Hoje faz 2 meses que minha mãe se foi e eu tenho ficado na casa do Antony. Acabei entendendo com muito choro que o que aconteceu foi o melhor pra ela, que tava sofrendo. Isso ajuda a eu não pirar, agora estou aqui arrumando a Aninha pra irmos almoçar fora.- Você ta linda, mamãe! – elogia enquanto penteio seu cabelo.
-Você acha, meu bebe? – falo sorrindo.
-Não me chame de bebe, mamãe. – fala com um bico grande e eu gargalho, deixando a escova cair.
A bendita da escova vai parar embaixo da cama, que abaixo ficando do quatro no chão e desço o corpo até alcançar a escova.
-Puta que pariu! – escuto e olho pra porta, vendo o Antony parado.
-Papai, você xingou. – ela fala rindo e põe a mão na boca.
-Sua mãe não pode fazer o que fez, muito menos de saia curta, filha. – ele fala pra ela, mas me olhando.
Estou usando uma saia curta dourada, blusa soltinha branca e uma sandália alta estilo gladiadora que adoro. Cabelos soltos e make para o dia. Hoje é a primeira vez que saímos pra comer fora depois de toda a turbulência.
-Princesa, espera lá embaixo que já vamos descer. – ele fala pra ela, enquanto me olha nos olhos.
-Ta bom papai. – ela fala e desce saltitante.
Ele vem até mim e me prensa na parede, encostando os lábios nos meus, que fecho os olhos pronta para o beijo, mas ele não vem, me fazendo abrir meus olhos.
-Você está gostosa pra caralho. Sexy demais! – fala cheio de luxuria no olhar, ainda sem me beijar somente com os lábios encostados. Passo a língua em seu lábio inferior e ele fecha os olhos deixando um gemido de apreciação escapar de sua boca entreaberta.
-Acho melhor a gente ir logo, senão, não vou conseguir me segurar. –fala ainda de olhos fechados e dou um beijo carinhoso nele, finalizando com selinho.
-Vamos. – falo saindo com um sorriso nos lábios e deixando ele desconcertado para trás.
Fomos conversando para o restaurante, que é aquele que tem a área infantil. Deixamos a Aninha brincando com algumas crianças e fomos sentar na mesa reservada. Pedimos um suco e ficamos conversando sobre a Aninha.
-Já conversamos sobre isso. Você assumiu o lugar de mãe dela, precisa tomar suas próprias decisões. - ele fala ja que sempre mando ela perguntar a ele, que é o pai.
-Eu sei, mas fico insegura, se você vai concordar ou não como o pai.
-Vamos fazer assim, faz o que seu coração mandar e quando o assunto for sério, nós dois como pais, sentando e discutimos o assunto. Ok? -Fala me fazendo sorrir.
-Ok! -respondo e ele me da um beijinho, antes de ir ao banheiro.
-Ei , posso me sentar com você e te fazer companhia? – um cara muito bonito pergunta.
-Obrigada, mas ... – falo e ele senta sem deixar eu terminar.
-Seus olhos são lindos! – fala já sentado.
Olho para os seguranças na porta pedindo por socorro antes que Antony volte, mas já é tarde.
-O que está acontecendo aqui? – fala tentando se controlar.
-Vaza, cara, ela já está acompanhada não está vendo? Nós namorávamos antes de você. –O desconhecido fala e passa a mão na minha num carinho descarado e sorrir pra mim que o olho surpresa.
-Tira suas mãos dela! – Antony fala pegando o cara pelo colarinho e jogando ao chão.
Me levanto com tamanho susto, olhando para os lados, vendo que todos nos olham.
-Que isso cara? Ela tava gostando, não viu. – o cara diz se levantando e Antony olha pra mim com ódio no olhar.
-Baby? – ele fala em tom de pergunta e faço que não com a cabeça.
-Tira esse cara da minha frente. – ele fala para os seguranças e dono do restaurante aparece se desculpando.
-Vamos embora! – ele fala pegando em minha mão e fomos pegar a Aninha, caminhando para o carro em seguida.
-Papai, eu to com fome! – Aninha fala chorando, ja que ele a pegou, impedindo se despedir dos coleguinhas.
-Em casa eu faço uma comida bem gostosa pra você. –falo tentando sorrir pra ela, que concorda limpando suas pequenas lagrimas.
Chegamos na casa dele e ele logo vai pro quarto, mas vou até a cozinha, pedindo a Carla para fazer uma salada reforçada pra comermos. Explico a ela que ouve um imprevisto e peço desculpa. Sigo para o quarto, ele está no banho, tiro minhas roupas e entro no Box com ele, que se afasta.
-Não tive culpa, conversa comigo. – falo o abraçando por trás, sentindo a água me molhar.
-Não quero conversar agora, Lara. – fala visivelmente com puto de raiva.
Irritada, decido sair do banheiro, por ele não querer conversar e visto uma roupa qualquer, me despedindo de todos, indo embora para o apartamento.
Chegando em casa ligando pra ju, assim que deito em minha cama, contando para ela o que aconteceu e ela chega a mesma conclusão que eu. É melhor deixar a raiva dele passar e conversar depois. Acabo pegando no sono após nossa conversa, acordando tempos depois com o celular tocando, olho a tela e vejo que está escrito Baby. Sorrio, ele deve ter se acalmado.
-Alô! – atendo
-Oi, baby. – fala sem graça e fica mudo.
-Antony você ligou pra ficar mudo? – falo, afinal ele me deve desculpas.
-Desculpe, baby, não tive a melhor reação. Vem aqui pra gente conversar melhor. – fala e sorrio.
-Entra! –ele fala com alguém e eu fico esperando ele voltar a falar comigo.
-Você tem visita, uma moça chamada Ellen. – Carla fala com Antony e eu os ouço.
-O que? – pergunto surpresa com a audácia e ele ouve.
-Baby, vou atende-la e ver o que quer, mas pode vir pra casa agora? Estou com saudade! – ele fala e sei que ta sorrindo pela tom de voz.
-Vou sim, daqui uns vinte minutos eu chego aí. – falo me levantando e indo para o banheiro.
-A Carla vai levar a Aninha no parque, vamos poder ficar sozinhos. – ele fala malicioso e eu rio alto
-Safado! Peraí, você vai ficar sozinho com aquela idiota? –questiono ouvindo sua risada.
-Não, você já está vindo marcar seu território. – ele fala rindo.
-Humm, vou mesmo. Beijos! -Falo
-Beijos na boca. Até.. –fala e desligamos
Vou pra cozinha fazer um sanduíche depois de tomar banho e me arrumar. Estou morrendo de fome, mas como com pressa e limpo tudo.
Chego na casa do Antony e vejo ninguém. Será que ela já foi embora? Vejo uma bandeja com dois copos na mesinha da sala, mas ignoro subindo as escadas rumo ao quarto, percebendo que a porta está trancada.
-Baby? – falo e dou batidinhas na porta e nada. Bato de novo e ela é aberta, mas não é o Antony que abre
-Você? -pergunto sentindo minha raiva bater no teto e ela me olha sorrindo.
**************************************************
xiiii... será que deu ruim?
E você, faria o que nessa situação?
VOCÊ ESTÁ LENDO
O amor cura
Romance*Atenção! Contém palavras de baixo calão, alem de sexo explícito! Focada em salvar sua mãe de um câncer, Lara Boldrini de 24 anos se vê sem tempo para aproveitar sua idade, assim com para o amor. Ela decide ir para Nova Iorque tentar a sorte e a...