Rob Pov.
Estou na sala um pouco emburrado quando Chris desce a escada arrumado pra sair, e eu não tenho ideia de pra onde ele vai. Decido esperar que ele me fale, mas como isso não acontece eu mesmo acabo perguntando. Acabamos nos desentendendo mais uma vez, desde ontem não estamos nos falando, e mesmo ele não me dizendo, sei que ele tá chateado, desde a cena que a Rebecca armou e ele viu tudo, mas apesar disso não sinto vontade nem estou disposto a pedir desculpas, não fiz nada de errado mesmo.
Ele tá indo pra uma festa, e depois da nossa discussão acaba saindo visivelmente chateado. Assim que ele sai, me levanto e corro pro quarto, entro no banheiro e tomo um banho rápido. Visto a primeira roupa que eu pego no guarda roupas e saio atrás dele.
Se ele acha que eu vou deixar ele me fazer de bobo, ele nunca esteve tão enganado.
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Chego na festa muito tempo depois de ter começado, não sabia onde ficava e levei muito tempo pra encontrar, mas encontro um rapaz que vinha pra festa e ele vim com ele, agora estou sentado numa poltrona afastada e meio escondida pelas pessoas que dançam e conversam entre si, o observando dançar. Levo apenas alguns minutos pra perceber que ele tá alterado, quase bêbado, minha surpresa dura apenas um segundo pois ele me vê e sorri cínico.
Descarado.
Depois de um tempo dançando sozinho, um cara começa a dançar próximo demais e a sarrar nele, no meu namorado. Sinto meu sangue subir e esquentar, não consigo me controlar ao ver um sorriso de deboche se formar no rosto do sem vergonha, e acabo quebrando a cara dele na porrada e levo uns bons socos também.
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Saio da festa arrastando o Chris pelo braço, não vou deixar ele continuar numa situação assim, apesar de estar magoado por ele ter feito isso comigo, tenho consciência de que ele bebeu, o que significa que o efeito dos remédios foram anulados, e a qualquer momento ele pode acabar passando mal. Ele se debate querendo se soltar de mim, mas eu não deixo com que ele se solte, eu o amo demais pra simplesmente abandonar ele aqui sozinho e bêbado na praia. Quando já estamos longe o suficiente da festa eu o solto.
- Rob? - ouço ele me chamando depois de um tempo, mas ignoro e continuo andando.
- Rob? - ouço a voz dele mais baixa, parecendo cansado, mas não vou cair nesse joguinho dele, não vou aceitar só um simples pedido de desculpas e esquecer tudo, também tenho meus sentimentos e ele os magoou. Estou perdido em pensamentos quando percebo que ele não chamou mais nenhuma vez e nem estava me seguindo.
Não acredito que ele voltou pra'quela maldita festa. - penso já correndo de volta em direção a festa, sinto meu coração pulsar fraco e depois rápido demais, meu sangue gela nas veias e sinto minha pele pinicar, tudo de uma vez ao ver ele caído no chão desacordado.
Merda.
Como eu pude ser tão idiota.
Ele me chamou porque não se sentia bem, e eu o ignorei, se algo sério acontecer não vou me perdoar jamais.
- Chris? - chamo desesperado e me jogo de joelhos ao lado dele.
- Chris? Por favor, acorda. - imploro já entrando em pânico, e sem saber o que fazer pra reanima-lo. Lágrimas começam a descer involuntariamente pelo meu rosto, não acredito que isso tá acontecendo de novo.
Olho ao redor procurando por alguém ou algo próximo que possa me ajudar e por sorte encontro uma garrafa de vodka vazia, mas o cheiro de álcool é quase sufocante, aproximo o gargalo do nariz dele, e depois de alguns segundos inalando o cheiro forte ele vai voltando a si com uma careta pelo cheiro forte, até que abre totalmente os olhos e sorri ao me ver, meu sorriso se abre instantaneamente.
- Como você está se sentindo? - pergunto secando as lágrimas.
- Bem, só meus pulsos que estão doendo pra caramba. - ele responde com uma careta de dor, e eu rio.
- Vem amor, vamos pra casa, lá você toma seu remédio. - o ajudo a se levantar e em seguida o pego nas costas, ele não queria, mas ao ver que a alternativa é joga-lo no meu ombro ele acaba cedendo. Tento dar alguns pulinhos com ele nas costas e ele ri do meu fracasso ao tentar fazer isso.
- Eu te amo. - falo ao sentir uma necessidade enorme de dizer essas palavras a ele.
- Eu sei que sim, mas por que você aceitou o selinho da Rebecca? - ele pergunta e eu resolvo contar a verdade, mentir só vai prejudicar nosso namoro.
- Ela é minha ex, e pediu pra voltarmos. - respondo cauteloso, e ele fica em silêncio, por um longo tempo.
- Mas você não vai, não é? - ele pergunta com uma voz embargada.
- Mas é claro que não. - respondo rápido sem nem pensar, não consigo vê-lo mas sinto seu sorriso nas minhas costas e não posso evitar sorrir bobamente também.
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Obrigado por lerem amores.
Continuem acompanhando a história, e não se esqueçam de votar e comentar a vontade, beijos.
AMO VOCÊS.PROXIMO CAPÍTULO TEM CENA HOT, ENTÃO SE VOCÊ NÃO GOSTAR JÁ FIQUE ATENTO PRA PULAR A CENA.
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Doce Vizinho. (ROMANCE GAY)
RomanceNÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 16 ANOS. CONTÉM CENAS FORTES, DE VIOLÊNCIA E ABUSO SEXUAL. Oiie gente, esta que vos fala é a autore desse livro. Antes de tudo eu quero agradecer a vocês por lerem e acreditarem na minha obra, ou eu não estaria aqui...