Saímos do cemitério calados e fomos para o meu apartamento. Minha tia e meu primo vieram com a Ju no carro do Felipe. Chegamos e fomos direto para o banho, vestindo em seguida o baby doll e um roupão por cima.Vou para a sala e a Ju disse que iria ficar no Felipe, assim minha tia pode ficar no quarto dela. Depois de um longo abraço, a agradeci e ela vai para a casa do Felipe com sua mochila recheada de roupas nas costas.
-A senhora vai ficar no quarto da Ju de novo, tia. Ela vai passar uns dias com o namorado. -falo me levantando pronta para voltar ao quarto.— Pode ficar a vontade pra fazer o que quiser na cozinha ou sair para uma volta, vou pra cama dormir.
- Você precisa se alimentar, não pode ficar assim, Larinha. – fala com o apelido carinhoso de infância.
-Ela vai se alimentar, mais tarde nós comemos alguma coisa. – Antony fala tranquilizando minha tia com um sorriso e fomos para o quarto.
Tiro o roupão, ficando apenas com o baby doll e deito na cama. Antony fica só de cueca boxer e liga o sistema de som, se deitando comigo.
-Baby, se você quiser ir ficar com a Aninha, não se sinta preso. Ok? – falo deitando no peito dele.
-Por que, quer ficar sozinha?
-Não! Sem você eu estaria desesperada, mas pensei que quisesse ficar com ela.
-Quando sua tia for embora vamos pra minha casa e ficamos lá um tempo, o que acha? – pergunta e apesar de ficar aqui, gosto mais de ficar la com os dois.
-Tudo bem! – concordo e dou um selinho nele, voltando a minha posição e me aconchego.
Inevitavelmente, choro baixinho e ele fica alisando meus cabelos, que acabo dormindo.
***-Baby, acorda. – fala fazendo carinho em meu rosto
-Hmm, que foi, baby? – pergunto ainda sonolenta.
-Você precisa comer, sua tia deixou uma sopa pra nós antes de ir dormir.
-Amanha eu como, Baby. – falo virando pro outro lado querendo voltar a dormir.
-Levanta, meu amor. Precisa comer, depois deixo você dormir. – fala atencioso.
-Você dormiu? – pergunto preocupada com ele, pois está tarde e ele sorrir de lado.
-Com tudo acontecendo e ainda se preocupa comigo? – indaga sorrindo.
-Você e Aninha são as pessoas mais importantes pra mim. É claro que me preocupo com você. – falo e ele beija minha testa.
Chego na cozinha, ja começando a esquentar a sopa e assim que ferve faço meu prato e o dele. Sentamos no balcão da cozinha e olho a hora no microondas, vendo que é 01:00 hr da manha.
-Estou com saudade da Aninha. -falo trazendo a colher na boca.
-Eu também, vamos peço para buscarem ela. -fala entre as colheradas.
Lavamos tudo o que sujamos, inclusive a panela da sopa e quando acabamos fomos pro quarto tomar banho, deitamos e assistimos um filme, mas no meio eu dormo.
Ouço a porta do quarto fazer barulho e acordo assustada, mas assim que olho, vejo minha mãe com os braços estendido a mim, com a mesma imagem de antes da doença. Seu rosto está corado, seus cabelos esvoaçante e sedosos moldam seu lindo rosto, assim como seu sorriso. Tento dizer a ela o quanto a amo, mas não consigo, tem um pessoa rindo muito alto. Olho para o lado vendo o Antony e a Ellen se agarrando, começando a chorar com a traição. Choro e grito pra minha mãe me ajudar e nada.. mãããe me ajuda. Quanto mais eu a chamo, mais ela se afasta e fala: Seja forte!.. Mãããe...
-Baby, acorda, baby. – Antony fala, me balançando devagar e acordo o olhando assustada, o abraçando ao perceber que tudo era um pesadelo.
-Não me abandona, baby. Não me deixe. – peço chorando ainda impressionada.
