Capítulo 14

8.5K 320 0
                                    

(...)

Despertador desgraçado que não para de tocar. Desliguei-o, aproveitei para ver as horas, nove da manhã. Não é assim tão tarde. Pus água quente para tirar as minhas tatuagens ainda bem que essas saiem depressa. Vesti uma roupa normal, desci para ver da Gemma. 

Entrei na cozinha ela estava lá.

- Bom dia.

- Bom dia. 

- A mãe e o Robin?

- Sairam.

- Vamos?

- Tenho que comer.

- Olá! Vais comer no café! Que ias fazer lá, então?

- Não sei, não pensei nisso.

- Logo vi. Vamos?

- Sim. 

Entramos no carro, demos partida para lá. Quero mesmo ver a reação da Luna ao me ver.

- Como achas que ela vai reagir ao ver-nos?

- Vai ficar nervosa, corada talvez.

- Estou anciosa. - Ela ri-se.

- Eu também. 

- Estamos quase a chegar?

- Sim.

Mais umas curvas e chegamos lá. Parei o carro, algumas fãs pediram autógrafos a mim e á Gemma também. Tiramos algumas fotos e entramos no café dela. Discretamente procurei-a. Ela atendia um cliente. 

Sentamo-nos numa mesa, ela anda sempre a olhar para o papel, o seu aspeto ainda é mais cansado do que o de ontem. 

- Aonde ela está? 

- Olha para trás discretamente. - Digo, algumas pessoas reparam em nós. 

- Ela é linda Harry. - A Gemma comenta.

- Também acho. - Rio-me. - Fica normal, ela vem aí. - Digo nervoso, o conselho que dei á Gemma era mais para mim.

- Tu á que estás nervoso não sou eu. - Ela ri-se. 

- Bom dia, o que vai ser? - A pergunta, como digo, sempre a olhar para o papel.

- Dois sumos e dois bolos. - Ela anota e fala.

- Sim, mais alguma coisa? - Os olhos dela saem do papel e dirigem-se a mim. - Harry Styles? - Rio-me com a surpresa dela. A Gemma ri-se. - Gemma? Estou a ver bem? - Ela esfrega os olhos com as mãos. 

- Olá. - Ambos dizemos.

- Meu deus, isso não pode estar mesmo a acontecer. - A sua voz fica fraca, acho que vai desmaiar outra vez. 

- Estás bem? - A Gemma pergunta.

- Eu, eu, apenas não acredito que estou mesmo a ver-vos. No meu café. - Ela dá dois passos para trás, depois tropeça. Levanto-me rapidamente e agarro-a pela cintura. 

- Calma, não vais desmaiar outra vez. - Ela olha-me atentamente. 

- Tu lembras-te?

- Lembro-me. 

- Desculpem. - Ela tira as minhas mãos da sua cintura. - Vou buscar os vossos pedidos. - Ela anda rapidamente para o balcão. Sento-me novamente. - Desculpem outra vez, esqueci-me do bloco e da caneta. - Olho para a mesa, realmente ela esqueceu-se mesmo. Pego e estico a mão para o dar.

- Toma. - Ela lha fixada para a minha mão. 

- Obrigada. - Ela pega e deixa cair novamente. Depois pega novamente e vai com ele para o balcão. Não sabia que ela ia ficar tão nervosa.

YOU 1Onde histórias criam vida. Descubra agora