Saímos do restaurante e fomos para a casa dele, pois como a Aninha está com a gente, não é o certo levá-la e depois irmos pra minha casa.Boa noite, crianças! – Carla fala sentada no sofá da sala.
-Boa noite! – respondemos ao cumprimento juntos rindo por ela nos chamar de crianças.
-Meu menino, chegou uma coisa pra você. – ela fala, mas acho estranho ele receber alguma coisa do carteiro já a noite.
-Ela o entrega uma caixa nas mãos do Antony e curioso ele a abre, nos permitindo ver que dentro tem uma calcinha de renda rosa, com um bilhete em cima.
Peguei o bilhete da mão dele que, vendo que lê mentalmente e leio cada palavra escrita, mas sem acreditar em tamanha ousadia.
"-Essa calcinha eu usei com você naquela noite, lembra?"
A calcinha estava rasgada em um dos lados, igual ele faz comigo quando está muito excitado. Olho para ele com o ciumes me corroendo e meus olhos se enchem de lagrimas. Sei que ele não tem culpa, passado é passado, mas isso me dói imensamente.
Dou um beijo na Aninha segurando o choro e saio da casa indo em direção ao portão, mas ouço ele vir correndo atrás de mim. Ando rápido pra ele não me alcançar, não querendo conversa, mas de salto é impossível. Ele me agarra por trás, me virando rapidamente, que tento sair sentindo ódio de tudo isso.
-Me solta, Antony!
Sinto meu peito subir e descer, numa respiração acelerada, me apertando mais em seus braços e eu paro de tentar sair, me entregando ao choro.
-Shhhh... Me perdoa!– ele fala alisando meus cabelos, ficando assim por uns bons segundos.
De mãos dadas sou guiada para dentro de casa, rumo ao seu quarto e ja não tem mais ninguém na sala.
-Não sei mais o que fazer pra evitar ela entrar na nossa relação. Me perdoa! – fala e está tão triste quanto eu.
-Aquilo foi muita informação pra mim. – afirmo com lagrimas descendo pelo meu rosto e ele as limpa.
-Quero ir pra minha casa, Antony. – aviso querendo ficar sozinha.
-Baby, por favor, não faz isso. Prometo te dar o espaço que precisa, mas não vai embora. – ele fala pegando em minha mão e balanço a cabeça concordando.
Não estou com raiva dele, mas a imagem dos dois transando não sai da minha cabeça. Levanto da cama, o deixando para trás e entro no banheiro fechando a porta, indicando que quero privacidade. Deixo a água cair sobre meu corpo e um nó na minha garganta se forma.
-Ele não tem culpa Lara, ele não tem culpa! – falo para mim mesma, tentando amenizar o que estou sentindo.
Desligo o chuveiro após uns minutos de pura anestesia e visto o roupão. Volto ao quarto, o vendo deitado na cama e pego meu baby doll, vestindo na frente dele. Deito na cama de costa para ele, que continua deitado de barriga pra cima e lagrimas escorrem pelos cantos dos meus olhos. Fico pensando o que minha mãe iria falar comigo e lembro que ela disse que o amor apesar de lindo não é fácil, temos que regá-lo sempre e mais lagrimas rolam.
Decido virar para ele, deitando a cabeça em seu peito e choro baixinho.
-Poe pra fora, baby, sem medo de me ferir. Foi isso o que você disse hoje, não foi? Disse que conversa é tudo? – fala se referindo a nossa conversa no restaurante.
-Quando vi aquela calcinha rasgada, percebi que fez com ela, o que já fez varias vezes comigo e cenas de vocês dois juntos ficam passando em minha cabeça. — falo e ele me abraça mais. —Me desculpa baby, eu sei que você não tem culpa. Desculpa! – falo pra ele
-Ela passou dos limites, — ele fala e se senta na cama, fazendo que eu me sente em frente a ele— mas nós temos que ser fortes. Problemas irão surgir, mas temos que permanecer unidos. Eu te amo demais, baby. – fala encostando sua testa na minha.
-Eu amo você, baby, o ciúme me cegou. Desculpa! – falo e ele sorrir, me beijando em seguida.
Encostando suas costas na cabeceira, ele me puxa para sentar em cima dele com uma perna de cada lado e nos beijamos com carinho, mas rapidamente o beijo esquenta. Apertando minha bunda e pressionando em seu membro, eu rebolo do jeito que ele gosta por cima de sua calça, ele geme e assim começamos uma gostosa noite de amor.
****
Acordo sentindo a claridade entrar no quarto e olhando no relógio, vejo que são 7:25 hrs. Estou deitada com a cabeça no peito do meu namorado e metade do meu corpo está em cima dele, que ainda dorme. Levanto devagarzinho e vou ao banheiro fazer minhas higiene. Já de banho tomado, visto uma blusa de algodão do Antony, que fica igual um vestido em mim e visto também meu short que é bem curtinho. Faço um rabo de cavalo em meu cabelo e vou pra academia dele. Aqui tem de tudo um pouco, uma verdadeira academia de respeito. Corro na esteira ouvindo um pop bem agitado, como volume bem alto e me perco no tempo, enquanto penso em tudo. Penso em minha mãe, no meu trabalho, meu namoro e infelizmente naquela idiota, quando sinto tirarem o meu fone de ouvido.
-Te chamei e você não ouviu. Bom dia! – ele diz me dando um selinho, vestindo somente short de malhar. Ooo delicia!
-Oi, baby, bom dia! – digo depois do selinho.
-Quer fazer algo diferente? – pergunta e fico sem entender.
-O que seria? – questiono sorrindo, estreitando os olhos maliciosa e ele sorrir.
-Vem cá. – fala puxando minha mão até onde está o saco de areia, pegando as faixas pousadas no armário e enrola em minha mão, depois pegas as luvas rosa.
-Rosa? – pergunto rindo, pois geralmente os homens compram as pretas.
-As comprei pra você, baby. – responde sorrindo.
-Primeiro você da um soco e depois dois socos seguidos. Assim... – fala mostrando como se faz e eu "obedeço", tendo uma gostosa experiencia.
Depois de 10 minutos nesse mesmo exercício, estou apaixonada pela nova brincadeira, onde dou socos no saco de areia.
-Caramba, isso é muito bom! – falo completamente suada e ele sorrir.
-Isso é um excelente exercício de cardio. Deixa o corpo definido e ainda pode dar umas porrada pra aliviar. – ele fala rindo, piscando um olho para mim e rio com ele.
-Agora que ja pegou o jeito, nós dois vamos lutar. Pode ser? – fala sorrindo e arregalo os olhos com sua proposta.
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Bjim, meninas!
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O amor cura
Romance*Atenção! Contém palavras de baixo calão, alem de sexo explícito! Focada em salvar sua mãe de um câncer, Lara Boldrini de 24 anos se vê sem tempo para aproveitar sua idade, assim com para o amor. Ela decide ir para Nova Iorque tentar a sorte e a...