DÉBORA
Meu mundo parecia que tinha desmoronado.
Se Drew contar pros meus pais eu estou acabada.
O que meus pais vão dizer ?
O que eles vão dizer se descobrirem que eu não só mais uma menina, que sou uma mulher, que eu estou desonrada?
Por mais que eu tenha feito besteira, eu não quero receber o desprezo do meus pais, do meu pai principalmente.
" Estou perdida. "
Sentei na cadeira, quer dizer tombei. O peso foi tão grande em cima de mim que eu não me aguentei. Minhas mãos começaram a suar, minha cabeça a rodar e meu corpo começou a ficar fraco.
— Débora? — escutei bem longe a voz da Empregada.
— oi — respondi vacilando.
Ela pegou um pouco de sal e me deu. Foi ai que eu melhorei um pouco, e criei alguns porcentos de força. Fui a caminho da escada.
Passei pelo corredor enorme até consegui achar o quarto que eu estava.
— Fê me leva embora. — pus a mão na cabeça por ter sentido outra tonteira.
— mais já? Não vai querer curtir a praia? Tomar um banho de bom dia comigo? — sorriu safado.
Levatou da câmara e veio pra perto de mim.
— Eu queria, mais como saí escondida de casa preciso voltar. — disse com as mãos no peitoral dele.
Rolo um beijo rápido, e eu fui botar minha roupa. Terminamos, me despedi de Ana e fomos.
Graças a Deus não era longe.
Nove minutos depois de uma velocidade máxima de carro eu estava em casa.
Bom, meu pai já saiu pra ir da a escola Bíblica da classe mais velha, só tem minha mãe e Andrew.
Com muita leveza, abri a porta e chequei, bom, lá em baixo a minha mãe não estava.
Ao subir as escadas, escutei minha mãe falando, e ela não estava no quarto dela, o som da conversa vinha do meu.
Ai meu Jeus Cristinho.
— Tabom Drew, quando ela sair do banheiro, pede ela pra vir aqui no meu quarto.
— Tá tia. — dava pra se ver o nervosismo na voz de Drew.
Me escondi na pilastra grossa que tinha no andar de cima pra que minha mãe não me visse. Com cautela entrei no quarto e Drew suspiro aliviado.
— sua maluca. — sussurro pondo a mão na testa.
— eu, te, amo. — sussurrei indo pro banheiro.
Tomei um banho demorado e relachante, frio porque estava calor.
Lavei a cabeça, hidratei meu corpo e me enrolei na toalha. Eram oito e vinte sete da manhã. Conserteza Drew foi tomar café da manhã com a minha mãe que deve ter cansado de me esperar. Botei um short soltinho branco e uma regatinha preta, deixei meu cabelo solto pra secar e desci.
— Se esqueceram de mim foi? — disse me aproximando.
— Que demora menina. — disse minha mãe.
— desculpa mãe, bença? Drew disse que queria falar comigo? O que é ? — disse sentando a mesa.
Eu não estava com tanta fome assim, havia comido um pouco com o Fê, mais como comida nunca é demais, nós come de novo.
— vamos fazer um almoço diferente hoje. Cintia vai vir comemorar o aniversário dela aqui. Vamos fazer um churrasco.
— A que legal. — disse de boca cheia.
— Você vai pra EBD Débora? — perguntou minha mãe. — fiz que não.— Então vamos Drew? — disse minha mãe.
— Vamos tia. — Levantaram os dois.
— Ajeita a mesa, guarda as coisas e lava a loçinha. Beijos, te amo. — Ela deu um beijo na minha testa e foi.
Parada sozinha, tava lembrando da noite maravilhosa que eu tive com o Filipe.
Não, Eu não me sinto arrependida.
Na Verdade estou me sentindo culpada por não me sentir culpada.
Bom, já ouvi pessoas dizer que se arrependeram, mais infelizmente ou felizmente não sei como falar, não estou arrependida.
Fiz o que minha mãe pediu e subi pro meu quarto. Liguei nas minhas séries e começei a assitir bebendo suco. Como dormir tarde e acordei cedo, meus olhos foram pesando e eu peguei no sono.
[...]
Acordei com uma falação vinda lá de baixo, olhei no relógio e marcava meio dia e doze.
Bom, devem estar preparando o almoço.
Como meu quarto estava sem ventilador e o ar -condicionado desligado eu estava suando, porque o segundo andar é de telha, fui tomar outro banho.
Botei um vestido vinho marcado na cintura e rodado, ele era um palmo e meio acima do joelho e de alcinha. Ele era de bojo e com decote coração. Deixei meus cabelos soltos, porque sim, molhei ele de novo pra mim ficar mais fresquinha. Terminei de me perfumar e desci.
Encontrei na descida da escada alguns membros da igreja, o Souza que é Marido da Cintia com o filho no colo, meu pai, e o João. Falei com os outros e fui na direção da rodinha do meu pai.
— Bença pai? Tudo bem meninos? — comprimentei cada um. — A que delícia de neném — peguei o meninão lindo do tio Souza.
— Estava com saudades menina. — disse o souza.
— Eu também tio. A Cintia mando qualquer dia eu ir lá ficar um tempinho c vocês. Qual é o nome dele?. — sorri pra criança.
— Anthony. Pode ir mesmo heim vacilona — semisserrou os olhos brincalhão pra mim.
— Porque vacilona? — cerrei o cenho. — Porque não vai mais a igreja. — fez cara de Óbvio. Beijei a testa do Thony e entreguei pro meu tio.
— Concordo. — disse meu pai.
— I, sai complô. — disse brincalhona.
— Eae Tio Jão? — fiz um toque de mão com ele. — A tia tatila tá linda com aquele barrigão. — sorri.
— você tem que ver os desejos malucos de grávida que ela tem. Sô Deus mesmo.
Rimos.
— Cadê minha mãe, pai?
— na cozinha.
— até mais tios. — eles sorriram e eu fui na direção da cozinha.
Chegando na cozinha encontro Drew, Alice, Tia Cecília, Tia Cintia, Minha mãe, e o Emanuel.
— eae dorminhoca? — disse cintia.
— Oi tia. — sorri fraco.
— pensei que nunca ia levantar. — disse minha mãe.
— i mãe. — Ela me passou um olhar feio e todos riram.
— Oi Débora. — sorriu cinicamente Emanuel pra mim.
— Oi — disse sem humor.
— Quando vai começar o trabalho filha? — disse Tia Cintia caindo na gargalhada com o resto da cozinha.
SÓ ME FALTAVA ESSA.
ME AJUDEM, COMENTEM, DEÊM ESTRELINHAS.
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A FILHA DO PASTOR
EspiritualDébora, uma jovem cristã de 17 anos resolve fazer escolhas contrária da palavra de Deus. Sua consequência é casar-se com um cara sem o ama-ló e ter sua vida arruinada por uma antiga namorada de seu marido.