Luna ficou ali no chão por muito tempo, perdida em seus pensamentos e só voltou a si quando ouviu um grito vindo da sala, ela se assustou e ouviu outro. Era Cecília e ela levantou de imediato e saiu da sala com calma e quando estava chegando na sala ouviu.
- Achou mesmo que eu havia esquecido de você Cecília?
Eduardo dizia a segurando pelo pescoço, Cecília estava na parede tentando se soltar dele.
- Me larga! Se desgraçado, você acha que eu não vou contar a Luna o que você fez?
- Não vai porque eu vou te matar e colocar a culpa na sua filha e vou ficar com todo o dinheiro dela e ainda a Bia.
- Você já tentou me matar e não conseguiu, por muitas vezes e agora que eu me lembro de tudo você esta com medo... Luna ouvia aquilo sem acreditar... – Eu tenho provas contra você, eu guardei e esta segurou, me mata e você vai preso na mesma hora idiota.
Eduardo deu um tapa no rosto dela a jogando no chão, tirou o revolver da cintura e apontou para ela, estava desesperado e a ponto de cometer uma loucura, seu dinheiro estava acabando e sua única fonte de lucro Luna tirou.
- Você acha que os crimes de lavagem de dinheiro e aquelas duas garotas que você usou e matou vão ficar impune?
- Já estão e vão continuar!
Luna voltou ao escritório correndo e pegou o celular e ligou para a policia e pediu rapidez e que não fizessem barulho algum que o acusado estava armado e desligou, voltou pra sala e os dois continuavam a se acusar.
- Me diga logo Cecília onde estão essa provas ou eu vou ser obrigado a machucar Luna e sua neta!
A segurou pelo cabelo, Cecília ainda estava no chão e ele subiu encima dela e a olhou.
- Acho que nos podemos nos divertir um pouco não acha? Só estamos nos dois e você ate que é uma velha bem gostosa, não mudou tanto nesses dez anos e me deixa excitado.
Eduardo lambeu o rosto dela e Cecília apertou os olhos e se debateu o estapeando onde podia, ele a segurou mais forte pelos cabelos e mordeu o pescoço dela, Cecília gritou de dor e pediu socorro, Luna não aguentou mais e foi ate eles batendo com um jarro de vidro na cabeça dele.
Eduardo caiu para o lado e Luna pegou a arma e apontou para ele e trouxe a mãe para ela, Cecília deu graças a Deus dela estar ali ou não sabia o que poderia acontecer com ela e aquele lunático. Eduardo a olhou.
- Desgraçada, piranha... Tocou a cabeça sentindo dor... – Vai morrer as duas!
Levantou-se e Luna manteve a arma apontada para ele.
- Fica onde você esta Eduardo a policia já deve estar aqui no condomínio.
- Você não vai conseguir nada contra mim, as digitais da arma são suas e eu vou alegar que você queria me matar, vai ter que me pagar muito dinheiro.
Falou rindo.
- Minha filha, eu tenho as provas... Soluçou... – Vamos acabar com esse desgraçado.
A voz de Cecília saiu carregada de dor e medo, as lembranças em sua cabeça se faziam presente e ela lembrou-se de todas as vezes que ele a torturou machucou e ate usou do corpo dela como se fosse um pedaço de carne que usa e joga fora. Eduardo tentou avançar nelas e Luna gritou atirando num vazo.
- Fica ou eu atiro em você! Mãe vai abrir a porta a policia já deve estar ai e se não a espere e entre com ela quando chegar.
Olhava para Eduardo com nojo e desprezo absoluto queria descarregar aquele cartucho de balas no peito dele, mas as coisas se complicariam para ela, mas um tiro só não e ela sorriu com aquele pensamento maléfico. Cecília saiu e os dois se enfrentaram com o olhar, ele sorriu.
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A Sogra
FanfictionE se o marido de sua filha lhe despertasse um sentimento proibido o que faria?