Capítulo 24

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- Que belos amigos que vocês são. - Digo-me a rir sentado numa cadeira.

- Eu não disse por mal Harry. - O Liam desculpou-se.

- Eu sei, não digam nada, não quero que se saiba mesmo quem é.

- Não dizemos. - Os quatro dizem. Mostro-lhes um sorriso, logo a seguir suspiro em tristeza, ainda estou zangado com a Luna, isso deixa-me mesmo mal. 

Duas semanas passaram.

Entro em casa da minha mãe completamento estafado. Sento-me no sofá a descançar logo a Gemma e ela descem as escadas.

- Filho.

- Harry. - Eles sentam-se cada uma ao meu lado e beijam-me as bochechas.

- Hey. - Sorrio.

- Então, tudo bem? 

- Não, ainda não fiz as pazes com a Luna.

- Ainda não? Porque não lhe ligas-te? - A minha mãe zanga-se comigo.

- Ela ligou-me, disse-me que ainda estava zangada comigo, falamos um pouco e eu disse-lhe que ela era uma orgulhosa. 

- Para que lhe foste dizer isso?

- É a verdade.

- Mesmo assim, agora tem que ser tu a falares com ela.

- Não, ela que fale comigo se quiser.

- Não tens saudades?

- Tenho.

- Então esquece o orgulho.

- Não, vou dormir um pouco, depois eu e os rapazes vamos ao café dela.

- Posso ir? - A Gemma diz.

- Sim.

- E eu? - A minha mãe quer ir? Oh.

- Se quiseres.

- Quero mesmo saber como é a rapariga que faz o meu filho chorar, que faz-lo feliz. - Ela ri-se, a minha mãe tem um sorriso lindo.

- Vais conhecer. - Dou-lhe um beijo. - Adoro-te mãe. 

- Adoro-te filho. 

(...) 

Tenho de mentalizar que agora sou o Harry Styles e não o Punkerd. Desço mais a minha mãe a Gemma do meu carro. Os rapazes saem do carro do Louis, espero que corra tudo bem.

Não devo ficar mal disposto a falar com a Luna, não sou o Punkerd, agora. 

- Não digam piadas, ela não pode desconfiar. 

Os rapazes riem-se, até tenho medo. Entramos no café dela, tem bastantes pessoas. Sentamo-nos numa mesa, o pai dela olha para mim e sorri. Ele vira-se para trás, não percebo porque mas logo vejo que ele chamou a Luna.

- Aonde ela está filho? 

- Está distraída, ainda não reparou em nós. 

A Luna anda pelas mesas todas, recebe dinheiro, dá o troco, entrega bebidas e tudo mais. Como sempre ela olha para o papel quando está andando, ela vem na nossa direção. A minha mãe olha-a com tanta atenção, pela sua cara arrisco a dizer que está gostando bastante da Luna.

- Boa tarde. - Ela cumprimenta, sempre a olhar para o papel. 

- Boa tarde. - Dizemos os sete.

- O que.... - Ela levanta a cabeça, os olhos dela ficam ainda maiores do que já são, e ainda mais lindos. - Isso não pode estar a acontecer.

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