Capitulo 63

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Capitulo 63

- Quem diria, a Luna nunca namorou e o seu primeiro namorado era um rapaz cheio de tatuagens que por trás era o Harry Styles. Muito bem. 

- Vais querer beber algo? Acho que nem devias entrar aqui, certo?

- Talvez, um café. 

A Luna prepara um café com alguns problemas por causa das muletas. 

- Toma, bebe, paga e saí. - Ela diz tão zangada.

- Calma. - Ela diz sínica. Ela bebe o seu café sem nos chatiar. - Toma. 

- Obrigada. - A Luna mete o dinheiro na caixa. - Já podes ir. 

- Ai Luna, ainda vais falar muito de mim. 

- Que cabra. - A minha tola suspira assim que a outra vai embora. - O que será que ela quis dizer com isso?

- Nada, vamos embora? 

- Sim, vamos. - Ela dá a volta. 

Passamos por minhas fãs, que sorriem para ambos isso deixa-me feliz. Ainda bem que nem todas a odeiam, sinto que a Luna fica feliz com isso, assim como eu fico. Vai sempre existir aquelas que a vão odiar, se eu pudesse mudar isso, era bom. Acho que se todos os famosos pudessem mudar o ódio o mudariam.

Voltamos para o carro, conduzo calmamente para aeroporto. A mão pequena dela fica em cima da minha que vou mudando as mudanças. Sempre gostei que me fizessem isso, embora nenhuma das minha outras namoradas já o tivessem feito. Também acho que não seria tão bom como a Luna a faze-lo.

- Aonde vamos dormir? - A Luna pergunta-me. 

- No hotel.

- Não é caro?

- Nunca vais saber. - Pisco-lhe o olho. 

- Tolo, és mesmo tolo. 

- Linda, és mesmo linda. - Ela ignora-me depois de se rir. 

Sentamo-nos numas cadeiras esperando o nosso avião particular. Um minuto praticamente de esperarmos já nos estão chamando. 

- Mas esse avião é pequeno. - A Luna entra. Os seguranças metem as malas atrás de modo que não nos encomodem. - É particular? 

Ela fecha os olhos numa pequena fresta olhando-me com raiva. 

- Claro que sim. E não fiques mal humorada, se não atiro-te do avião quando estivermos a voar. - Ameaço. 

- Sempre soube que não prestavas. 

Assim que acaba de resmungar já a tou beijando. Aproveito o facto do avião estar ainda sem ninguém e deito-a nos bancos. 

- Nem penses. - Sou afastado, ambos no sentamos no banco. 

O piloto parece que já estava dentro, a Luna apontou discretamente para ele. 

- Somos apenas nós? Aqui?

- Sim, aluguei para nós. 

- Então não foi preciso passagens, e o passaporte?

- Sim, foi preciso na mesma. 

- Quando vais em turnê precisas sempre de passaporte e isso?

- Não, estamos praticamente sempre a viajar, logo não.

- Ah, okay. - Ela vira-se volta a beijar-me. Apaixonadamente, carinhosamente, eu adoro esta miúda. 

(...)

A Luna olha fascinada para todo o sítio por onde andamos. É como se nunca visse nada disso nem em fotos. E estou feliz por ser o primeiro a mostrar-lhe esse tipo de sítios. Poucas fãs vem ter connosco e agradeço quero apenas passar esses momentos sozinho, entre aspas, com ela. Assim aproveitamos ao máximo. 

- É tão lindo Harry. 

Apenas sorrrio, adoro a maneira como ela tem o seu braço interlançado no meu, a maneira que continua a sorrir, tudo nela me fascina. 

- Vamos lá fazer esse piercing? - Brinco um pouco.

- Sim. 

Entramos na minha loja preferida, pelo menos de New York, o Harvey é o homem que já fez mais tatuagens no meu corpo. Entramos diretos para a sala dele. 

- Hey Harvey. - Damos um aperto de mão. - Essa é a minha namorada, a Luna. 

- Olá Senhor. - A Luna diz educadamente, ele não vai querer assim.

- Trata-me por tu, tu já és conhecida rapariga as revistas é só falar de ti, de vocês. - Ele diz animado. 

- Parece que sim. - Ela cora. 

- Fica na boa, no príncipio é assim, as fãs odeiam sempre as namoradas deles, ainda por cima és uma igual a elas, fã, mas depois? Ficam na boa e começam a aceitar-te. Depois esse aqui nunca mais larga o teu pé, cheira-me que está in love. É assim que se diz em português certo?

- É sim, mas para se estar in love não é assim tão rápidamente.

- Não foi rápidamente, ele já te conhece há bastante tempo que vi nas revistas, e acredita se ainda não está é em breve. 

- Achas mesmos? - Ela cada vez cora mais e eu estou aqui na merda sem perceber nada.

- Não dúvides, ele não faria isso por nenhuma outra rapariga. 

- O que ele fez para estar comigo comove-me bastante, foi forte. 

- Eu estou aqui sabiam? E o que disseste? O que é in love? - Pergunto. 

- É tipo apaixonado. - Ela diz-me.

Começo a pensar na conversa de eles os dois, e sim, estou praticamente in love por ela. Falta pouco, muito pouco. Falta pouco para dizer-lhe "Eu amo-te", apenas o quero dizer num momento especial. 

- Em breve. - Ela arregala os olhos completamente comovida. - Muito em breve. 

Um leve beijo nos seus lábios e o Harvey começa a reclamar. 

- Que vieram aqui fazer, não foi para me ver, pois não? 

- Não, estou farto de te ver. - Brinco com ele. - A Luna quer fazer um piercing. 

- Aonde?

- Umbigo. 

- Senta aí Luna, qual o piercing que queres? - Ele mete uma revista nas pernas dela, depois de pensarmos um pouco escolhemos um que faz uma pequena roda e fica dois pontos prateados, um pequeno em cima e o maior em baixo.

- Okay, agora levanta a blusa. - Ele manda suavemente. 

Ela levanta e fico fixado na sua pequena barriga e linda. 

- Muito bem, estás pronta?

- Vai doer?

- Não vai doer. - Tento acalmá-la. O Harvey carrega e dispara fazendo o pequeno buraco.

- Ai! - Ela grita.

- Ups, acho que doeu. 

- Odeio-te. - Ela rosna entre dentes.

- Oh, que pena. - Gozo com ela. - Ficou lindo.

Meia assustada olha para o seu umbigo. 

- Tu és daquelas raparigas que ficava muito bem com piercings e tatuagens. - Ele elogia-a. - De manhã metes um pouco de água oxigenada e fica bom. 

- Oh, está bem. Eu gosto muito de tatuagens. 

- É, eu sei, os rapazes com tatuagens também gostam de ti. - Ele olha para mim. - Pensa em fazer uma tatuagem, ficava-te muito bem. 

- Posso ver as que tem por aí? - Ela diz empolgada, quando ele vira-se para pegar nas revistas ela faz-me olhos como estivesse a pedir, deixo. - São tão lindas, o simbolo do infinito é tão lindo.

- Não te aconcelho simbolos do infinito, uma coisa mais forte para a tua personalidade, algo mesmo que te marque. 

- Não sei, isso doí?

- Sim, um pouco. Mas uma dor que se aguente. 

- Eu vou pensar com calma, prometo que quando quiser irás faze-la. 

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