-Shhhh... foi só um sonho, não vou te deixar! – fala me acalmando
-Foi tão real. –falo baixinho envergonhada.
-Quer falar do sonho? – pergunta e faço que não com a cabeça ainda tímida.
Olho a hora no despertador do criado mudo, vendo que ja são são 8:00hrs e decido levantar para tomar banho, sentindo sua presença logo atras de mim. Tomamos nosso banho juntos e depois que saio visto short curto coladinho ao corpo, com um top branco, olho pro Antony o vendo com a sobrancelha erguida.
-Que foi? – pergunto sem entender.
-Vai andar pela casa assim com seu primo aí? – pergunta e sorrio dando um beijinho nele. Coloco a camisa dele por cima, ficando um vestido e olhando para ele.
-Assim está bem melhor. – fala me abraçando e cheirando meu pescoço. Sorrio com isso e fomos pra sala
-Bom dia! – minha tia fala vindo da cozinha, colocando o café da manha na mesa.
Bom dia! – Antony e eu respondemos juntos e sentamos todos a mesa, começando nosso café.
-Tia, quero conversar com a senhora. Se eu a ajudasse, gostaria de morar aqui em Nova Iorque comigo? Seria muito bom ter a senhora aqui. - pergunto passando manteiga no pão.
- Obrigada pelo convite, minha filha. Seria bem divertido ficar com você aqui, mas eu gosto mesmo é do silencio, dos meus bichos, por isso que sua mãe nunca quis vir para cá. Nós nascemos naquela cidade. - Responde com toda a sua simpatia.
-Tudo bem, tia, eu entendo. Sobre a casa da minha mãe... – aceito sua opção, mas ela me interrompe.
-Se quiser, eu fico encarregada em vende-la pra você. - fala sendo a fofa de sempre.
-Minha mãe falou que a casa é minha, que é pra eu focar na minha felicidade, mas ela está aqui. — falo olhando pro Antony. — Então.. eu quero que a senhora fique com a casa. Sei que ela não é luxuosa, mas ali ficaram todas as minhas lembranças. Quero que fique com alguém tão especial quanto minha mãe foi. – falo calmamente e ela chora ao ouvir, já que mora na casa.
-Mas você não tem casa, Larinha. – fala entro o choro.
-Não se preocupe comigo. Eu posso trabalhar e comprar uma um dia. – falo indo até ela para um beijo e abraço.
-Obrigada, minha filha. Sua mãe sempre falava que você era o orgulho dela. –fala e sorrio com vontade de chorar.
-Não se preocupe. Eu vou continuar mandando dinheiro pra ajudar a senhora com as despesas básicas do mês. -falo oferecendo meu apoio, pois meu primo vive trocando de emprego.
-Não precisa mais, Larinha. Vou continuar com minhas lavagem de roupa e também posso pegar crianças para olhar.
-Faço questão, tia. Se algum dia fui motivo de orgulho a minha mãe, quero continuar sendo. - responde decidida e ela sorrir agradecendo.
Apesar de eu insistir em ela ficar mais tempo, ela disse que quer ir embora após o almoço. Eu disse que ela podia ficar mais, mas ela não quer ficar muito tempo longe de casa e acabei concordando.-Muito bonito o que fez, baby. – Antony diz deitando e me chamando pra deitar com ele.
-Ela merece! Ficou todos esses anos dando apoio a minha mãe. Isso é o minimo que posso fazer. – explico feliz em ajuda-la.
-A noite vamos pra sua casa? Quero ver a Aninha. – falo e ele sorri concordando.
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bjoos meninas!
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O amor cura
Romance*Atenção! Contém palavras de baixo calão, alem de sexo explícito! Focada em salvar sua mãe de um câncer, Lara Boldrini de 24 anos se vê sem tempo para aproveitar sua idade, assim com para o amor. Ela decide ir para Nova Iorque tentar a sorte e a...