Capitulo 55

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Capitulo 55

Ouço a voz do meu pai. Oh. Ele veio. 

- Gemma, mãe e Robin este é o pai da Luna o senhor Jonny.

Eles cumprimentam-se, o meu pai quando olha para mim e assusta-se. 

- Que se passou contigo filha? - Ele está tão preocupado. 

- Eu magoei-me. 

- Explica-me tudo. 

- Quando.. espera como falas-te com o Harry? Tu não sabias..

- Eu sabia de tudo. - Ele diz-me. - Sempre soube. 

- O que? 

- Eu sempre soube, dava para perceber pelo olhar quem ele era. 

- Oh. Devias ter-me dito. 

- Não podia, assim foi melhor. Esta semana eu ia dizer-te, mas tu estavas tão mal que nem falamos. 

- Desculpa por essa semana terrivél. - Digo. 

- Tudo bem, agora explica-me como fizeste isso. 

Eu conto tudo, mal acabo de falar a Gemma discute com o Harry para irmos jantar que está cheia de fome. 

- Filha, trouxe roupa para ti. Ao que parece o Harry disse-me que te sujas-te com chocolate. 

- Ah, pois foi isso mesmo. - Pego nas muletas. - Obrigada pai. Eu vou vestir-me. 

- Eu vou ajudar-te. - A Gemma oferece. - Não consegues fazer isso sozinha. 

- Não, tu tens fome, vais comer. Quem vai ajudá-la sou eu. - O Harry discute. Brincando.

- Não, não. - O meu pai não deixa, ele está a brincar mas como está de costas para o Harry ele não vê.

- Pai. - Faço o meu melhor para que eles não ouçam eu a repreende-lo. 

- Filha, eu aceito o vosso namoro, mas mais nada. - A Anne ri-se.

- Oh tinha-me esquecido o quão és controlador. - Entro no jogo dele. 

- É só vestir. - O Harry tenta.

- A tua irmã não se importa, não é? - Ele olha para a Gemma. 

- Nem um pouco. - Ela sorri e pega na mala que o meu pai trouxe. O Harry fica com cara de tonto. Bem feita. 

- Estou a brincar. - O meu pai bate no braço do Harry. - Vai lá. 

- Fogo estava a ver que ia ser um maluco sempre a por-se no meio de nós. - Ele diz fazendo-me rir mais o meu pai. A Anne carranca. 

- Não se preocupe, eu e o Harry falamos assim um com o outro. - Ele sorri. - Já nos falamos há bastante tempo, e tenho a certeza que ele trata bem a minha filha. 

- Trata mesmo. - Admito. 

- Eu sou boa pessoa, agora podem ir jantando, nós já voltamos. - Ele tira o saco das mãos da Gemma. - Vai comer comilona. 

Ela sorri, eles dão um abraço. Oh, foi tão fofo. Eles vão para a sala o meu pai fala com o Robin. Só agora reparo o quão giro ele está. A sua roupa é gira e deve ter sido nova. Eu subo as escadas devagar enquanto o Harry sussurra coisas no meu ouvido.

- Para Harry assim não consigo subir. 

- Tu és tão gostosa. - Ele continua. 

- Toda boa. 

Eu resmungo. Ele abre a porta do quarto, sem me magoar empurra-me contra a parede. Ele preciona o seu tronco contra o meu. 

- És toda gostosa. - Ele beija-me o pescoço. - Eles ainda não repararam no chupão que temos no pescoço, tamos com sorte. 

- Para por favor. - Gemo. As mãos loucas dele passam pelo meu corpo apertando-o de uma maneira tão boa. - Espero que não reparem, seria uma vergonha Harry. 

- Não seria nada, agora vamos vestir-te para não ficares com mais vergonha. 

Ando até à cama, sento-me e tiro a minha blusa. Quando vou pegar na mala ele puxa-a para si. 

- Harry dá-me a mala. 

- Não, ficas melhor sem blusa. - Que tarado, nunca mais saímos daqui, queria que o meu pai estivesse a sério lá em baixo.

- Dá-me lá, temos pouco tempo. - Peço fazendo beiço. 

Ele bufa e vesto-o em mim. Agradeço e peço para que me vista a blusa. 

- Au. - Gemo de dor. - A minha mão. 

- Desculpa-me estava distraído a olhar para as tuas mamas. 

- Tolo. - Resmungo. 

Ele veste-me as leggins, ainda bem que é leggins sempre são mais confortáveis e passam melhor pelo meu pé. Volto a pegar nas muletas o Harry é cuidadoso a ajudar-me a descer as escadas com a sua mão na minha cintura, tenho a certea que é para prevenir de uma queda. 

- Tiraste o tapete da sala? - Pergunto quando passamos por lá. 

