Capítulo 38

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(...)

Já são cinco da manhã, ficamos a noite toda a namorar. É melhor ir embora.

- Luna, tenho que ir. - Dou-lhe um beijo.

- Já? Fica a dormir comigo. 

- Já são cinco da manhã, é melhor eu ir. 

- Não queres dormir comigo?

- Quero, mas amanhã, tenho que passar o dia com a minha familia. 

- Ah pois, desculpa. 

- Desculpa? Porque?

- Por te estar a chatiar.

- Não estás, mas tenho que ir, okay?

- Okay, só mais um beijo, e mais um, e depois mais um. - Ela beija-me inumeras vezes. 

- Gostaste de passar o Natal comigo?

- Adorei. Vens amanhã?

- Sim, venho fazer-te uma surpresa. - Caiu-me pela cabeça uma ideia agora mesmo.

- Tu sabes que eu não gosto muito de surpresas. 

- Oh, vala. 

- Eu fico sem jeito. Tu sabes.

- Sim, mas gosto de te ver, sem jeito.

- Ah, pois. Mas eu não. 

- Não sejas chata, eu vou fazer-te a surpresa amanhã, e ponto final.

- Okay, okay. Sabes que provavelmente vou tapar a cara cheia de vergonha. 

- Imagino. - Reviro os olhos. 

- Vai-te lá embora, antes que te arraste para o meu quarto.

- Ainda se fosse para a tua cama. - Faço um sorriso malicioso.

- Se ficasses, quem sabe. - Ela dá de ombros.

- Estás-me provocando? - Puxo-a pela cintura. 

- Maybe. - Ela mordo-me o pescoço.

- O que?

- Talvez. Tens de começar a ir ao Google tradutor. 

- É, quando tiver tempo para isso. 

- Espera... - Ela olha séria para mim. - A escola? Quer dizer estudas aqui, né? E quando fores viajar outra vez?

- Ahm, eu, ahm, eu mudo. Quando vou para outro país mudo-me para a escola mais perto. - Que justificação de mais tola. 

- Ah, okay. - Ela dá de ombros, ainda bem que não insistiu muito nessa questão. 

- Tenho que ir. 

- Ah, não. - Ela faz beiço.

Aproximo-me dela, chupo-lhe lentamente o lábio. Ela fecha os olhos e suspira. 

- Isso é bom. - Ela geme quando lhe beijo o pescoço. 

- É não é? - Provoco, passo a língua pela extenção do seu pescoço. 

- Hamm... - Ela geme. 

- Luna, tenho que ir. - Continuo de beijar-lhe o pescoço. 

- Enquanto fizeres isso, não sais daqui. - Ela diz e eu afasto-me. - Ah, tolo. Podias ter continuado. 

- Gostosa, eu tenho mesmo que ir. 

- Está bem, está bem. - Ela levanta-se do meu colo. - Não te esqueças da oferta. Desculpa ser....

- Hey, parou, okay? A oferta que gostei mais foi a tua. 

- Mesmo?

- Sim. 

Ela sorri, pego na oferta, ponho dentro do saco. Ela leva-me até à porta. Fico sem perceber quando vejo-a a pegar no meu cordão. A Luna encosta-o ao seu. 

- Eu sou metade de ti, e tu és metade de mim. - Ela faz um sorriso lindo. - Vai ser sempre assim, não vai?

- Sempre, prometes uma coisa?

- O que?

- Quando, eu te disser quem sou, prometes que não vais ficar completamente zangada?

- Como assim?

- Não ficas, triste, zangada, nem me vais mandar embora?

- Eu não te posso prometer isso. - Ela morde o lábio.

- Prometes, ao menos, que vais-me tentar perceber?

- Isso prometo. - Ela sorri. 

- Então, até amanha?

- Até amanhã. - Beijo-a rapidamente antes de ir-me embora.

Entro no carro e descanço a cabeça no banco. Eu devia ter-lhe dito quem sou. 

Porque não consegui? 

Porque?

Eu não sei como lhe vou dizer, talvez um dia desses eu grito para ela ouvir. Talvez seja mais fácil. Ou talvez mando-lhe um tweet. Algo assim. 

Eu quero tanto contar-lhe, quero saber o que ela vai pensar, como ela vai reagir. Mas tenho medo que me mande embora. 

Vou contar-lhe depois do ano novo. 

É, uns dias depois, não muitos. Não vou conseguir muito mais tempo. 

Pego no meu cordão, como a minha mãe se lembrou disso? A carta foi linda, ainda bem que ela sabe que quero passar o ano novo com ela. Não sei aonde o vamos passar, deve ser numa discoteca. 

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