-Ju acorda. – a chamo e ela levanta num pulo, me fazendo rir do seu desespero.-Que porra é essa? Por que não me deixa dormir se vou entrar mais tarde no bar? – pergunta visivelmente puta de raiva comigo.
Sextas, sábados e domingos ela entra mais tarde no bar, saindo só de madrugada.
-Quer ir comigo no hospital agora? Consegui trocar os horário de visitas, assim dá pra você ir vê-la. – pergunto e ela sorrir.
-Claro amiga, vou me arrumar. – fala e pega sua toalha, indo para o banheiro.
Hoje eu não vou correr, vou visitar minha mãe e tentar matar a saudade acumulada que estou dela, com muitos beijos e abraços. Visto saia lápis preta com um falso transpassado na frente, blusa cinza a colocando por dentro da saia e scarpin preto em vinil. Cabelos soltos, que fiz questão de fazer baby liss e uma make bem feita para o trabalho, destacando meus olhos, afinal hoje é sexta feira. Uhuu!!
Saímos as duas de braços dados pro metrô e estou ansiosa pra ver minha mãe. Fomos conversando algumas bobeiras e em outra hora, nas coisas boas que estão acontecendo, até chegarmos lá. Como ainda é bem cedo, o hospital está vazio no quesito visitas e entramos no quarto, vendo minha mãe tava saindo do banho.
-Bom diaa! – falo baixinho assim que entro, notando a enfermeira ajudando ela a se vestir.
-Pode deixar que eu a ajudo, linda. – falo pra enfermeira sorrindo e muito feliz.
-Ei tia, está melhor hoje? – a Ju pergunta, enquanto a ajudo vestindo seu vestido larguinho.
-Ei, filha postiça. Estou me sentindo menos fraca, não sei o que me deram, mas quero mais. – fala nos fazendo rir.
-A senhora está comendo direitinho? -Pergunto preocupada e ela balança a cabeça que sim.
- Esse hospital está me tratando como se eu fosse uma rainha, me dando do bom e do melhor. Agradece ao Antony por mim. - fala sentada na poltrona ao lado da cama e eu concordo sorrindo em saber que está sendo bem tratada.
Ficamos batendo papo por meia hora, entre risadas, beijos e muitos conselhos. Minha hora de ir trabalhar chega e saio do quarto deixando a Ju para trás, decidindo fazer companhia para minha mãe.
-Eu te amo sabia? Obrigada por ficar com ela!
Mando mensagem pra Ju, pois alem de ser uma ótima amiga, ela é um excelente ser humano. Recebo sua mensagem de volta que diz: "Me paga um salgado que estamos quites." rio com a mensagem, enquanto caminho para fora do hospital e pego um taxi, rumo a empresa.
-Toc toc – jenny entra em minha sala simulando uma batida na porta.
-Ei, amiga. Bom dia! – a cumprimento com um beijo no rosto.
-Ótimo dia você quer dizer, né? – fala rindo e entendo que ela está falando sobre o Antony e eu.
-Ele te contou? -Pergunto tentando segurar um feliz sorriso.
-Sim! Ele está tão feliz que vim aqui te agradecer por isso. — fala e me abraça. —Há muito tempo não o via assim, amiga. Torço pra que dê certo.
-Obrigada, amiga. – agradeço sorrindo.
Começamos a trabalhar com ela me passando o que tenho que fazer, aproveitando para me dar dicas de como me comportar quando a reunião for de grande porte. Dez minutos depois Alice me chama ao telefone, pedindo para que eu vá até a sala do Antony. Logo penso que posso ter feito algo de errado, já que pela manha é a Jenny quem resolve assuntos com ele e eu a tarde. Aflita, bato e entro apos autorizada.
-Ei, bom dia, mandou me chamar? – falo devagar, o vendo se levantar de sua cadeira, vindo em minha direção e vou dando passos para trás atá encostar na parede.
-Sim! – fala e me beija. Beijo com gosto de saudade e o retribuo. Claro!
