Capitulo 51

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Capitulo 51

- Harry? - Viro-me para ele.

- Hum? - Ele responde sempre vidrado na tela do computador.

- Precisamos de falar sobre um coisa. 

- Vai dizendo. - Ele está bastante focado na tela do computador e não me liga nenhuma, odeio ser ignorada. 

- Podes olhar para mim? - Peço.

- Vai falando amor, eu estou ouvindo. 

Mas o assunto é importante, por isso pego no computador fecho-o e meto-o a meu lado. Ele quando vai reclamar, sento-me em cima dos seus boxers e beijo-o. Puxo os cobertores para me tapar as pernas, tenho frio. 

- Se não tivesses sentada em cima de mim, voltava a pegar no computador. - Ele meio que ameaça. 

- Harry, eu tenho uma pergunta, uma dúvida, acho que podes chamar assim.

- O que é amor?

- Harry a Modest, não vai atrapalhar na nossa relação? - Digo rápidamente e brinco com a ponta do cobertor. A respiração dele fica mais alevantada. Oh. 

- Não. 

- Não? - A minha cara de assustada e feliz é inevitável.

- Não amor, eu falei, merda não te posso contar nada disso. - Ele aperta as mãos. - Não posso Luna.

- Porque? 

- Luna, isto tem de ser segredo. - Ele pede. Para o acalmar, acarici-o a sua bochecha. - Eu percebo que queiras saber, e quero mesmo contar-te, mas não sei. 

- Conta-me, eu guardo segredo. - Peço. - Por favor, eu preciso de saber. 

- Ok, eu vou contar-te tudo, e assim é melhor, porque se não iria dar-nos problemas. 

- Iria? - O meu sorriso desaparece. 

- Sim, e bastantes. 

- Não estou a perceber nada. - Admito. Ele suspira dizendo-me que vai explicar tudo. 

- Luna, eu falei com os donos entre aspas da Modest e expliquei-lhes tudo, eles aceitaram.

- Então não irão atrapalhar? 

- Não, mas há uma coisa. 

- O que? - Suspiro, vai acabar com a nossa relação?

- Luna, eles disseram-me que talvez tenha que ir jantar com alguma rapariga.

- Porque? - Zango-me, não quero.

- Amor, apenas para dar que falar às revistas. - Ele consola-me. - Eu prometo que não quererei nada com elas. Apenas quero-te a ti. 

O seu sorriso, faz-me sorrir envergonhadamente. 

- Eles disseram quem era as supostas raparigas?

- Não são várias Luna, é talvez a Taylor. - O nome Taylor dá-me a volta ao estômago.

- Não. - Choramingo e deito a cabeça o seu tronco. - Porque tem de ser a Taylor? - Resmungo. 

- Luna, ou é a Taylor, ou a Kendall.

- Aquela rapariga que a família só quer fama?

- Sim, essa mesmo. 

- Ah, ok. Desde que não me traias. - Suspiro. - Não és capaz disso pois não? 

- Não! É claro que não.

- Hum, eu acredito. - Não, não acredito. A Taylor é linda, a Kendall também, qualquer uma delas consegue dar-lhe a volta. Isso sem dúvidas, e ainda por mais se não, nunca fizermos sexo, ele vai querer, e elas a atirarem-se a ele é meio caminho andado para uma traição. 

Para me fazer chorar, e sair como uma burra odiada no meio de isto tudo, e culpada não me posso esquecer desse pormenor. Sim as directioners nunca o vão levar a mal se ele me trair. 

- E tu, eras capaz de me trair? - Ele diz sério. 

- Não! - Grito. - Nunca. 

- Eu acredito amor. - Ele sorri. 

- Harry eu gostava de conhecer a Taylor. - Murmuro. Não acredito que disse isso. 

- Repete. - Ele olha-me assustado. - Vala. - Ele encoraja. 

- Eu gostava de falar com a Taylor. 

- Luna tens de falar-me mais sobre essa tua repentina mudança, sim porque isso é a coisa mais estranha do mundo.

- Bom então é assim, eu tive pensado e acho que ela por fora mostra que é interesseira mas por dentro ou atrás das câmaras é outra pessoa. É simpática. Por isso gostava de a conhecer. Digamos dar-lhe uma oportunidade, mesmo que ela não se importe com isso.

- Ah, ok. Quando tiver oportunidade apresento-a a ti, a não ser que queiras que a convide para vir jantar cá, queres? - Ele sorri, está a gozar comigo.

- Não abuses.

