Capítulo 17

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Um mês, já se passou um mês desde que conheci a Luna pessoalmente. Já me despedi da minha familia, só falta a Luna. Entro no seu café, ela está a trabalhar como é obvio. 

Agora só a vejo daqui a três meses, outra turnê vem aí. Vou sentir saudades da Luna, eu gosto muito dela. Esse mês foi perfeito, partilhamos bastantes momentos. O quais não me vou esquecer. Apenas os vou relembrar nesses três meses afastado dela.

Não sei porque, mas sinto um aperto no coração por me despedir dela.

- Luna. - Puxo o seu braço delicadamente.

- Punkerd. - Ela abraça-me. - Não sabia que venhas agora. 

- Eu venho despedir-me de ti. - Digo e olho para o chão. 

- Não. Porque me vais deixar? - Ela estás prestes a chorar.

- Só vou por três meses. - Ponho a sua cara entre as minhas mãos.

- Não acredito em ti. - Caiu-lhe uma lágrima. - Fica, eu gosto muito de ti.

- E porque não? Eu volto.

- Stupid. Tu vais-te embora, tu não prestas. Eu odeio-te, vai-te embora, não quero saber mais de ti. - Ela empurra-me. Puxo-a pela cintura.

- Acredita, eu volto. 

- Não acredito. - Ela limpas as lágrimas dos olhos. - I hate you. - Mais uma vez ela empurra-me e entra numa porta que diz "Proibido". Suponho que " I hate you" seja: Eu odeio-te. Tenho aprendido algumas coisas em português. 

Fico a olhar para o nada, não pensei que ela iria pensar que me vou embora de vez. O pai dela chama-me com a mão. Sento-me numa cadeira enquanto ele está na caixa registadora.

- Vais-te embora?

- Não só vou por três meses, a Luna pensa que vou devez.

- Sabes, era muito mais fácil se lhe dissesses a verdade.

- Que verdade?

- Eu sei quem tu és.

- Sabe o que?

- Harry Styles. - Ele diz baixo.

- Como sabe?

- Reconheci o teu olhar para a minha filha quando vieste aqui com a tua irmã Gemma.

- Oh, não lhe vai dizer nada, pois não?

- Obvio que não. Que queres dela?

- Eu gosto dela, mas tenho que ir em turnê. 

- E quando voltares?

- Não sei.

- Pensas em assumir em público?

- Talvez, acha má ideia?

- Sabes que ela irá ser odiada por muita gente. E nós temos problemas, não quero que a minha filha sofra mais. Admiro muito o que estás a fazer por ela.

- Eu posso ajudar? Faço porque estou mesmo a gostar.

- Não. 

- E porque não? 

- A Luna á que tem de te contar, não eu.

- Mas o problema é seu, ou dela?

- De ambos. 

- Não me pode mesmo contar?

- Não. 

- Está bem, eu tenho mesmo que ir.

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