Vendo os dois a minha frente em um quase beijo romântico, fico sem reação. Ele se afasta rapidamente da mulher e caminha em minha direção, mas saio correndo rumo ao banheiro coletivo. Chorando, entro em uma baia para deficiente, encostando-me à parede e me abaixando. Fico abraçada ao meu joelho chorando e pensando em como ele pôde fazer isso comigo, ontem parecia tão sincero. Sinto mãos em meus braços me puxando e me assusto levantando com o rosto todo molhado de lagrimas.
-Princesa me.... – Antony começa a falar, mas não quero ouvir.
-Por que fez isso comigo? Me deixou tão feliz pra poder fazer isso? – o questiono baixo, para que ninguém fora do banheiro me ouça, sentindo mais lagrimas descendo.
-Olha pra mim. – ele pede e eu faço contrariada.
-Demorei três longos anos pra sentir o que estou sentindo por você, que chegou pra iluminar minha vida e a da minha filha. Não estragaria isso por nada. – ele fala me deixando confusa.
-Mas o que aconteceu la dentro então? Sei o que vi – pergunto tentando entender.
-O que você viu foi uma mulher que um dia dormimos juntos, porem sempre tenta ter algo a mais. – fala com calma e parece está sendo sincero.
-Você devia se manter distante pra evitar confusão. Eu tenho ciúmes, poxa, e o que eu vi la dentro só piora. – confesso e ele sorrir concordando com a cabeça.
-Por que está rindo? –
-Disse que sente ciúmes de mim. – responde sentando-se na tampa do vaso sanitário, me pegando pela cintura e me coloca em seu colo, onde me aconchego. Não existe lugar melhor.
-Desculpa pelo que presenciou. Prometo que vou fazer de tudo pra não te magoar. – ele fala pegando meu queixo e o levantando, limpa minhas lagrimas, beijando minha boca em seguida.
-Vamos voltar? -fala com seus lábios encostados aos meus.
-Sim. – concordo e voltamos pra sua sala, que por sinal, está vazia.
-Você conversou com a moça? - pergunto curiosa, pois quero saber tudo e ele senta em sua cadeira, atras de sua mesa.
-Sim, disse que não estava interessado, mas confesso que fiquei surpreso. Ela disse não ia desistir de me conquistar. Como combinamos que não falaríamos nada sobre nós, fiquei quieto. – explica, enquanto coloco os papeis em sua mesa, sentando na cadeira disponível em frente a sua mesa.
-Acha que fiz errado? Acha que era pra eu ter contado sobre nós? – pergunta em duvida sobre sua atitude.
-Não, fez certo. Primeiro por que qualquer assunto que nos envolva tem que ser conversado entre nós dois. Segundo que ainda não me sinto segura em assumir o que temos ainda. – falo e discretamente ele abaixa a cabeça.
-Eei não me arrependo sobre nós, quero gritar pro mundo que estamos juntos, mas temos só um dia juntos e ainda tem a Aninha. É melhor esperar. Tudo bem? – falo e ele concorda com a cabeça.
Ele se aproxima e me abraça, me beijando com carinho. Após ele assinar os papeis, que é o motivo por eu ter vindo a sua sala, saio para entrega-los a Jenny. Volto pro meu trabalho, ficando atarefada por toda a tarde, acompanhando as 4 reuniões do Antony. Amo ver ele em ação, absorvo cada aprendizado como um intensivão.
Após finalizarmos a ultima reunião, estamos Jenny, Antony e eu na sala de reuniões quando ela tem uma de suas ideias.
-Amiga, vamos sair hoje, procurar uns gatinhos. – olho surpresa para ela e depois pro Antony.
Ele está com um olhar que nunca tinha visto antes, se olhar matasse, ela estaria morta agora. Jenny explode numa gargalhada que chega a sentar na cadeira, jogando a cabeça para trás.
-Estou vendo que vou me divertir muito com vocês. – ela fala secando as lagrimas com o tanto rio .
-Ela vai sair comigo hoje. – Antony responde bravo.
-Correção, eu vou sair com a Aninha e você vai atrás. – corrijo vendo a Jenny gargalhar de novo.
-Porra, Tony! Você vai de penetra no encontro delas. – zomba do amigo e rindo, saímos da sala, rumo ao estacionamento.
******
Passamos na casa dele para pegar a Aninha, que já está pronta e o espero tomar seu banho. alguns minutinhos depois ele desce pronto e eu quase tenho um treco. Ele está simples. Vestido com calça jeans azul, blusa também azul e tênis. Como eu disse, simples, mas está gostoso pra caramba!
-Está gostando? - pergunta com um sorriso sapeca no lábios e percebo que notou minha analise.
-Não imagina o quanto. - respondo de mãos dadas com a Aninha e ele me oferece um lindo e largo sorriso.
-Podemos ir, papai? - uma gatinha ansiosa pergunta.
Saímos de casa rumo ao shopping, levando-a no setor infantil com brinquedos e crianças pra todos os lados. Depois de um tempo brincando, a chamo para irmos ao cinema, que aceita feliz. Aninha fez questão de sentar entre nós dois e estava vidrada no filme comendo pipoca, com o suco.
-Está gostando, tia? -pergunta colocando pipoca na boca.
-Estou sim! -respondo sorrindo e ela volta a olhar para o telão.
Estou encantada com ela e de como ela olha pra mim em alguns momentos, com olhar de admiração, tentando disfarçar, mas ainda não sabe essa arte do disfarce. Hahaha
O filme acaba e depois de levarmos para tomar um sorvete, fomos embora passando da hora dela ir pra cama. Ajudo no banho e conto historias de princesa como faço todas as noites, mas dessa vez com o Antony do outro lado da cama. Percebo que Aninha dormiu e beijo sua bochecha, desejando bons sonhos, saindo do quarto para ir embora.
-Vou te levar em casa. – fala me fazendo parar de caminhar.
-Não precisa, Antony.
-Já conversei com a Carla, ela vai olhar a Aninha pra mim. – diz pegando minha mão e depois que concordo, caminhamos para o carro, com ele sentando no banco do motorista.
-Você que vai dirigir? – pergunto, pois nunca dirige.
-Sim. Pronta? – responde sorrindo e concordo balançando a cabeça.
Paramos em frente ao meu apartamento 20 minutos depois e decido convida-lo para subir.
-Quer conhecer meu cubículo? – pergunto sorrindo e com aquele sorrisinho de canto de boca ele confirma que sim.
Aim Meu Deus!
-Quer beber alguma coisa? -pergunto doida pra ele negar, já que não tenho nenhuma bebida alcoólica. Só suco.
Sem responder a minha pergunta, ele anda até mim olhando em meus olhos e me prensa na parede.
-Não! Quero você! -diz
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As coisas estão esquentando, meninas....
bjim!
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O amor cura
Romance*Atenção! Contém palavras de baixo calão, alem de sexo explícito! Focada em salvar sua mãe de um câncer, Lara Boldrini de 24 anos se vê sem tempo para aproveitar sua idade, assim com para o amor. Ela decide ir para Nova Iorque tentar a sorte e a...