-Não podemos fazer isso aqui na empresa e se alguém nos pega? – falo e ele sorrir como se não se importasse.
-Iria estragar nosso disfarce e nada mais. - fala com a boca a milímetros da minha e sorrir mais ainda.
Ai minha nossa senhora das mulheres necessitadas!
Me prensando na parede, ele passa a mão em minha nuca e puxa meus cabelos para trás, levantando minha boca e chupando meus lábios. Devagar, esfrega sua ereção em mim, enquanto aperta minha bunda com força. Estou louca de desejo! Minha respiração está rápida e é difícil pensar com ele assim, mas me afasto, antes que façamos algo aqui na sala.
-Devagar, devagar. – falo para mim, tentando me convencer e ele levanta as mãos em sinal de rendição.
-Vou ligar pra Carla mais tarde, pedir que arrume a Aninha para irmos ao shopping. Tudo bem? – falo me afastando em busca de sanidade e ele está nitidamente tentando se acalmar, virando de costas para mim e olhando a cidade pela janela.
-Claro! – concorda e sorrindo, vou até ele para um selinho, que retribui gostosamente.
-No final do dia passo na sua sala para descermos juntos.- ele fala ignorando os olhares que irão cair sobre nós.
-Não, deixa que eu te encontro no seu carro. Igual sempre fazemos. – pergunto, pois não quero a mídia espalhando que estamos juntos.
-Ok! – concorda e o beijo mais uma vez antes de voltar pra minha sala.
*****
-Amiga, vamos almoçar na Ju hoje? -pergunto a Jenny, que responde com um lindo sorriso animado, já pegando sua bolsa.
-Acho que isso é um sim, né? – afirmo e rimos do seu entusiasmo.
-Adoro aquela doida, me faz rir o tempo todo. – confessa e é verdade, quem não ama aquela pessoa maluca?
-Oieee!!! – falo assim que entramos no bar onde a Ju trabalha.
O bar é um lugar bem conceituado aqui em Nova Iorque, que vive lotado de pessoas querendo comida boa e musica ao vivo. O lugar é bem legal e como abre as 11 da manha, varias pessoas vem aqui na hora do almoço, em busca dos deliciosos aperitivos. É um lugar muito frequentado pra reuniões despojadas de dia e happy hour a noite.
-Ei amigas, a que devo a honra? – Ju pergunta vestida como uma verdadeira gerente.
-Viemos comer... ah, e te ver. -brinco a fazendo rir.
-Puta que pariu! Vai acabar com toda a comida daqui. – fala e gargalhamos. Ela se junta a nós antecipando seu horário de almoço e é muito bom ter as duas comigo fofocando sobre o Antony, o Felipe e as aventuras da Jenny.
Apos o almoço voltamos ao trabalho com força total, como é véspera de fim de semana temos que correr contra o tempo para não ficar acumulado pra segunda. Jenny me liga de sua sala, pedindo que eu levasse uns papeis ao Antony para que ele assinasse e concordo me lentando da cadeira.
-Antony a Jenn.... -falo olhando para os papeis na mão, enquanto entro e quando o olho não acredito no que vejo.
Vejo uma cena que jurava que nunca aconteceria. Uma loira alta, muito bonita, segurando a gravata do Antony, indo em direção a sua boca para beija-lo.
Sinto meus olhos se encherem de lagrimas e que eu não passo de uma idiota, aqui, parada em sua frente.
-Desculpe, não queria atrapalhar! – falo, olhando os dois com os corpos quase colados.
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xii deu ruim meninas.. e agora? votem e comentem. deem suas opiniões. boralá kkk
bjim!
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O amor cura
Romance*Atenção! Contém palavras de baixo calão, alem de sexo explícito! Focada em salvar sua mãe de um câncer, Lara Boldrini de 24 anos se vê sem tempo para aproveitar sua idade, assim com para o amor. Ela decide ir para Nova Iorque tentar a sorte e a...