Capítulo 111

3.4K 318 27
                                    

- Ela quando me disse que não valia a pena, eu rosnei e disse-lhe que não a ia perder. - Volto a mexer-me na cadeira. 

- Bem, isso é normal Harry. Tens apenas de ter mais calma, para as coisas não se agravarem mais, tudo bem? - Ele, pela décima segunda vez, aconselha-me. 

- Eu sei, eu tento, mas custa. Não a quero perder, ela é minha. - Digo firme. - Minha namorada, sei que não é o meu objeto. 

- Muito bem Harry. - Ele sorri. - É assim que tens de pensar, com calma. 

- Desculpe-me ter aparecido sem avisar e à noite. É que depois da nossa discussão eu precisava de ouvi-lo. 

- Está tudo bem rapaz.

Levanto-me para ir-me embora. Ele dá-me um abraço caloroso, sei que para além dum psicólogo é um amigo. E ainda por cima é de confiança, isso deixa-me descansado. 

(...)

Assim que vejo a Luna mais um homem, por mais estranho que pareça, não fico zangado ou ciumento. O meu lado doentio está adormecido da discussão e estou felicissímo. Caminho para eles com um sorriso no rosto, quero saber quem ele é. 

- Boa noite. - Rodeio o meu braço nos ombros da Luna. 

- Olá amor, este é o meu professor de educação física. Joson. 

- Olá Harry, prazer em conhecer-te. - O homem é simpático. 

Dou-lhe um aperto de mão. 

- Olá, igualmente. - Sorrio. Sincero. 

- Estávamos a falar sobre ti. - Ele diz. - Quer dizer, mais ou menos. 

- Bem ou mal? - Pergunto. 

- Bem, aqui a Luna é uma boa conselheira, graças aos seus conselhos estou noivo. - Ele começa. - Eu convidei-a para minha madrinha de casamento, estive pensando e acho correto seres o padrinho, visto que namoram. Tu podes não querer porque não me conheces, mas gostaria muito. Posso arranjar outro padrinho...

- Não, eu sou. Com muito gosto. - Digo sincero.

- Não te preocupes com nada, só quero mesmo os padrinhos, não é para gastarem dinheiro. 

- Eu acho que os padrinhos deviam pagar algo, não é assim? 

- Não preciso, vai ser tudo muito simples. - Ele sorri. 

A Luna tem a sua mão nas minhas costas, esfregando-a de cima para baixo, de baixo para cima. Parece que ela já não está desiludida, ou zangada comigo. Isso é ótimo. 

- Tudo bem, então. - Dou-me por vencido. 

- Sabes se mudares de opinião é na boa, eu arranjo outro padrinho. 

O meu lado doente acordou e não quero isso. Não quero outro homem ao lado da Luna, porra não! Ela é minha namorada, logo eu vou com ela. E o homem parece ser boa pessoa, logo não há "perigo". 

- Não vou mudar de opinião, somos os padrinhos. 

Luna POV

A maneira que o Harry está falando é tão serena, quase perfeita. Ele parece estar calmo, é óbvio que está bastante calmo, pelo menos, muito mais do que quando discutimos. Isso deixa-me feliz.

Decido esquecer-me da discussão, afinal, ela não me vai lervar a lado nenhum. Ficamos um pouco a falar com o professor, ambos contamos o que se passou. Admira-me o facto do Harry apenas ter-se rido. Ele achou piada pois disse que assim tinhamos mais tempo para namorar. 

Não estou nervosa devido à escola, eu vou safar-me de boa naqueles exames, mas sempre tenho algo a moer-me devido aos últimos acontecimentos. 

- Podemos ir? Estou com sono e vocês estão a dar-se muito bem, não é estranho? - Olho-os. Eles trocam olhares e riem-se.

- Não amor, tenho que conhecer o meu afilhado de casamento. - O Harry diz, se não soubesses que ele não andou nos copos, eu diria que ele estava bêbado. 

- E eu o meu padrinho, mas vão lá. Falamos quando vos entregar o convite formal como a Luna pediu. 

Todos sorrimos. 

(...)

Harry POV

Passo a toalha pelo meu cabelo enquanto saio da casa de banho. A Luna está deitada na cama, completamente, relaxada. Quero que o meu lado doente esteja adormecido mais vezes, assim posso conhecer melhor as pessoas que rodeiam a Luna sem sentir ciúmes ou ter raiva delas.

- Isso de sermos padrinhos dum casamento aconteceu rápido demais. - Ela comenta.

- Concordo. - Concordo.

Estou a precisar de descansar um bocado, abraçado a ela. Dizendo-lhe que a amo e ouvindo o mesmo. É disso que preciso de muito amor e carinho da Luna. Só assim o meu lado doente irá morrer totalmente.

Deixo a toalha no chão, ela resmunga a rir. 

Deito-me na cama, com os braços por baixo da cabeça a descansar. 

- Amo-te. - Ela em segundos está em cima de mim. A sorrir, é disto que preciso. - Muito, muito, muito, muito... - Ela continua a repetir e roça o seu nariz no meu.

- Amo-te. - Repito. - Muito, muito, muito, muito, muito...

Continuamos a brincar, as nossas idiotices fazem-nos rir.

Está pequeno, i know. Desculpem.

Já viram o segundo álbum da YOU?

POSTEI E AINDA NINGUÉM VIU!!

VÃO VER!

A primeira temporada está prestes a acabar!!!

YOU 1Onde histórias criam vida. Descubra agora