Bônus Antony Blake
Acordo sentindo ela se mexer, assim como faço todas as noite e olho pra pessoa que tem me feito o homem mais feliz do mundo. Com ela sinto alegria de viver, como se os problemas do dia-a-dia fossem insignificantes, mas nem sempre foi assim.
Minha vida nem sempre foi boa como agora, ja que passei por varias coisas que fariam qualquer marmanjo chorar, como o abandono da minha mãe, a morte do meu pai e da Emily.
Conheci a Emily pela Jenny, pois as duas eram amigas e anos depois estava a pedindo em casamento, junto com a compra da empresa. Eu estava feliz, até descobrirmos o câncer, que veio para nos fazer sofrer por vários anos e em uma das remissões, decidimos tentar o nosso filho ou filha. Nunca tinha me sentido tão feliz, somente com a ideia de ser pai.
Como sempre acontecia, minha felicidade tinha um tempo de validade, o câncer voltou quando Emily estava de 5 meses de gestação, nos causando medo. Ficamos alguns dias devastados com a noticia e recomeçamos o tratamento que não era o melhor devido aos custos e dessa vez não podíamos entrar com toda a potencia da medicação devido a gravidez.
Apesar disso, nossa filha nasceu saudável como um milagre, todos ficaram surpresos e foi uma alegria, mas após um mês que tínhamos a Aninha em nossos braços, Emilly não resistiu, para o meu total desespero.
Ela me fez prometer que eu seria feliz, mas por muito tempo não consegui. Me fechei pro mundo e nem a Jenny conseguiu me tirar dele com toda sua alegria de viver. Eu era ignorante, frio e pra completar, as pessoas que me rodeavam no meio profissional não eram as mais confiáveis. Eram interesseiras, dissimuladas e assim fiquei por três longos anos, até uma linda mulher entrar em minha sala querendo emprego.
Me levanto para ir ao banheiro, sentindo um leve sorriso brotar em meus lábios e quando a olho dormindo, sinto vontade de acorda-la com beijos.
Era estranho, ela me intrigava com seu olhar, me olhava nos olhos, me sentia intimidado com tamanha sinceridade que emanava dela. Via tristeza em seus olhos, mas também vi neles uma menina doce e que precisava ser protegida. Não conseguia parar de pensar nela, quando a via meu coração saltava igual de um adolescente, não me reconhecia mais, nem na época da Emily foi assim.
Aquilo estava me deixando louco, não saber ao certo o que sente, não é muito agradável, trás inseguranças. Ela estava sofrendo com a doença da sua mãe, eu queria ajudar a diminuir esse sofrimento então trouxe a dona Elizabeth pra nova York. A intenção era fazer uma surpresa pra ela, dando a mãe todo recurso disponível para ajuda-la contra o câncer, mas a surpresa foi minha ao vê-la entrar em minha sala querendo que eu a abraçasse. A envolvi com meus braços fechando meus olhos para aproveitar o momento e pude sentir algo invadir meu coração.
A levei pra ver a mãe e ela adorou a surpresa. Estava decidido! Precisava conversar com ela, abrir o jogo e foi isso o que eu fiz. Disse tudo o que eu pensava, inclusive que queria descobrir junto a ela quais eram meus sentimentos e para a minha surpresa ela disse que sentia o mesmo por mim. Meu coração parecia que ia explodir de alegria e a beijei. No beijo, sentindo sua doçura e sua intensidade, puder saber que estava no caminho certo.
Sentia que algo em mim estava mudando para melhor, mas eu ainda tinha medo. Queria ter certeza do que estava sentindo pra não machucá-la, mas eu tinha uma certeza, a queria junto a mim.
O tempo foi passando e cada minuto a mais com ela minha certeza ia aumentando. Eu a amo! Minha vontade de protege-la e amar crescia como mato em tempo chuvoso.
Volto para a cama e assim que deito ao seu lado, ela imediatamente se aconchega mim, como se precisasse disso para viver. A observo e suas curvas, assim como seu rosto chama a atenção dos homens, mas não conhecem o lindo coração que ela tem. Sou feliz ao seu lado como nunca me fui e apesar do medo que senti após a morte da dona Elizabeth, ela não se entregou a depressão, se dedicando ainda mais a Aninha e a mim.
Armei tudo na semana passada pra pedi-la em casamento hoje. Eu estava nervoso, mas tinha certeza do que eu queria, não vejo minha vida sem Lara Boldrini. Nosso jantar e nossa dança no meio do salão a deixaram feliz, mas assim que me ajoelhei para fiz o pedido, vi em seus olhos o mesmo amor que tenho em meu coração, transbordando em seus olhos.
Ela aceitou e encheu meu coração de felicidade. Trouxe-a pra uma cobertura que tenho, a deixando encantada com a vista da cidade através do vidro e eu feliz em ter a Lara como minha vista.
A amo demais! Sinto um aperto em meu coração só em pensar em perdê-la. O som das suas gargalhadas é uma delicia de ouvir, o jeito que ela me olha me acalma e quando está excitada sorrir diferente, ela nem percebe, mas eu sim.
Eu sei que amava a Emily, mas hoje vejo que era um amor diferente. Queria protegê-la, cuidar, a queria bem e acho que a inércia da vida nos uniu, mas sinto como se fosse uma espécie de amor fraterno.
Um dia a Jenny disse, enquanto conversávamos, que o brilho no olhar que eu tinha ao falar da Lara, ela nunca tinha visto em mim. Nem quando eu estava com a Emily e isso me fez refletir. Eu amei a Emily, mas o amor que sinto pela Lara é inigualável.
Sinto ela se aconchegar em meu peito como uma gatinha, olho pra ela e ainda está dormindo. Adoro essa sensação de tê-la em meus braços e assim durmo feliz!
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Um pouquinho desse lindo ... bjim!
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O amor cura
Romance*Atenção! Contém palavras de baixo calão, alem de sexo explícito! Focada em salvar sua mãe de um câncer, Lara Boldrini de 24 anos se vê sem tempo para aproveitar sua idade, assim com para o amor. Ela decide ir para Nova Iorque tentar a sorte e a...