-Ela disse que quer ter o Antony pra ela. Acredita nisso? – indago com a raiva a todo vapor.-E você, vai deixar?- pergunta com seu sorrisinho maléfico. Essa minha amiga é fogo! — Eu ia dar uns catiripapos nela, mais você se saiu muito bem, dona Lara. – ela diz e rimos, pois sabe que não costumo abaixar a cabeça para qualquer um.
-Agora é serio amiga, você tem que contar pro Antony, ela vai armar alguma coisa. – diz me vendo concordar.
-Eu sei, vou contar hoje. - digo e saímos do banheiro.
A Ju voltou para ficar com minha mãe e fui pra casa tomar um banho e relaxar, mas fico pensando na ameaça daquela idiota. A Ju está certa, ela vai tentar alguma coisa. Também penso no veneno que a Ellen destilou quando disse que o Antony está cansado de ter uma sogra "moribunda". Será?
Sento em frente ao espelho do móvel, começando uma make suave pra noite, visto um vestido estampado até o joelho no estilo sereia e calço sandálias alta. Resolvo fazer umas ondas em meus cabelos e com o baby liss consigo essa proeza, os deixando solto e bonito.
Vou pra cozinha beber água e ouço a campainha tocar, abro a porta, dando de cara com um lindo homem, vestindo camisa preta, calça jeans preta e tênis cinza.
Ahh, esse homem me mata!
-Boa noite, baby. – falo para ele que me da um selinho. —Boa noite, minha gatinha, linda. – falo ao ver uma coisinha linda ao lado do Antony, ela vem me abraçar e eu a pego no colo, a levando para o sofá.
-Tava com saudade, mamãe. – fala e abro um sorriso largo de alegria, olho pro Antony o vendo sério.
-Meu amor, vou por um desenho rapidinho, enquanto acabo de me arrumar. Tudo bem? – falo e ela concorda.
Levanto do sofá caminhando para a TV e seleciono um desenho no qual sei que gosta, dando um beijinho nela em seguida e pego a mão do meu namorado, o puxando para o meu quarto.
-O que aconteceu, baby? – pergunto preocupada e ele se senta na cama.
Antony bate em sua perna, pedindo pra eu me sentar ali e sento de ladinho, aproveitando para cheirar seu pescoço cheiroso. Sinto necessidade de beija-lo e assim o faço, sendo retribuída.
-O que aconteceu no banheiro do hospital? – pergunta taxativo e percebo que os seguranças deram com a língua nos dentes.
-Eu estava com a Ju no banheiro, quando aquela idiota entra e começa a falar um monte de idiotices. – conto o vendo mais irritado.
-Isso ta começando a me irritar. – fala mostrando sua raiva.
Conto para ele exatamente como aconteceu e ele se levanta passando as mãos nos cabelos nervoso.
-O que ela está fazendo é assedio e isso é crime. – fala puto de raiva.
Tirando seu celular do bolso e ele liga pra alguém, explicando por alto o que está acontecendo, ficando em silencio ao ouvir o que a outra pessoa diz.
-Ok, vou esperar sua resposta, obrigado. – fala e desliga o celular respirando fundo, voltando a por o aparelho no bolso.
-Baby, conversei com um amigo delegado, ele confirmou que é assedio e vai tentar resolver isso indo até ela para explicar que pode ser presa pelo crime. Talvez isso a assuste e ela recue, mas ele disse que em hipótese alguma você pode agredi-la de novo. -Fala tudo enquanto estou sentada na cama e ele em pé na minha frente.
-Isso vai ser difícil. baby! Não tenho sangue de barata e na hora o sangue ferve, complicando tudo. – afirmo sorrindo, mas ele continua serio.
-Vou dar ordens especificas aos seguranças para impedi-la de se aproximar de você. - fala bem objetivo.
-Mas foi no banheiro, como eles iriam fazer? – indago rindo.
