Capitulo 48

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Capitulo 48

- Não és o meu rapaz. - Brinco com o seu cabelo. Oh, o cabelo dele é tão fofo. Tão perfeito.

- Que sou então? 

- O meu homem. 

Lentamente ele vira-nos no campô. As minhas pernas dobradas, enquanto as deles está entre. Os nossos olhares são atentos, calmos. Adoro senti-lo no poder, senti-lo em cima de mim, com os braços casa um ao lado da minha cabeça. Beijando-me.

Oh, que sonho tornado realidade. 

Ele pega no seu telemóvel, ambos sorrimos para o ecrã e tiramos algumas fotos. Em algumas ele está de lingua de fora, outras sou eu, umas estamos ao beijos. Oh, quem vê essas fotos vê o quanto felizes estamos. O quanto bem ficamos bem, pelo menos é a minha opinão, embora eu saiba que a da maioria das pessoas não o vaia achar. 

- Queres por nas tuas contas? 

- Sim, mas depois, primeiro queria meter uma em que estivesses de Punk. 

- Ah, ok. Logo tiramos. 

- Está bem, Harry, como vamos dizer às pessoas?

- Não sei, apenas deixamos acontecer. 

Levantamo-nos do carro, olhei para trás apenas por precaução, podia ter ficado uma amossa lá, ainda bem que intacto. Sigo o Harry, entramos numa grande divisão. Suponho que seja a sala, sem dúvidas que a casa dele é muito grande. A sala acho que é o tamanho todo da minha casa. Os sofás castanhos claros, combinam perfeitamente com o outro tipo de castanho que rodeia a sala. 

Admito que a sua casa, é desorganizada, não, não é a casa que é desorganizada, mas sim ele. Olho para o chão que tem algumas roupas no chão, almofadas, uns quantos cobertores. Oh que desarrumação.

- Auu! - Queixo-me caio no chão. 

- Oh. - Ele ajoelha-se à minha frente. 

- Dódó. - Resmungo.

Ele ri-se, repreendo-o dando-lhe com o pé, mas ainda doí mais. 

- Doí aqui? - Ele passa a mão pelo meu tornozelo. - Vamos tirar-te essa sapata. - Ve-lo a descalçar-me, é tão, bom. 

Mando-lhe um sorriso. Mexo-me quando ele faz-me carícias no pé atravéz do piugo. Praticamente choro assim que a sua mão aperta-me o peito do pé. Dódó.

- Vem cá. - Enrola rápidamente os meus braços no seu pescoço, ele mete um braço nas minhas costas, e outro nas minhas pernas para me aguentar. - Vou tratar da minha gostosa. 

É preciso envergonhar-me? Estou curiosa para onde ele me leva, as escadas da sua casa são muitas, mas o facto de estar assim é por culpa dele, que fosse mais organizado. E estou amando estar no seu colo. Ele bate com o pé na porta para essa se abrir. 

- Meu quarto. - Feitas as apresentações, mais uma porta ele dá um pontapé. - Casa de banho do meu quarto. 

- Que estamos a fazer aqui? - Aguento-me no lavatório, sinto o meu pé a latejar. 

- Luna, eu disse que iamos tomar banho. - Ele encaixa-se entre as minhas pernas. 

- Mas, Harry, o meu pé. - Tento não ir. Oh ve-lo nu, será tão quente. 

- Bom, Luna, eu posso levar-te ao meu colo, mas... 

- Não! - Grito. - Para de ser poluído. 

- Não tenho culpa, digamos que é de nascença. 

- Eu não consigo por o pé no chão, está doendo muito. 

- Mesmo? 

- Sim, tens de me ajudar. - Faço beiço. 

- Claro que ajudo. Vou ter de te lavar, não é? 

O seu sorriso maldoso, faz-me rir. Tiro-lhe a blusa. Agora à que desmaio. Passo o polegar pelas suas andorinhas, a borboleta. Ah tanta vez que já sonhei com isto. O meu pé pulsa, e está a doer, mas não me importo muito visto que estou sentada, se tocar com o pé no chão, aí tenho a certeza que vou gemer de dor. 

Puxo a minha blusa, ele já me viu de roupa interior, não faz muita diferença. Suspirto para não ficar corada, se bem bem que não terei muita sorte. 

- Tira-me a leggins, não consigo. 

- Aguenta-te no lavatório. - Sou aconselhada. 

Espalmo as mãos no lavatório, ele sobe as suas mãos pelas minha coxas. Mas que tarado. Levanto-me ligeiramente para que as leggins passem-me pelas minhas pernas. Puxo-o para ele beijar-me. 

## Harry Pov On ##

Pego-lhe pelas coxas e levo-a para dentro do poliban. Oh, porra quero tanto te-la. Mas não posso, ela não está preparada, que merda. Ligo a àgua quente, encosto-a à parede. Afasto-a para olhá-la. 

- Oh não! - Ela grita. 

O que? Ela apalpa o casaco para pegar em algo, quando ela tira o telemóvel ele está todo encharcado, sem qualquer sorte de voltar a estar neste mundo. 

- Olha o que fizeste! 

- Ham, tá trabalhando. - Pego e sacudo-o, ups, nunca mais. - A culpa não foi prórpriamente minha. - Desculpo-me. 

- Óbvio que não, era suposto ficarmos nus lá fora. 

- Oh, não precisas de fazer um drama. 

- Han? - Acho que se ela me pudesse matar, matava-me. 

- Eu compro um novo, ok? - Merda Harry, para que porra foste falar do dinheiro? 

- Não gosto que me deiem nada, tu sabes. 

- Sim, mas pensa comigo, eu avariei, eu pago, não é assim que funciona? - Tento suavizar as coisas, não a quero zangada por uma merda de um telemóvel, para a Luna o dinheiro importa, não como sua ganância, mas sim com o facto de não gostar que as pessoas o gastem com ela. 

- É. 

- Então eu compro. - Decido. 

- Um simples como este. - Ele pega-o. - E o cartão? 

- Pedimos a segunda via. 

- Ah, está bem. 

Pego no telemóvel e ponho-o lá para fora, a reforma dele chegou. 

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