- Sim, estava sujo, mas não te livras de lavá-lo. Vai ser giro brincar com uma mangueira contigo. 

ELe volta a fazer um sorriso malicioso, bato-lhe com a muleta no pé. Entramos na cozinha os olhares de todos vem na direção dos nossos sorrimos. Ele faz-me ligeiras cócegas na barriga e tento pará-lo. 

- Então está bom o jantar? - Ele para e ajuda-me a sentar, logo depois senta-se. Estamos mesmo ao lado um do outro. 

- Sim mas não foi tu que fizeste, encomendas-te. - A Gemma diz. 

Ele resmunga com ela enquanto tira a comida para mim. 

- Obrigada. - Digo. 

- Depois recompensas. - Ele diz-me no ouvido, eu coro de imediato. A Gemma olha para mim e ri-se, ainda bem que foi só ela que percebeu. Bebo àgua para ver se alivio a tensão. 

Todos falam menos eu, estou a sentir-me mal aqui, não me sinto muito à vontade. Ou talvez apenas seja a vergonha que esteja a levar o melhor de mim. A Gemma tenta incluir-me na conversa, mas apenas concordo, ou calo-me. Não sei, sinceramente o que dizer. 

Sinto algo forte no coração, uma dor horrivél, o Louis preenche a minha cabeça. Rápidamente para que as minhas lágrimas não caem em frente ao Harry eu levanto-me com alguma rapidez e dificuldade para ir à casa de banho. O Harry oferece ajuda mas eu nego. 

Entro na casa de banho a muletas vão contra o chão e o meu corpo caí. Oh, agora que percebo, agora que sinto uma dor terrivél por ter discutido com o Louis. Eu não quero isso. Até agora não dei muita importância a isso, mas agora é como a mensagem entre aspas de ter discutido com o Louis William Tomlinson apenas chegasse agora ao meu cerebro. E doí tanto. 

Ele é um dos meus ídolos. 

Algumas batidas na porta faz-me limpar rápidamente as lágrimas, sem que eu deia premissão a Gemma entra, ela fecha a porta à chave que era o que devia ter feito e senta-se a meu lado. 

- É por causa do Louis não é? 

- Eu não merecia pois não? - Soluço. 

- Não Luna, não merecias. Ele estava de cabeça muito quente, acredita. 

- Ele magoou-me muito. - Choro cada vez mais. 

- Eu sei, eu vi nos teus olhos quando ele zangou-se contigo, e ali no jantar. Lembraste-te dele?

- Sim, ele é um dos meus ídolos. Foi como só agora me apercebesse que estamos zangados. Doí muito. - Ponho a mão em cima do coração. 

- Já contas-te ao Harry?

- Eu não quero contar, ele pode ficar ou desiludido comigo ou com o Louis. Não o quero perder. 

- Ele nunca ficará zangado contigo Luna, vai ficar desiludido com o Louis, isso sim. Mas não vai ficar zangado. Eles são melhores amigos, o Harry vai compreende-lo. 

- Achas mesmo?

- Sim, conta-lhe. Nós vamos embora, vocês falam, já não consegues disfarçar esses olhos vermelhos, nem com maquilhagem.

- Eu mesmo não quero usar maquilhagem. - Brinco um pouco.

- Ainda bem, és gira sem maquilhagem. Eu vou chamar o Harry aqui, e vamos embora, sim?

- E o meu pai? Ele vai querer saber o que se passa. 

- Ele vem para nossa casa, afinal quero conhece-lo, ele é da minha família. - Ela sorri. - Explico a ele pelo caminho, sim?

- Está bem, obrigada. 

- Agora para de chorar, e explica tudo direito, ele vai perceber. 

Ela saí da casa de banho. Eu suspiro para tentar acalmar as minhas lágrimas mas é impossível. Preciso do Punkerd, para me abraçar. Ouço todos a falar. Começo a tremer, espero que o Harry não fique muito zangado, nem comigo, nem com o Louis. Ouços passos rápidos na direção da casa de banho.

- Luna, amor que se passou contigo? Porque choras? - Ela está tão preocupado. 

- Eu preciso de contar um coisa. 

- O que? Conta-me. - Ele está ajoelhado entre as minhas pernas, segurando as minhas mãos com o máximo de cuidado possível. Obrigada. 

- Eu tentei ignorar, juro que sim. Por tempos pensei que não me iria afetar. E na altura não afetou muito, mas no jantar, lembrei-me dele e quase chorei. Apenas tu que não sabes disso, e o meu pai, mas a a tua irmã disse que tratava disso. 

- A que te referes amor? 

- Eu refiro-me ao Louis. 

- Que Louis? - Ele está confuso. 

- O teu melhor amigo, ele magoou-me. 

- O que? - Ele rosna. 

Oh não, eu não quero isso. 

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