33- Boa noite Cinderela

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   A olho sem acreditar no que vejo e ela esta só de calcinha e nua na parte de cima, me olhando sorrindo sem nenhuma vergonha na cara. 

-O que você deseja? – pergunta e fico cega pela raiva.

    Vou pra cima dela com tudo, dando vários tapas em sua cara, que grita por socorro, caindo no chão, encolhida num canto. Olho pro Antony e o vejo que está dormindo ainda nu. Dormindo? Como assim??

  Ahh, mas isso não vai ficar assim. Chego perto dele e balanço ele para acordar, mas ele não responde. Que estranho, ele tem sono leve e...

PUTZ! Ele foi dopado.

-Ele cansou demais. Estávamos com saudade e passando a ultima hora transando. – ela diz confirmando que está mentindo, sendo que estávamos conversando agorinha e a ignorando pego meu celular digitando mensagem pra Ju.

-A Ellen está na casa do Antony

-Chama a policia e uma ambulância

-Estamos no quarto dele

 -AGORA!

   Mando a mensagem digitando rápido, escondendo o ato com meu corpo e quando acabo coloco o celular na orelha, fingindo falar com alguém, assim ganho tempo pra policia chegar.

-Amiga, o Antony me traiu. – falo fingindo chorar no celular, enquanto olho o Antony totalmente imóvel e a idiota gargalha.

-Traiu mesmo e traiu gostoso. - fala colocando meu roupão.

-Amiga, vem me buscar não tenho condições de sair assim. – falo e sento no chão, enquanto falo e olho pra ela.

-Pode esperar lá embaixo? Quero dormir. – ela fala com voz de desdém e não falo mais nada, fingindo que choro mais alto, podendo proteger meu namorado e assim choro até sentir meu celular vibrar.

-Estamos aqui embaixo

-Desce

Leio a mensagem vindo da ju e desço "chorando" vendo a policia, os seguranças e a Ju na porta da sala. Abro para eles e explico a situação, mostrando a bandeja e os copos, que ensacolam tudo como prova de crime. Os guio para o quarto em questão, que está com a porta trancada, mas resolvo bater e quando abre com cara de deboche vendo que não estou sozinha, arregala os olhos e seu sorriso morre.

-Ele está na cama, por favor, façam alguma coisa. – falo para os socorristas, que vão até o Antony. 

-A pulsação dele está muito fraca, precisamos levá-lo urgente. – eles falam e meu medo só aumenta. 

-Meus Deus!

-A senhora está presa por tentativa de homicídio. – os policiais falam com a imbecil da Ellen.

-O que? Eu não tentei matá-lo, só o queria pra mim. – ela se defende, mas de nada adianta, eles a levam algemada.

   Ligo para o advogado e depois pra Jenny resumindo tudo, enquanto os socorristas fazem a remoção do Antony para a ambulância, combinando de nos encontrar no hospital. Deixo a Ju para receber a Carla e Aninha e vou com ele na ambulância segurando sua mão.

    No hospital converso com o advogado, enquanto os médicos não dão noticias e explico o que aconteceu. Disse que encontrei o Antony pelado na cama e ele disse que vai entrar em contato com as pessoas envolvidas no socorro, para impedir que se vazem fotos dele nu ou irão sofrer processos milionários. Menos mal! Jenny também já chegou e está sentada ao meu lado na sala de espera, mas nos levantamos assim que um senhor baixinho chama por sua família.

-Boa noite! O senhor Blake está fora de perigo e isso é graças ao socorro rápido, conseguimos fazer uma lavagem estomacal as pressas e agora está recebendo o tratamento na veia. Ele recebeu o famoso Boa noite Cinderela e quem aplicou o golpe não sabia o que estava fazendo, exagerando na dose. Encontramos em seu organismos o suficiente para mata-lo.

   O doutor fala e levo a mão na boca, com minhas lagrimas dançando em meu rosto, assim com na Jenni. Ele nos avisa que daqui uma hora irá para o quarto e poderá receber visitas. Ficamos na sala de espera, agoniadas, até sermos informados que ele já está no quarto.

   Jenny e eu entramos no quarto, vendo-o deitado na cama, enquanto recebe remédios pelo veia e sigo para beija-lo, não conseguindo segurar minhas lagrimas.

-Me conta o que aconteceu, baby. Estou meio perdido. – ele fala baixinho e um pouco grogue, devido aos medicamentos, que resumo para ele o que aconteceu.

-Eu não fiquei com ela, baby! A Carla nos serviu suco e foi com a Aninha pro parque, eu fui me despedir delas na porta, quando voltei a Ellen falou que sentia muito e estava arrependida, tomamos o suco e... - fala confuso com a memoria.

-Então ela teve ajuda, encontrei você nu em na sua cama. – falo sentindo a raiva voltar só de lembrar e Jenni concorda comigo. 

   Tiro o celular do bolso, ligando pro advogado dele e conto aquela dissimulada não agiu sozinha, que o Antony foi carregado até o quarto, provavelmente por um homem.

-Obrigado por confiar em mim,  baby. – fala me chamando com a mãe para beijá-lo.

-Confesso que no primeiro momento eu ceguei de ódio, mas depois vi que você não acordava, mesmo comigo te balançando. Achei estranho, não posso nem me mexer na cama que você acorda, como não iria acordar comigo batendo nela. – falo mostrando minha confusão.

-Você bateu nela? – pergunta surpreso

-Bati nela e fui te bater, mas você não acordava pra eu socar sua cara. – falo fazendo bico e os dois riem.

-Eu jamais te trocaria por outra. — ele fala—  Se alguém a ajudou vamos saber pelas câmeras, baby.

-Tem câmeras no quintal? - pergunto surpresa, por que eu não pensei nisso antes?

-Tem em toda a casa, menos no nosso quarto. - fala e eu fico mais suroresa em saber que esse toda estava sendo "vigiada" e não percebi.

No dia seguinte Antony foi liberado e fomos pra sua casa. Ficamos conversando com a Ju, Jenny e a Carla sobre o que aconteceu e estamos abismados com tamanha coragem dela, amanha iremos prestar depoimento.

-Baby, vamos no escritório, por favor. – fala após as meninas irem embora.

-Claro. -Respondo o seguindo.

Ele se senta na cadeira dele e bate em sua perna pra eu me sentar ali, que o "obedeço", vendo abrir algumas pastas em seu computador. Imagens de videos se abrem na tela e ele seleciona qual quer ver.

   Olho pra tela, vendo ela chegando e indo pra sala com a Carla. Ele adianta e pára na hora que vai até a porta beijar a Aninha, vendo que ela coloca algo no suco dele. Eles sentam cada um num sofá e conversam tomando o suco, ele tenta levantar 1 minuto depois ,mas não consegue caindo no sofá desmaiado. Um homem entra, mas não consigo ver quem é, vendo o Antony olhando para mim esperando minha reação e quando reconheço o homem dou um pulo do colo dele.

-É aquele cara ,baby. O cara do restaurante. – falo surpresa constatando que aquele dia também foi armado.

-Eles estavam juntos. – diz com raiva na voz.

-Meu Deus, quanta maldade! – digo surpreendida.

-Vamos encerrar esse capitulo, baby? Vamos deixar nas mãos doas advogados, não quero saber desse assunto.  – fala e o abraço concordando

-Amanha volto a trabalhar baby, acho que será melhor. Já faz dois meses que estou em casa. - falo e ele concorda um maravilhoso sorriso.

Que bom, baby, sinto sua falta. - fala e o beijo.

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Gostando meninas??

O amor curaOnde histórias criam vida. Descubra agora