Capítulo 27

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- O teu pai não se vai importar, por causa da árvore? - Tiro a árvore do caixote.

- Não, ele apenas não consegue celebrar o Natal. - Ela senta-se no sofá e abre os pequeno caixotes aonde tem as bolas. 

- Ainda bem, aonde vamos por a árvore?

- Aqui perto da janela. 

- Ajuda-me, temos que abrir os galhos todos. 

- Vamos lá. 

Ela sorri, sei que está completamente feliz por fazer pela primeira vez a sua árvore de Natal. E sinceramente estou super feliz por fazer parte de algo que é novo para ela. Abro os galhos de cima, já que ela é baixinha e abre os debaixo. 

- Aqui já está. - Ela espera enquanto amanho a ponta da árvore.

- Aqui também. 

- Essa é árvore é grande. - Ela ri-se. - Agora metemos os enfeitos?

- Não, agora é as luzes.

- Hum está bem. - Ela fica triste, tenho a certeza que é por não perceber muito deste assunto. 

- Vala, quero um sorriso. - Ponho a sua cara entre as minhas mãos. 

- Desculpa. - Ela põe os braços na minha cintura. 

Abaixo-me um pouco, olho-a nos olhos antes de me baixar, para beijar o canto da sua boca. Desço os beijos para o seu maxilar mordendo-o. Ela deixa sair pelos os seus lindos lábios, que tanto quero beijar, um pequeno gemido. O que me leva a chupar-lhe o pescoço com um pouco mais de força.

Não a quero magoar, nem mesmo assustar. Puxo-a pela cintura, para que fique mais perto de mim, logo em seguida empurro-a ligeiramente para se deitar no sofá. 

Ela deita-se sem saber como ficar, aonde meter as mãos. Sem saber o que fazer. Abro lentamente as suas pernas e deito-me no meio delas, ponho as suas mãos no meu pescoço. E volto a beijar o seu pescoço. 

Sem pensar as minhas mãos entram para dentro da sua blusa, mas ela não me deixa avançar e tira as minhas mãos. Olho para ela sem perceber. Ela simplesmente nega com a cabeça, fico á espera que diga algo. Como ela não diz nada avanço lentamente para beijar-lhe os lábios, mas ela vira a cara. Negando o meu beijo. 

- Que se passa?

- Nós somos amigos. - Ela diz olhando-me.

- Eu quero tanto beijar-te Luna. - Passo o meu polegar pelos seus lábios.

- Não digas isso. 

- É verdade, deixa-me beijar-te. - Peço.

- Nós não devemos, nós somos amigos.

- Eu não quero ser só teu amigo. 

- Não! - Ela levanta-se. - Amigos Punkerd, nós só somos amigos. 

- Mas eu não gosto de ti só como amiga. - Ela olha-me para mim, sem saber o que dizer, suponho.

- Como gostas, então?

- É mais do que uma amizade. 

- Mas eu também tenho sentimentos. 

- Eu sei, eu sei disso. O que sentes por mim? É só amizade?

- Eu estou confusa, eu preciso de pensar. 

- Precisas de tempo?

- Sim, eu nunca namorei, nunca beijei nenhum rapaz, nem sei como se faz. E normalmente.. - Ela não acaba a frase. Pego na sua mão e sento-me no sofá, ponho-a no meu colo.

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