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Cantar? Ele vai cantar? Pra mim? - penso e me sento novamente pra assistir aquela homenagem. Era a primeira que eu recebia algo assim, e ao ouvir o som de "Wanna Say - Kat Graham" eu simplesmente me emociono, a letra define exatamente esse momento, apesar de estar num ritmo calmo, quando ele começa cantar com aquela voz grave e sexy, me sinto ainda mais apaixonado por ele.

Tonight I'm gonna throw my past away
Hoje eu vou jogar fora o meu passado

Tonight I'm gonna live like my last day
Hoje eu vou viver como se fosse meu último dia

It makes me wanna say
Isso me faz querer dizer

Ele continua cantando como se estivesse em um show particular, e eu realmente estou amando essa performance toda pra mim, não consigo acreditar que isso está acontecendo comigo apesar de tudo de ruim que me aconteceu, mas está e eu não poderia estar mais feliz. Empolgado canto o refrão junto com Rob. Ele me chama e eu vou até ele, que me beija ao terminar a música.

- Gostou da surpresa Chris? - pergunta assim que separa seus lábios dos meus.

- Tá brincando, eu tô amando, mais não sei se meu coração aguenta mais emoções por hoje. - falo novamente com os olhos marejados.

- Emoções eu não sei, mas você ainda vai aguentar muita coisa hoje. - ele sorri safado, e eu dou um tapa em seu braço.

Safado. Meu safado.

Já era meia noite quando resolvemos ir pra casa, depois de cantar e dançarmos juntos várias músicas, tive uma crise de risos após ele cair tentando dançar frevo, com a rosa ao invés de uma sombrinha.

Ao sairmos ele passa o braço envolta a minha cintura, já que era tarde e não tinha ninguém nas ruas e saímos, passamos então perto da entrada do parque abandonado, o lugar onde eu costumava ir, mas a algum tempo não vou lá, tem pouca iluminação, mas eu conheço esse lugar melhor que ninguém, já passei horas ali, então puxo Rob pra entrarmos pelo meio bosque que o escondia como se fosse um muro natural.

Rob se senta no que restou de uma gangorra, apesar de destruída a tábua da gangorra continua intacta. O brinquedo fica escondido atrás de uma parede falsa de madeira, eu me sento em seu colo de frente pra ele, a tábua range um pouco pelo peso combinado e por não ser usada com freqüência, mas já estamos muito ocupados nos beijando pra nos preocuparmos com isso.

Sinto o pau de Rob enrijecer embaixo de mim, eu contraio a bunda, e sinto que o pau dele pulsa forte com o meu carinho, desço minhas mãos e as coloco dentro da camisa dele, acariciando seus mamilos quentes, ele geme instantaneamente, e morde o meu lábio em resposta, coloco a mão em sua nuca, e puxo de leve o seu cabelo, ele levanta minha camisa e a tira, rebolo encima de seu pau duro, e ele só parece crescer, desço do colo dele e tiro minha calça juntamente com a cueca, e subo encima dele de novo, enlaço seu pescoço com meus braços e o beijo novamente, me levanto um pouco sem sair do colo dele, e abro o zíper da calça dele, puxo a cueca e aquele pau magnífico pula pra fora, nos beijamos e ouço um barulho de preservativo sendo aberto, assim que ele termina sobe a mão pelas minhas costas me causando arrepios, encaixo a cabeça do pênis agora tão familiar em minha entrada e desço devagar, engolindo aquela tora magnífica, gemo assim que sinto os pelos pubianos em minhas nádegas, espero a pouca dor ir embora e começo a cavalgar em cima dele, e ele começa a se movimentar também, o pouco movimento da tábua nos favorece, e entramos num ritmo frenético, nossa sincronia é incrível, os gemidos dele se intensificam e eu diminuo a velocidade dos meus movimentos ao sentir meu limite se aproximar, ele segura meus quadris e enfia fundo, eu sinto seu pau inchar dentro de mim, e gozamos juntos enquanto o beijo mais uma vez.

- Foi incrível. - ele fala sem fôlego.

- Sempre quis fazer assim, um com roupa e o outro sem. - respondi ofegante e sorri.

- Você é muito gostoso Chris, muito gostoso e meu.

- Você também é uma delícia. - mordo a orelha dele que ri, desço do colo dele e visto minha roupa.

- Vamos meu amor? - pergunta todo carinhoso.

- Vamos sim. - e então vamos pra casa.

°°°

Nos despedimos e entramos em nossas casas, subo direto pro quarto e entro no banho, saio visto um moletom e me deito, mas me lembro do presente e resolvo abri-lo. Pego o embrulho e o abro, mas encontro outra caixa dentro toda vermelha com detalhes dourados, minha curiosidade só aumenta, e eu a abro também e o que encontro dentro é uma caixinha aveludada de uma joalheria.

Não acredito.

Abro e encontro um anel de ouro com uma única pedrinha brilhando discretamente, ao olhar a parte de dentro do anel, vejo o nome Robert gravado e um simbolo do infinito, junto com um coração, só percebo que estou chorando quando minha visão embaça.

Será que é um sonho? Se for que eu continue sonhando meu Deus.

Coloco o anel no dedo e coloco a mão na frente da cara, e fico observando ele brilhar movendo a mão em todos os ângulos possíveis, nesse momento meu celular apita e quando vejo é uma mensagem do meu namorado. Soa tão diferente a palavra em minha mente que a repito várias vezes.

Provavelmente você já abriu o meu presente, e espero que tenha gostado, e que não se zangue comigo pela brincadeira. Tenho uma igual com seu nome. Boa noite meu Amorzinho. Sonha comigo.
Reviro os olhos pro amorzinho, mas não posso evitar o sorriso que toma conta do meu rosto.

Idiota.

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Bjos.

Doce Vizinho. (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora