Capítulo 32

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- Aparece mesmo tudo nessas histórias que lês? 

- Sim, mais ou menos, eu não aprendo. Digamos que o que te fiz ontem, deve ter sido o que me lembrei que se fazia nas fanfics.

- Tu disseste que me tocaste com a boca, tens nojo de fazer isso? - Não hesito em perguntar.

- Quer dizer, eu não o fiz. Eu acho que não tenho nojo, o que quero queria dizer é que estava fazendo incosxiente. Por isso a parte do nojo.

- Então se for consxiente, foi-se o nojo? - Rio-me ela é complicada.

- É, mas também se e quando fizer isso vai ser a uma pessoa que eu tenha a certeza que é para sempre. Como perder a minha virgindade, não a vou perder com um e depois nós dali a uns tempos acabamos e depois namorar com outro e fazer sexo com ele. Não é assim. É só o primeiro.

Fico a tentar processar as palavras confusas que sairam da sua boca, então ela só irá perder a virgindade com alguém que confie mesmo. Esse alguém vou ser eu?

- Então só te vais entregar a um rapaz se sentires que ele é para sempre?

- Sim. - Ela diz convicta.

- Ah, Okay. - Tento sorrir, ela percebe que não fico muito bem com a decisão dela. Pois fica desconfortável também.

Sinto que não vou ser o primeiro dela, quando lhe disser quem sou obviamente. Eu sinto que ela é para sempre, mas a Luna não irá sentir isso. Talvez por pensar que sou o Harry Styles e ela uma simples fã. E acho que vamos ter disussões por causa disso. Nunca a trocaria por ninguém. Se estivesse com ela e me interessace por outra rapariga e diria-lo, não a trairia. Mas isso é algo que vou-lhe dizer quando estivermos mesmo a namorar. 

- Em que tanto pensas? - Ela senta-se para mais perto de mim.

- Em nada. - Minto, não lhe posso dizer o que estou pensando como é obvio. 

- Estás zangado comigo?

- Ah? 

- Sei lá, estás muito calado. 

- Está tudo bem, não estou zangado contigo.

- Estás com alguém?

- Não.

- Não é isso.

- É o que?

- Estás com alguém, é se estás com alguma rapariga agora. 

- Não, só quero uma rapariga agora. - Ponho a minha mão na sua perna. 

- Quem? - Ela morde o lábio.

- Sabes que és tu. - Junto-me para mais perto dela. 

- É só agora? - Ela diz sedutora, isso provoca.

- Sabes que não. - Ela cai na cama e meto-me em cima dela. Passo a minha mão na sua perna morena. A pele dela é completamente fina, boa de se tocar. Ela fecha os olhos e morde o lábio quando passo a minha mão pela parte interior da perna. Beijo-lhe o pescoço de uma maneira provocante. 

- Beija-me. - Ela pede, óbvio que lhe correspondo ao seu pedido. 

As nossas linguas mexem-se rapidamente. Ela mexe-se debaixo de mim quando lhe aperto o peito. 

- Hum. - Ela geme na minha boca. 

- Desculpa. - Desvio-me. 

- Nós temos de parar de fazer isso. 

- É quase impossivél. 

- Temos que tentar, esses nossos beijos, os nossos toques um no outro não me ajuda a nada. 

- Eu não te beijo mais, desculpa. - Sento-me na cama.

- Eu preciso de tempo. - Ela pede. - Olha para mim.

- Diz?

- Desculpa-me. 

- Só mais um Luna. - Sento-a no meu colo.

- Só mais um, o que?

- Só mais um beijo. 

- Só mais um. - Ela aproxima-se mais de mim.

Beijo-a delicadamente, vou sentir falta de a beijar. Esse beijo vai ser um dos mais longos da minha vida, eu quero que seja assim. Ela pega nas minhas mãos e mete-as dentro da sua blusa, fico sem perceber. Toco nos seus seios, agora percebo que ela está sem soutien. Aperto-os com um pouco de força, ela arranha-me o pescoço. Infelizmente não consigo prolongar mais o beijo. 

- Eu só preciso de pensar mais um pouco. - Ela sai do meu colo. 

- Eu vou dar-te o tempo que precisas. - Levanto-me.

- Aonde vais?

- Acho melhor ir-me embora, por hoje. Tenho ofertas para comprar. 

- Não vais zangado comigo pois não?

- Não, nada disso. 

- Vens amanhã?

- Sim. 

- Não fiques zangado, está bem?

- Não fico. - Sorri-o. 

- Juras?

- Eu não te minto. 

- Não mintas.

- Ah?

- Ainda não me esqueci que és outra pessoa, aquela pessoa que não conheço. Que ainda não contaste que és. Quando vais contar?

- Quando me deres a tua resposta.

- Isso é injusto. - Ele cruza os braços.

- É a sério, só te posso dizer quem sou, quando me disseres o que sentes por mim.

- Seja qual for a minha resposta, dizes-me quem és?

- Sim. 

- E continuamos amigos? Se a minha resposta for não?

- Isso tu decides, mas espero que sim. 

- Independentemente da minha resposta, nunca quero perder a tua amizade. 

- Eu vou indo. 

Dou-lhe um beijo na bochecha, ela retribuiu e saio da sua casa. Sem dúvidas que essa foi a vistia mais pequena que já lhe fiz. 

Sinto-me um bocado triste, mas não quero. Tenho que pensar positivo. 

A Luna vai dizer-me daqui a uns dias que gosta de mim, eu tenho esperança que sim. Vou ligar à Gemma, preciso da ajuda dela. Para comprar as ofertas para todos.

- Gemma? - Ela atende.

- Olá.

- Ainda estás no centro?

- Sim.

- Vou para aí, preciso da tua ajuda. 

- Ah, Okay. Até já então. 

- Até já. 

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