Capítulo 34

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- Punkerd? 

- Hum? - Olho-a nos olhos, sinto que já somos namorados. 

- Como vai ser o teu Natal? - Ela espalma as suas mãos no meu tronco.

- Vou passá-lo com a minha familia. 

- Oh, queres entrar? 

- Não princesa, eu só venho desejar-te um bom Natal.

- Não vai ser. - Ela sussurra.

- Vai sim, eu prometo. - Rio-me, já sei como vou passar o meu Natal.

- Que queres dizer com isso?

- Depois vês, é surpresa. 

- Diz lá. - Ela faz beiço.

- Não. 

- Okay, então. - Ela faz-me zangada. 

Mordo-lhe o lábio, tento beijá-la mas ela recusa o beijo. Dou-lhe vários beijos no pescoço. Tento voltar a beijá-la, mas ela recusa.

- Luna. 

- Não. 

- É uma surpresa, boa.

- Diz-me. 

- Não, agora beija-me, eu sei que tu queres. - Raspo os nossos lábios. 

- Não aqui. 

- O que? - Olho-a sem perceber.

- Anda, é rápido. - Ela pega-me pela mão e leva-me para o café. Vejo-a a tirar as chaves da algibeira do casaco, entramos no café e ela fecha a porta. 

- Luna o que é estamos aqui a fazer? 

- Cala-te, eu preciso beijar-te. - Ela empurra-me fazendo-me encostar a uma mesa. 

Sensualmente ela encosta-se a mim, e beija-me. Ela mete-me tão confuso. Tem vezes que diz que beijar-me mete-a mais confusa, outras beija-me que nem uma louca. Não me tou queixando. Sem dúvidas que ela complicada de se perceber. 

A maneira que ela beija-me é provocadora, faz-me querer mais dela. Mesmo não podendo. Chego-me para trás sentando-me na mesa, puxo-a para o meu colo. Desço uma mão pela sua perna e aperto. Ela geme na minha boca. 

Pego-a pela cintura, deito-a na mesa ao nosso lado. Ela morde-me o lábio, chupando-o de seguida. Ponho as minhas mãos por dentro da sua blusa. Deito-me em cima dela, ela arqueia as costas e a sua blusa vai de encontro ao chão.

Não sei o que estou a fazer, só estou pensando no desejo que estou sentido por ela, simplesmente isso. Não posso nem quero pensar só em mim, ela merece respeito. 

A Luna é uma princesa, eu tenho que respeitá-la, e não vou fazer nada com ela, muito menos numa mesa.

- Desculpa. - Saio de cima dela. 

- O que se passa? - Ela senta-se na mesa. 

- Desculpa por te ter tirado a roupa. - Dou-lhe a blusa.

- Desculpa porque?

- Tu disses-te que só davas esse passo com alguém que sentisses que é para sempre.

- E porque esse alguém não pode ser tu? 

Quase que fico sem respirar, eu posso ser esse alguém? Mesmo a sério?

- Estás a sério?

- Sim.

- Sou eu? 

- Eu não sei se é bem tu, mas é o único rapaz que alguma vez já toquei e o pouco que me tocas-te foi só tu. Mais ninguém. 

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