-Não sei. – responde se entregando a um sorriso. —Fiquei preocupado com você baby, toma cuidado da próxima vez. – fala e concordo com a cabeça.
-Tem uma gatinha nos esperando ansiosa para sairmos. Vamos? – falo estendendo a mão pra ele, que me abraça e me encosta na parede.
-Você está uma delicia nesse vestido. Gostosa pra caralho! –fala cheirando meu pescoço
-Você também está muito gato, baby. – retruco me separando dele com um sorriso na boca e abro a porta.
-Ei, meu amorzinho, vamos? – pergunto me aproximando dela.
Saímos do apartamento com 4 seguranças atrás, os meus e os dele. Ainda tenho que me acostumar com isso. Seguimos para o restaurante que tem uma área infantil muito bem equipada, vendo que a Aninha adorou. Nós ficamos na mesa conversando, enquanto vemos a Aninha brincando ao longe.
-Baby se algum dia você tiver algum tipo de problema ou até mesmo insatisfação comigo, você promete que vai sentar e conversar? Quero ter a chance de consertar. –Falo, pois o que a Ellen falou, ficou em minha cabeça e ele percebe que algo me aflige .
-O que aquela mulher falou é uma coisa sem fundamentos. – fala tentando me tranquilizar.
-Eu vou errar e você vai errar, mas quero que sejamos sincero sobre o que queremos, se não tiver conversa não tem acerto e muito menos confiança. Promete pra mim que vamos conversar? – falo reafirmando o que acredito.
-Prometo. – ele fala se dando por vencido.
Depois de um tempo na área infantil, me levanto em cima dos meus saltos e vou buscá-la para jantar. Ela está deitada no chão de bruços e abaixo meu corpo para pega-la, que rir com o sustinho que levou.
-Olha aqui, mamãe. -Aninha fala apontando o diferente brinquedo no chão, me fazendo encostar meus joelhos no chão para olhar de perto.
Com os joelhos e mãos no chão, olhamos atenta para o brinquedo e finjo dar outro sustinho nela, que apenas rir da minha fracassada tentativa.
Assim que voltamos para a mesa, vejo o Antony com uma expressão de quem comeu e não gostou. Olho para o lado e não vejo nada que possa causar o descontentamento, ficando curiosa.
-Baby? – indago e ele me olha serio, demonstrando que está com raiva.
Passo a mão na dele, pensando em perguntar o que aconteceu, mas nosso jantar chega e ele pede um wisque ao garçom. Aí que estranho mesmo, ja que só bebe quando está querendo se acalmar.
-Não aconteceu nada, baby. – fala percebendo minha curiosidade, sabendo que quero saber o que causou o desconforto.
-Quando você levantou, todos os homens te comeram com os olhos sem nenhuma discrição e para ajudar, você se abaixou pra pegar Aninha, ficando numa posição.... comprometedora digamos.- explica e percebo que ficando completamente focada na Aninha, não reparei que acabei ficando de 4 para que todos pudessem ver.
O gentil garçom chega equilibrando sua bandeja, com um copo e o litro da bebida e se posiciona ao lado da mesa.
-Dose dupla por favor! – o garçom o serve calmamente e sai completamente alheio a situação.
-Desculpe, baby, não fiz de propósito. Vi a Aninha no chão e me abaixei para conversar, desligada de qualquer pensamento alem dela. – explico me sentindo mal por meu descuido, a que poderia ter sido evitado e ele concorda com a cabeça.
-Eita homem ciumento!
-Minha gatinha, está gostando do seu macarrão? – pergunto sabendo que adora o prato tipico italiano e a ajudo.
-Está tuudo gostoso mamãe. – responde com seu jeito brincalhão e nós rimos
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bjimm!
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O amor cura
Romance*Atenção! Contém palavras de baixo calão, alem de sexo explícito! Focada em salvar sua mãe de um câncer, Lara Boldrini de 24 anos se vê sem tempo para aproveitar sua idade, assim com para o amor. Ela decide ir para Nova Iorque tentar a sorte e a...