Ela tocou seu peito e sentiu o corpo tremer o olhou nos olhos e se perguntou "Que demônios eu estou fazendo?"
O caminho ate em casa foi denso e silencioso, Luna segurava sua garrafa de tequila e hora ou outra lhe sorvia um gole e por fim logo estavam em casa. Luna estava pesada e tremendo de frio, Lorenzo não era diferente, entraram e deram de cara com Melissa e Eduardo, ela ignorou a todos ate mesmo o apelo de Melissa a chamando "mamãe", subiu e entrou no quarto indo direto para o banho que demorou bastante tempo deixando as lembranças e remordimentos irem embora junto a água.
Lorenzo entrou logo atrás de Luna que subiu e olhou a esposa e o sogro com cara de quem queriam saber o que aconteceu.
- A historia é longa e eu preciso de um banho, vamos subir e eu te conto sim?
Ela assentiu olhou o pai o cobrando e subiu, Lorenzo o desprezou com o olhar e também subiu. Eduardo respirou e olhou eles subirem e passado uns minutos também subiu, entrou no quarto e sentou na cama a espera dela. Luna demorou trinta minutos para sair do banho e quando voltou ao quarto estava de cabeça baixa secando os cabelos e levou um susto com a presença dele, parou o olhando.
- Precisamos conversar!
Ela se direcionou ao closet vestiu uma camisola e o olhou.
- Acho que já é tarde de mais para alguma conversa não acha? - Ele suspirou. - Há quanto tempo esta com aquela vagabunda?
- Camila não é nenhuma vagabunda! - A defendeu de imediato o que deixou Luna mais possessa de ódio
- E como devemos chamar "Camila"... - Ironizou. - A sim devo chamar de amiga, sim porque amigas fazem isso! - Gritou com ele que se levantou da cama a olhando.
- As coisas já não estavam boas entre nos dois. - Acusou e ela apertou os dentes em fúria.
- HÁ QUANTO TEMPO ESTA COM ELA DEBAIXO DO MEU NARIZ?
- Isso não vem ao caso, o que importa aqui é que esse casamento acabou, Camila me da o que você não.
Luna foi pra cima dele o estapeando por todos os lados.
- Te da o que? Prazer na cama é isso? Eu te dei vinte e seis anos da minha vida seu desgraçado!
Ele a segurou e gritou na cara dela.
- SIM ME DA O QUE VOCÊ SE NEGA HÁ TRÊS ANOS!
- Claro, claro como eu sou estúpida. - Se soltou dele. - Três anos que tola, mas vamos recordar alguns pontos desses três anos Eduardo! - Apontou o dedo na cara dele. - Fechei as minhas pernas porque você começou a chegar em casa sempre bêbado e cheirando a puta barata, chorando porque nossa filha resolveu casar e deixar o papaizinho. - Gritou acusando sem se importar com quem ouvia.
- Era a minha filha e você nem se importou com o que eu sentia com o que eu falava. Esse cara não é pra ela nunca vai ser!
- Cínico, cretino e hipócrita é isso que você é, eu te quero fora da minha casa!
- Não se preocupe! - foi firme. - Eu vou mesmo essa casa sendo minha!
Ela gargalhou irônica.
- O que foi pensou que iria me por pra fora? Não se esqueça que tudo que você é se deve a mim. - Apontou o dedo pra si mesmo. - Você era um bosta de homem e esta onde esta hoje graças a mim e ao meu trabalho, Eduardo Ferraz só cresceu na vida por minha causa e do mesmo jeito que te fiz crescer eu vou te fazer cair!
- Esta me ameaçando?
- Não querido, eu estou te avisando! Vamos ver quanto tempo Camila aguenta um homem como você que só pensa em si mesmo e que cedo ou tarde vai cansar de brincar com a jovenzinha e nesse dia é atrás de mim que você vira. - Sorriu. - E nesse dia você já não será ninguém nem dentro e nem fora dessa casa!
- Amarga é isso que você é, amarga e não me ameace porque eu posso te derrubar primeiro!
- Eu estou pagando pra ver, Eduardo Ferraz tenta pode tentar, eu cresci sozinha na vida não precisei de escada e não é um porco como você que vai me derrubar!
Eduardo sentiu o peito arder e levou a mão ate ele e se sentou fazendo cara de dor Luna apenas o olhou.
- Vai embora da minha casa, depois mando entregar suas porcarias! - Abriu a porta do quarto e ele nem pensou apenas levantou e saiu a olhando com ódio aquelas palavras não iriam ficar assim ele iria voltar e ia lhe dar o seu merecido.
Luna bateu a porta e encostou-se a ela respirando fundo, os olhos encheram-se de lagrimas mais ela não chorou, não iria mais chorar por um homem que não valia a pena. No quarto de Bia ela ouviu toda a briga dos pais e tentava tapar os ouvidos para não ouvir os gritos e tudo que foi dito, chorou em silêncio e queria ir ate a mãe, se levantou e abriu a porta chorando quando encontrou melissa no corredor que a segurou.
- Eu quero falar com a minha mãe! - Chorou nos braços da irmã que tentou acalmar a menina e assim como Bia, Melissa também estava destruída com a situação.
Eduardo saiu e se escorou na parede segurando o peito e olhou as filhas ali no corredor e as olhou atento, Melissa retribuiu o olhar dele com lagrimas nos olhos e levantou, Bia também o olhou.
- Você esta bem?
- Eu vou ficar. - Deu um meio sorriso e chamou as duas filhas para um abraço e Melissa foi sempre amou de mais o pai e isso não mudaria agora. - Vem Bia.
Bia o olhou e foi para os braços de Lorenzo e o abraçou.
- Eu quero a minha mãe!
Eduardo respirou e apertou melissa em seus braços a beijou e desceu pra ir embora, Lorenzo ficou com Bia ali olhando os dois e quando Edu foi embora Bia o soltou e foi ate a porta da mãe e bateu ate que Luna abriu aos apelos da filha, se ajoelhou e a abraçou.
- Ta tudo bem meu bebê! - Beijou a filha com amor e a olhou.
- Me deixa ficar com a senhora mãe? - Luna limpou as lagrimas da filha e sorriu.
- Claro que sim, mas vamos dormi no seu quarto sim?
Ela assentiu e abraçou a mãe, luna olhou Melissa e Lorenzo por algum tempo e logo se levantou indo para o quarto da filha, deu um beijo em Mel, um leve sorriso pra Lorenzo mostrando que estava tudo bem e entrou no quarto com a filha, se aprontaram e deitaram, Luna ninou a filha ate que ela pegou no sono.
Não foi fácil à noite, mas Luna por fim conseguiu pegar no sono.
Continua!

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A Sogra
FanfictionE se o marido de sua filha lhe despertasse um sentimento proibido o que faria?