-Você seria a babá da minha filha por duas horas, durante a semana, após seu expediente na empresa.
Olho pra ele tentando entender. Como pode essa informação não está na pesquisa do Google? Uma filha? Meu deus! Isso dobra mais ainda a sua dor.
Ele fica me olhando, analisando minha reação, no qual eu não tenho. Fico parada, refletindo tudo o que disse.
-Eu não sabia! – é só o que eu consigo dizer.
-Eu percebi. - ele diz com um sorrisinho brincando em seus lábios levemente rosados.
-Qual a idade dela? – pergunto curiosa.
-Três anos. – responde.
-Sinto muito pela sua esposa. – ele abaixa a cabeça e suspira.
-Como eu disse, dói muito, mas a minha princesa tem me ajudado muito. – ele diz e um sorrisinho de canto de boca aparece junto com um brilho no olhar.
-Mas me diz, como eu faria? Me explica. Por favor! – peço a ele
-Minha filha tem a mim, Jennifer e a Carla, minha ex madrasta. Como todos nos trabalhamos, ela acaba não saindo ou se divertindo como deveria. – informa e já estou entendendo.
-Humm – "digo" mostrando que estou entendendo onde o rumo dessa conversa está indo e estou gostando, pois amo crianças.
-E é aí que você entra. – ele diz.
-Aceito, mas o que exatamente eu faria?
-Você faria tudo o que precisar dentro de duas horas. Banho, janta, conversa de meninas. – ele fala serio. – não levo muito jeito com isso, mas me esforço muito. – fala coçando cabeça, me fazendo rir.
-Eu vou adorar e confesso que faria mesmo se não me pagasse. Amo crianças e três anos a tornam melhores ainda. Nessa fase elas falam tudo o que pensam. – falo sorrindo, pensando em como vai ser divertido.
-Mas com uma condição. - Falo e ele ergue uma sobrancelha.
-Se você não estiver satisfeito, me avisa que vou entender e ser grata a você, já que está deixando em minhas mãos seu bem mais precioso. – falo e ele sorrir de um jeito carinhoso.
-Que bom! Fico feliz com isso. – confessa.
-Podemos falar de salário? – indaga e concordo, fingindo não estar constrangida.
-Você vai receber o dobro do que recebe aqui na empresa . O que acha? – ele fala, me deixando chocada com o valor.
-O que? É muito dinheiro. – falo sabendo que preciso do dinheiro, mais não quero dever favor.
-Não concordo. Como você disse, irá cuidar do meu bem mais precioso. – explica.
-Mas... – tento discutir valor o salário
-Está resolvido! -fala finalizando o assunto.
-Você se incomodaria se eu te apresentasse a ela hoje? – pergunta
-Não, claro que não. Me passa o endereço, que te encontro la. – falo e ele me olha enrugando a sobrancelha, negando com a cabeça.
-Você vai comigo, pega suas coisas. – fala no modo dominante.
Pego a bolsa em minha sala e o sigo para o elevador, que me dá passagem e entra depois. Caminhamos até seu carro, passando pelas pessoas e ainda não acredito que estou andando lado a lado com o dono das empresas Blakes's. Entrando no carro com um senhor de cabelos brancos dirigindo.
-Boa noite, senhor! Boa noite, senhorita! - o senhor nos cumprimenta educadamente
-Boa noite! - respondemos juntos.
-Pra casa senhor? - o senhor pergunta e Antony confirma sem muita conversa.
-Vou te falar um pouco sobre a minha filha. O nome dela é Anne Blake. - diz passando informações.- Tem três anos e é um pouco...agitada. - fala o final pensativa, procurando as palavras. Será que ela é mimada demais, daqueles tipos de crianças que só os pais suportam? Acho que não.
-Ela deve ser agitada, por que não tem ninguém pra gastar energia com ela. - falo e ele reflete.
-As vezes a neta de um funcionário fica com ela, mas é raro. - fala e eu fico com dó da menina. Sem mãe e sem amigas.
O carro para em frente a uma grande casa, casa não, mansão por que é enorme. Ele digita o código no portão, contendo vários números, que se abre e entramos. O quintal é enorme e todo gramado, tudo lindo demais.
-Ei meu filho, tudo bem? - Uma senhora fala.
-Boa noite Carla, essa é Lara Boldrini. – ele a cumprimenta e me apresenta, que me ela espantada. Estranho isso.
-Olá, senhorita Boldrini. – me cumprimenta parecendo abismada ao vê-lo com alguem ou será por ver uma mulher ? Já que Jennifer disse que ele não se envolve com ninguém.
-Olá Carla, pode me chamar de Lara. – falo gentilmente, dando liberdade e ela sorrir.
-Onde ela está? – Antony pergunta sem enrolação, com seu tom de voz serio.
-Na sala com o seu Geraldo. - responde.
Ele caminha até a sala, me chamando para acompanha-lo e tapa os olhos de uma pequenina que está de costa pra gente sentada no sofá.
-Quem é que está aqui? - ele pergunta e me surpreendo com a mudança em seu tom de voz, já que está mais dócil e ela se joga nos braços do pai.
-Papaaai! – ela diz e beija o rosto dele.
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Ei meninas, gostando? votem pra eu saber.. Beijoos!
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O amor cura
Romance*Atenção! Contém palavras de baixo calão, alem de sexo explícito! Focada em salvar sua mãe de um câncer, Lara Boldrini de 24 anos se vê sem tempo para aproveitar sua idade, assim com para o amor. Ela decide ir para Nova Iorque tentar a sorte e a...