DÉBORA NARRANDO
Hoje é o chá de revelação do Guilherme ou da Manuela.
Eu e o Filipe tinhamos inúmeros nomes e para nós, todos os nomes eram muito lindos. Mais pra decidirmos logo, resolvi fazer um sorteio de nomes e saiu esses nomes e nós amamos.
— Débora vai sentar. Seus pés estão enchados — disse Filipe com a voz cansada de quem está pra cima e pra baixo levando e trazendo as coisas pro chá desde cedo.
— Se você me mandar sentar mais uma vez eu vou dar um tapa na sua cara. — disse Já sem paciência.
— Calma minha Filha. — disse minha mãe passando pela sala com a caixa que chegou.
— Mãe, não me pede calma por favor. — sentei no pufe da sala. — por que aí que eu fico mais nervosa.
— Tá, tá, desculpa. — disse indo pra cozinha.
— cadê o meu sobrinho mais lindo, cadê? — disse Marcos entrando na sala.
— Tá aqui fazendo bagunça. — disse com a fala cansada.
Filipe passou pela porta da sala com as mãos nas costas reclamando de dor.
— sou apaixonado por esse barrigão. — disse Marcos se jogando no chão perto de mim.
— Deixa a minha mulher cara. — Disse Filipe já alterando o tom de voz.
Ultimamente qualquer coisa referente a mim é motivo pro Filipe ter um ciúmes do inferno e acaba ocasionando uma briga.
— Você só fez a criança, mais eu posso assumir ela e ser pai no papel bonitão. — disse desafiando o irmão.
— Marcos. — eu e Filipe falamos juntos. Mais Filipe disse num tom grave e nervoso e eu em um tom brincalhão.
— Para Marcos. — falei antes que Filipe chingasse Marcos. — Deixa seu irmão. — conclui.
— Ele é muito chato. — riu.
— Eu sei. — concordei. Filipe semiserrou os olhos pra mim. Mandei um beijo pra ele que o fez sorrir.
— Vai trabalhar. — disse Marcos.
— Marcos! — o repreendi.
— Tabom, tabom. — ele sorriu pra mim e beijou minha barriga. — vou ajudar o possessivo. — assenti rindo. Ele Me deu um beijo na testa e levantou. — qualquer coisa, grita. — gargalhei.
— Tabom.
— Nossa, essa casa tá uma loucura. — disse observando o entra e saí das pessoas. Me levantei do pufe com certa dificuldade e fui na direção daonde estavam montando o chá de bebê. Estavam incrívelmente um sonho em realização. Do jeitinho que eu quis. Tudo pra honra e Glória do senhor, que mesmo que eu não mereça tem um amor que não se mede por mim.
— Está gostando dona Débora? — disse Luanda que estava fazendo a ornamentação do chá.
— Tá incrível Luanda. Simplismente estou apaixonada por tudo. — disse passando meus olhos por cada detalhe. Minhas costas estavam latejando e eu estava com muito sono. Passei a mão pela barriga e o bebê deu um chute forte.
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A FILHA DO PASTOR
EspiritualDébora, uma jovem cristã de 17 anos resolve fazer escolhas contrária da palavra de Deus. Sua consequência é casar-se com um cara sem o ama-ló e ter sua vida arruinada por uma antiga namorada de seu marido.