-Eu vou estar com você te ajudando, sendo seu apoio, sua base, mas tenho que te falar algumas coisas. Ok? – ele fala com os braços envolta da minha cintura e assinto concordando.-As coisas vão começar a piorar daqui pra frente, mas a imagem que sua mãe quer ter, é de você feliz, se ela achar que não vai conseguir, isso irá deixá-la triste demais. –diz e entendo o que ele quer dizer.
-Ela vai começar um processo que será doloroso para ela e pra você. Ela vai precisar muito da sua força e principalmente do seu sorriso. – ele fala e eu sinto minhas lagrimas em meu rosto.
-Quando ela se for — ele fala e eu choro baixinho— você não pode se fechar pro mundo igual eu fiz. Vou estar aqui, a Aninha vai está aqui. – fala e choro o ouvindo.
-A dor vai ser imensa, mas saiba que vou estar sempre aqui pra te ajudar. – fala e me aperta entre seus braços e eu choro.
Ele pega o sabonete liquido, a bucha e passa em mim, me lavando. Me sinto amada e dou graças a deus está passando por isso com ele ao meu lado. Acabamos o banho, saindo da banheiro e ele faz questão de me enxugar, se enxugando em seguida. Fomos para o quarto, deitamos nus na enorme cama e ele nos cobre com lençol.
-Eu te amo, Baby! Agradeço a deus por ele ter me dado você pra mim. – agradeço com lagrimas e ele beija minha testa. Ficamos um tempo deitados, enquanto sutilmente faz carinho em meu braço, mas minutos depois ele para e sinto sua respiração se nivelar, percebendo que ele dormiu.
Levanto devagarzinho, visto o roupão estendido e vou ao banheiro, fechando a porta em seguida. Encosto na parede sentindo tristeza por ver minha mãe morrendo e não podendo fazer nada. Desço, sentando no chão e abraço meus joelhos chorando.
Minha mãe vai morrer. Queria ajudá-la, tirar essa maldita doença dela, mas não posso. Meu Deus o que eu faço? - penso entre choro e lagrimas com o tempo passando e eu ainda sentada no chão.
Fico pensando em tudo o que o Antony me disse na banheira e chego a conclusão que ele está certo. Tenho que ser forte, ela já lutou demais contra essa doença e está sofrendo naquela cama de hospital.
Infelizmente o ciclo da vida é esse, nascemos, vivemos e morremos. E quando entendemos, as coisas se tornam menos difíceis. Levanto limpando minhas lagrimas com as costas das mãos, ainda soluçando pelo choro e abro a porta, vendo o Antony sentado na cama.
-Esse choro serviu pra amenizar a dor? – pergunta calmo, indicando que ouviu meu choro.
-Sim! Pensei em tudo o que você disse, vai ser difícil, mas vou ser forte. Forte por ela e por vocês! - falo deitando em seu peito, apos ele deitar na cama.
-Você se importa se eu ligar pra Aninha? Quero ouvir a voz dela. - falo abraçada a ele e ele me passa seu celular, ja desbloqueando.
-Claro, pode fazer o que quiser. – fala e eu ligo, mas quem atende é a Carla, que logo peço pra falar com a Aninha.
-Ei tia, você vem ficar comigo hoje? - pergunta assim que pega o telefone.
-Ei meu amor ,eu ainda não sei, vou ver com seu pai ta bom? – respondo sorrindo.
Ela me faz sentir tão bem, tem o mesmo poder que o pai dela, sorrio com esse pensamento
-Ta bom tia, a vovó Carla fez pudim e ....... –Conversamos uns minutos e ouço as aventuras que ela viveu da hora que acordou até agora.
-Meu amorzinho a tia vai desligar, mas se der, vou te ver ainda hoje. Beijos e amo você! – falo e ela manda beijos, já desligando a ligação.
-Quer dormir comigo hoje? - ele pergunta
-Quero sim, mas vamos ficar mais um pouquinho aqui pra minha cara feia de choro sair. – falo e aponto pro meu rosto, o fazendo sorrir.
-Missão impossível é você ficar feia, meu amor. – ele fala sorrindo.
-Vamos assistir um filme pra passar o tempo? -pergunta
-Que tal me levar pra conhecer esse apartamento, que é lindo, por sinal? -sugiro sorrindo e puxo a mão dele, seguindo para fora do quarto
-O apartamento é lindo, baby, é obvio que tem luxo, mas é tudo aconchegante. – falo olhando tudo com atenção.
Esse é o apartamento que te falei. – ele fala sorrindo.
-Mas aqui não vou poder pagar o aluguel. – falo preocupada, pois o apartamento é bem luxuoso.
-Se dependesse de mim você iria morar na minha casa. – ele fala me olhando e sorrio.
-Aqui está bom. – falo rindo e ele concorda sorrindo.
Assistimos agarradinho a serie que eu gosto, que éThe walking dead e de vez em quando beijos são dados. Prefiro assistir uma serie com zumbis, do que uma que me faça chorar ainda mais. Um tempo depois fomos para a casa dele e é muito bom passar esse tempo com o Antony e a Aninha, já que me fazem sentir amada.
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Votem e comentem amores...
Me falem o que estão achando.
bjoks!!
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O amor cura
Romance*Atenção! Contém palavras de baixo calão, alem de sexo explícito! Focada em salvar sua mãe de um câncer, Lara Boldrini de 24 anos se vê sem tempo para aproveitar sua idade, assim com para o amor. Ela decide ir para Nova Iorque tentar a sorte e a...