- Ok, mas tens de ser simpática para ela amor. - Fecho os olhos assim que ele passa as suas unhas pelas minhas pernas nuas. Oh, foi intensamente bom. - Ah, é mesmo, tu não ias comprar as coisas para a Nicole nas férias?

- Sim, mas prefiro esperar, para quando tiver mais dinheiro. - A minha voz saí ligeiramente arrastada fazendo-o rir da minha cara. 

- Já tem muito mais? 

- Mais algum. - Respondo triste. 

- Eu vou ajudar-te, não te preocupes.

Quando vou reclamar ele diz que vou-lhe pagar tudo de volta, que não me perdoa nenhum cêntimo, e isso deixa-me alegre. 

- Não quero dormir agora Luna. 

- Nem eu. 

- Vamos comer, deves ter fome, não? 

- Não muita. 

- O teu pé. - Ele deita-me, ergue-me a perna para ver o meu magoado pé. - Já não doí? 

Rio-me quando ele faz pequenas cócegas na palma do pé, e na barriga. 

- Para Harry. - Peço, a minha barriga doí de tanto rir-me. 

Ele para, aproxima-se e mim, abro as pernas para que possamos ficar mais juntos. 

- Eu gostava de uma coisa. - Oh, o que? - Gostava, se me deixasses, claro, levar-te a um sitio. 

- Como assim?

- A algum país que gostasses de ir. 

- Não. - Respondo imediatamente. - Não quero que gastes dinheiro comigo. 

- Por favor Luna, não é nada demais. 

- É uma viagem Harry. - Lembro-lhe. - E isso custa dinheiro, e também a nossa relação agora que está começando. Não temos que começar logo com viagens.

- Não Luna. A nossa relação já começou há muito. Apenas começamos a namorar agora.

- Mesmo assim não quero.

- Ok, então sabes o que quero? - Ele está zangado. 

Sento-me na cama enquanto ele está olhando-me de pé, e furioso. Agora vamos discutir, apenas por causa de não querer ir numa viagem com ele? Ele tá sendo criança. 

- O que queres? Discutir comigo por não querer ir contigo numa viagem? Eu não quero, tenho vergonha. 

- Vergonha de que? 

- De seres tu a pagares, sim porque eu não tenho dinheiro para isso. 

- Eu vou pagar, eu quero fazer-te uma surpresa, quero levar-te a sítios que nunca foste, qual o mal? 

- O meu orgulho não me deixa, lamento. E o que querias mesmo? 

- Ok Luna, como queiras. - Ele resmunga ainda zangado. - Agora vamos falar do Jon, sim porque não quero aquele sacana outra vez perto de ti. 

- Não vais mandar nos meus amigos. - Levanto-me.

- O que? Ele já é teu amigo? Não me digas que foste ter com ele naquela semana, sim porque só pode ser a única maneira de teres te tornado amiga dele. 

- Eu disse amigo, mas queria dizer conhecido. É mais ou menos igual. E não tinhamos planeado falar disso depois? 

- Mas quero falar agora. 

- Como queiras, e não vou-me afastar dele, nem penses. 

- E porque não? 

- Porque ele percebeu que eu gosto é de ti, eu disse-lhe e ele pediu-me desculpas. 

- Não me serve de consolo Luna. - Ele agora está mais calmo, ainda bem.

- Mas devia, tens de confiar em mim e também eu quero fazer outra rasta e apenas ele pode fazer-me isso. 

- Não, eu posso pagar para fazerem-te isso. 

- Não comeces com o teu dinheiro. - Levanto-me. 

- Ok desculpa essa parte. 

- Eu vou continuar a falar com ele, tens de confiar em mim Harry. - Tento acalmá-lo passando a minha mãos pelo seu tronco. - Eu apenas gosto de ti Harry. 

- Ok então, sempre que fores lá eu quero ir contigo. 

- E se estiveres fora? 

- Não vais lá. 

- Ah, ok Como queiras. Não era preciso essa discussão.

- Desculpa, eu apenas não suporto a ideia de seres tão orgulhosa quanto eu pagar-te algo Luna, é normal. Deixa lá. 

- Talvez. - Sorri-o. 

- A sério? 

- Ainda é cedo para isso, mas sim, talvez deixo levares-me a algum sitio que queires. 

- Oh, como eu te adoro. - Ele agarra-me e roda-me.

Sorri-o, ponho as minhas pernas na sua cintura e beijo-o enquanto ele ainda roda-nos.

Eu amo-o. 

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