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Rob Pov.

Eu não gosto nada da idéia do Christian está trabalhando no escritório daquele monstro, e o pior de tudo, junto com ele, sendo o secretário dele, me lembro muito bem o que aconteceu comigo quando eu trabalhava com esse homem, mas agora é diferente, é o meu namorado que está sob comando do famoso Sr. August deVil, e ele já sofreu demais, ele me conquistou desde o primeiro dia que eu o vi naquele cinema com cara de medo, senti que precisava protege lo, e se August se atrever a bancar o engraçadinho pra cima dele, ele vai conhecer quem é Robert Steal. Eu vou pessoalmente busca lo todos os dias no escritório, só pra garantir que ele não precise das "caronas" desse senhor. Inclusive estou parado em frente ao escritório, esperando ele sair, estou com tantas saudades dele, não pude vê lo durante todo o dia.


Porra, como ele está lindo nessa roupa formal. - penso ao velo sair do escritório e fazer cara de surpreso ao me ver. Depois de um abraço apertado abro a porta pra ele e entramos no carro. Ele não parece ter se abalado com a falsa arrogância de August, então nos beijamos.

E caralho que beijo gostoso esse garoto tem. - penso assim que senti a mão dele apertando meu membro já rígido - o efeito dele sobre mim é imediato.

Chris Pov.

- Vamos pra casa senão te como aqui mesmo. - ele fala separando os lábios dos meus.

- Eu ia adorar, mas hoje não, ainda tô meio dolorido de ontem Rob, você é enorme meu amor. - respondo me ajeitando no banco do carona pra enfatizar e ele ri orgulhoso, e então dá a partida no carro.

- Onde você está me levando, Rob? - pergunto assim que ele segue por uma rua diferente.

- Numa lanchonete meu bem, como você acha que mantenho esse corpinho? - e passa a mão no corpo tentando ser sensual. Não aguento e solto uma risada.

- Também estou com fome, mas preciso mais de um banho. - respondo ainda rindo.

- Mas comer vem em primeiro lugar. Vamos. - ele para o carro e descemos, pedimos dois cafés, e duas fatias grandes de bolo de cenoura com chocolate.

- Obrigado, Rob. - passo o dedo no chocolate e passo no nariz dele.

- Por nada Chris. - ele faz o mesmo mas passa todos os dedos e borra todo o meu rosto, e cai na risada, eu apenas o olho sério, mas imagino a cara que eu faço, já que estou todo sujo, ele já não se aguenta de de tanto rir, e todo mundo já tá nos olhando e rindo também de mim.

Eu vou te matar, Robert. - penso e me limpo com vários guardanapos usando o celular como espelho.

Depois de quase uma hora, finalmente terminamos nosso café da tarde e vamos pra casa.

- Vamos sair hoje a noite meu lindo? - ele pergunta assim que saímos do carro já em casa.

- Hoje não bê, preciso conversar com minha mãe hoje. - respondo e não posso evitar ficar tenso, mas eu preciso contar tudo a ela.

- Tudo bem, porque seu whatsapp não aparece aqui? - ele pergunta pegando o celular do bolso.

- Por que o whatsapp eu uso com outro número - pego o celular dele e salvo o contato do whats - prontinho, me manda mensagem mais tarde pra eu te contar o que aconteceu na conversa com minha mãe. - e entro em casa.

Rob Pov.

O que será que ele tem de tão importante pra conversar com a mãe dele? Será que é sobre nós? Espero que não, não acho que ela aceitaria bem. Mas se for eu vou estar aqui pra ajudar ele sempre.
Mais tarde chamo ele no whats pra saber como foi a conversa.

Preciso de um banho, e entro em casa também.

Chris Pov.

Minha mãe já chegou do consultório, e tá sentada no sofá, assistindo um filme que esta passando na fox.

- Mãe, cheguei. - falo dando um beijo demorado em sua testa.

- Que bom filho, e como foi? - ela pergunta voltando a atenção pra mim.

- Foi tranquilo mãe, mas o Sr. August é muito chato, mas eu não vou desistir, vou subir e tomar um banho depois desço de novo, preciso conversar um assunto importante com a senhora. - falo sério e ela apenas assente com a cabeça e volta a assistir o filme.

Demoro o máximo no banho, preciso de toda a coragem possível, pra falar pra ela. Contar tudo pra ela vai ser difícil, mas eu preciso.

É melhor que ela saiba por mim, que pelos outros. - penso já na escada, ela desliga a televisão assim que me vê descendo.

- Diga filho, o que é tão importante que precisamos conversar? - ela parece curiosa e um pouco apreensiva.

- Preciso que a senhora me escute mãe... - paro de falar por um momento.

É agora ou nunca. - penso e me sento no sofá vazio de frente pra ela.

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Próximo capítulo em breve.
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Beijos.

Doce Vizinho. (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora