Capítulo 28

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- A nossa relação é completamente estranha não achas? - Ela pergunta a sorrir.

- Sim, um pouco.

- Mas eu gosto.

- Eu também.

Ela morde o lábio, e aproxima-se de mim. A Luna fecha os olhos e raspa os nossos lábios, mordo-lhe o lábio, logo de seguida chupo-o. As nossas linguas tocam-se, dando inicio a mais um beijo.

- Vamos acabar a árvore? - Ela pergunta nervosa.

- Sim.

Pegamos nas luzes, ela liga as duas, depois começamos a rodá-las pela árvore. Logo depois vamos pondo os enfeites.

- Só falta a estrela, mete. - Ela dáme-a.

- Mete tu. - Dou-am quero vela por.

- Não chego.

- Eu ajudo-te.

- Como?

- Assim. - Viro-a para mim. Agarro nas suas ancas, admito que aproveito para as apertar, e ponho-as em volta da minha cintura.

- Boa ideia.

- Mete. - Digo ela aguenta-se em mim com uma mão e com a outra mete a estrela.

- Está linda. - Olhamos para a árvore. - Obrigada.

- Podes me recompensar. - Sorri-o.

- Como? - Ando com ela até a uma parede e encosto-a.

- Beija-me Luna, és viciante. - Antes que ela prosteste beijo-a, de maneira bruta.

Ela geme e agarra o meu cabelo por debaixo do gorro. Ponho as minhas mãos no seu rabo, para a segurar melhor. Mordo-lhe o lábio carinhosamente enquanto a beijo.

- Hmm.... - Ela protesta.

Ignoro, preciso de beijá-la é como se depende dos seus lábios para viver. Sinto ela a puxar os meus cabelos com força, percebo que é para parar. A respiração dela está acelerada como a minha, e as suas bochechas ligeiramente coradas.

- Eu preciso... de respirar. - Ela dá longos suspiros.

Olho para os lábios dela, estão vermelhos dos nossos beijo selvangens.

- Luna. - Suspiro, ela passa a mão pela minha barriga por debaixo da blusa.

- Leva-nos para o sofá. - Ela pede e beija-me o pescoço.

Não sei o que ela pretende com isso, mas não quero que pare. Sei perfeitamente que a Luna nunca fará sexo comigo hoje, e se namorarmos só o fará quando tiver a certeza.

Ponho-a no chão, ela empurra-me fazendo sentar-me no sofá. Olho para o seu corpo, estou desejoso por ele. Mas não posso. Tenho que me controlar.

Ela senta-se no meu colo.

- Eu também quero beijar-te.

- Não tanto quanto eu. - Puxo-a para mais perto.

- Não me apetece fazer contas agora. - Ela ri-se.

- Nem a mim. - Dou-lhe um leve beijo.

A merda do meu telemovél toca. Mas logo agora?

- Atende. - Ela saí do meu colo. - Vou por as coisas nas portas.

Ela começa a pegar e desaparece pelo corredor.

- Que foi?

- Aonde estás?

- Estou com a Luna, estragaste-me a noite idiota.

- Anda para a casa do Liam.

- Para que?

- Para passarmos a noite lá, depois é Natal. Vens?

- Sim, daqui a bocado estou aí. - Desligo rapidamente, o Niall deve ter ficado com cara de parvo. Depois explico.

Ando no corredor para procurar a Luna, ela está de costas e a meter a cena com o pai Natal na porta. Abraço-a por trás, e beijo-lhe o pescoço, ela deixa cair a cabeça no meu ombro.

Subo as minhas mãos para os seus seios, ela percebe e mete as mãos em cima das minhas, mas não me para. Aperto os seus peitos fartos.

- Punkerd. - Ela geme.

- Eu tenho que ir. - Passo a lingua pelo seu pescoço. - Mas antes... - Deixo a frase no ar.

- Mas antes? - Ela pergunta baixo.

- Quero deixar algo para te lembrares de mim.

- O que?

- Sente. - Chupo com força o seu pescoço, quero deixar-lhe um chupão. Vou a ver amanhã, mas quero que ela se lembre de mim essa noite.

- Punkerd. - Ela sobe a sua mão pelas minhas costas e puxa-me o cabelo.

Dou um pequeno beijo no chupão.

- Feito. - Sorrimos.

- Idiota. - Ele passa a mão por lá.

- Gostaste?

- Hum, sim. - Ela cora.

- Eu sei, leva-me á porta. - Sou apanhado desprevenido quando ela dá-me a mão até á porta.

Ela abre a porta.

- Amanhã quero ver como ficou tudo.

- Está bem. - Ela sorri.

Viro-me para ir embora, mas ela chama-me.

- Hum?

- Beija-me. - Ela pede, não penso duas vezes antes de a agarrar pela cintura e beijá-la brutamente.

Ela não fica nada a trás no beijo. Cada vez mexemos os lábios mais rápido, cada vez mais brutos.

- Até amanhã Luna.

- Até amanha punkerd. - Ela morde o lábio, aquilo provoca-me, e fecha a porta.

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