[Segunda Temporada] Capítulo 16

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2 Semanas depois....

[Alex]

Confesso que essas duas semanas que passei não foi uma das melhores. Allê Não estava mais comigo, nem Benjamim.

Pior coisa que já me aconteceu foi ter que ver ela saindo por aquela porta e Benjamim chorando em seus braços. E quem estava do lado de fora no carro a espera dela? Isso mesmo o indivíduo do Igor.

Era difícil agora eu conseguir dormir uma noite toda. Quando se tem um pesadelo, a pessoa acorda e pode até ficar aliviado por aquilo ter sido só um pesadelo. Mas comigo era diferente, eu acordava e saia de um pesadelo pra ir para outro.

Minha mãe já pediu pra que eu ficasse com os meninos ou que saísse mais de casa, mas eu não conseguia, não sabia mais o que era diversão.
Como ela pôde ter feito isso? Ter acreditado em um simples teste?

Mas como as pessoas falam, a vida é irônica com a gente.

Agora as aulas da gêmeas já começaram, meus pais já voltaram a trabalhar na empresa e eu estou agora jogado no sofá assistindo um filme que pra falar a verdade nem estou prestando atenção, pra falar a verdade já se passou um ano que terminei o colégio e nem tive tempo em pensar em faculdade, talvez agora seria o tempo certo pra fazer uma boa faculdade, assim esqueço os problemas.

A campainha toca, eu estava sem um pingo de coragem pra ir até lá e abrir a porta. Mas eu tinha que ir, me levanto bem devagar e olho no olho mágico, era o Nathan. Confesso que agora ele estava sendo mais que um simples amigo, ele era meu irmão, meu parceiro, sempre que eu precisava de alguma coisa ele vem e me ajuda. Quase todos os dias ele sempre vinha aqui passar o dia comigo.

Abro a porta e já recebo falação.

Nathan: Cadê o Alex que eu conheço? - pergunta entrando com uma sacola de comida e alguns vídeo games.

Alex: Morreu a partir do momento que Allê saiu por aquela porta. - falo sem um pingo de ânimo.

Nathan: Calma cara, também não é pra tanto. - diz colocando as sacolas em cima da mesa.

Alex: O que temos hoje? - falo mexendo nas sacolas que era de um supermercado aqui perto.

Nathan: Lasanha pronta, sorvete e refrigerante. - fala olhando pra dentro da sacola. - Quer mais o que?

Alex: Nada, tá bom demais. Os meninos também vão vim? - pergunto me referindo ao Oscar, Gui e Enzo.

Nathan: Vão sim.

Alex: Vou lá, tomar um banho. - digo já subindo as escadas.

[...]

[Allê]

Há exatamente duas semanas, me mudei pra casa do Igor, até que está sendo legal. Benjamim não anda muito bem, chora muito, fala direto a palavra papá.
Ele deve está sentindo a falta dele, pra ficar desse jeito.

Hoje era 11 de Fevereiro, dia que eu faço três meses. Mas minha barriga já estava bem grandinha. Mês que vem seria o possível mês que daria pra ver o sexo dos meus bebês.
Será que era mais dois meninos? Ou duas meninas? Ou até mesmo mais uma oportunidade de ter um casal?
Só em pensar já ficava muito nervosa.

Já era mais de 11:40 então vou logo em fazer o almoço já que só estava eu em casa, com o Benjamim.
O mesmo estava assistindo a famosa galinha pintadinha que tinha comprado pra quando ele estivesse chorando eu colocar.

Começo a pegar tudo o que iria usar para fazer o almoço, até a campainha tocar. Abro a porta e vejo uma garota mais alta que eu, loira. Era a mesma garota que trombrou em mim semanas atrás.

Allê: O que você quer? - falo lembrando de quem ela era.

Paula: Não é assim que se recebe uma visita, sabia? Eu vim pra falar com o Igor. Ele disse que sabia onde meu irmão estava. - fala.

Allê: Ah sim, mas Igor não está.

Paula: Mas não é só ele que sabe onde meu irmão está. - fala empurrando meu braço da passagem e entra. - você também sabe, e quero que voce me diga. - Que? Ela só pode está louca, eu não conheço ela não que eu lembre mas também nem sei quem é o irmão dela.

Allê: Eu nem te conheço direito e acha que eu sei onde é que seu irmão está?

Paula: Tão bobinha, claro que você sabe quem é meu irmão. Meu irmão se chama Enzo, o seu amiguinho. - fala em um tom de ironia.

Allê: Como assim o Enzo E seu irmão? Ele não me disse nada.

Paula: Bom, talvez ele não queria ter que falar do passado. - falou de um jeito que estivesse lembrado de algo. - Mais sabe onde ele está? - continuou.

Allê: Eu sei onde ele mora mas ultimamente ele só vive na casa do Alex. - digo e ela sorrir.

Paula: Ah sim, então vou pra lá. - diz já abrindo a porta.

Allê: Mas espera aí, você sabe onde é a casa do Alex?

Paula: Claro que sei já morei lá. - diz olhando para o seu relógio.

Allê: Mas como...

Paula: Tchau. - falou fechando a porta e não me deixando terminar o que iria falar.

Vejo como Benjamim tava e volto para a cozinha terminar meu almoço.

[...]

[Alex]

Saio do banho e fico de bermuda, passo um pouco de perfume e meu penteio meu cabelo que estava deixando crescer. Tinha cortado ele junto com a Allê, antes do acidente.

Desço as escadas e já estavam ali jogando vídeo game.

Alex: Isso já é mais que vício, pelo amor de Deus. - falo e Gui joga uma almofada sem tirar os olhos da televisão, mas sorrir vitorioso por não ter me acertado.

Vou na cozinha pra ajudar o Nathan com o almoço, mas a campainha toca e então Enzo entra com mais uma sacola.

Alex: Pelo visto hoje o almoço vai ser bom. - digo dando passagem e o mesmo entra com uma risada.

Ele com a gente na cozinha, confesso que fizemos muitas bagunça e isso a gente teria que arrumar depois antes que minha mãe chegasse.
Olho no relógio e são exatamente 11:07 teria que pegar minhas irmãs no colégio.

Aviso aos garotos e pego a chave do carro que vivia pendurado

[...]

Chego em casa junto com elas e as mesmas fazem festa quando ver que os meninos estão lá em casa.

Em poucos minutos a campainha toca diversas vezes.

Nathan: Quem será? - pergunta pra todos nós.

Alex: Não sei, vocês chamaram mais alguém?

- Não - falam Enzo e Nathan ao mesmo tempo.

Oscar: Aí cara é pra abrir? - pergunta aparecendo na cozinha junto com Gui.

Alex: Deixa que eu abro, vai que é a Allê. - aviso indo até a porta.

Gui: Você não acha que ela ja iria chegar entrando? - pergunta achando estranho.

Alex: Não. - respondo e eles voltam para o seu lugar.

Então abro a porta, com um sorriso estampado na cara. Mas ele se desmancha, pois eu me enganei.
Não era a Allê e sim uma pessoa muito desagradável.

Paula...







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