Capitulo 53
- Harry? Estás em casa? - Desço as escadas. O meu cabelo está molhado do banho, decido amarra-lo.
A sala está vazia, o primeiro andar também, só resta a cozinha, porque desconfio que ele esteje em outra divisão.
Abro a porta da cozinha, nada. Ele deve ter saído, eu tenho fome. Abro o armário das tigelas, não chego lá. Pego numa cadeira e tiro a tigela, esses armários são demasiados altos. Ando para a sala a comer os meus cereais. Um barulho da porta faz-me olhar para trás e tropeçar na ponta do tapete.
Um estronto rodeia a casa assim que o meu corpo cai no chão juntamente com a tigela. O Harry corre até a mim que choro com a dor no meu pé. Sim, agora está a doer mesmo muito.
- Oh princesa, se olhasses por onde andas dava geito. - Ele sorri e pega-me para me por no sofá.
- Dódó Harry, doí muito. - Acaricio o meu pé, a minha mão tem cortes da tigela ter-se partido.
- Vamos ao hospital.
- Não quero, não gosto disso.
- Não é discutivél Luna.
Bufo, ele pega-me. Abre a porta da rua.
- Eu posso andar. - Resmungo.
Ele ri-se e abre a porta do seu carro para me sentar lá. O meu pé está a ficar ligeiramente vermelho e isso assusta-me. Assim que ele fecha a porta da rua corre para dentro do carro.
- Toma. - Ele pega numa blusa branca. - Mete na tua mão, está sangrando muito.
Ele conduz rápidamente para o hospital, murmuro de dor. O carro é parado fora do hospital, fico lá dentro enquanto ele diz que vai buscar uma cadeira de rodas. Nunca pensei andar naquilo. Tem fotógrafos aqui e é desconfortável.
- Vem princesa.
Desço lentamente do carro com a ajuda do Hary. Um homem de idade aprece.
- Esse senhor vai levar-te enquanto vou estacionar o carro. - Ele beija-me a bochecha.
Vejo os seus lábios molhados das minhas lágrimas. O senhor leva-me para dentro enquanto continuo a chorar com tanta dor. Rápidamente sou levada para uma sala que tem o número seis na porta.
## Harry Pov On ##
Saio do carro, ando rápidamente para ir para perto da minha gostosa. Os fotógrafos param-me.
- Que se passou com a Luna? - Como eles sabem o nome dela.
- A Luna magoou-se. - Explico.
- É a tua namorada? - Ela não queria que eles soubessem já, mas é a única hipótese. As pessoa já desconfiam.
- Sim.
- Uma fã? Como pode?
- Apenas sim. - Digo e finalmente consigo entrar no hospital.
O homem que acompanhou a Luna leva-me até a ela. Ele vai-se embora e abro a porta. Ela está em cima de uma cama enquanto a médica a trata.
- Doí aqui? - A médica aperta-lhe o peito do pé.
- Sim. - Ela soluça.
Aperto-lhe a mão não magoada para passar-lhe segurança.
- Tens de ficar de muletas.
- Eu não gosto disso.
- Mas tem de ser. Vou dar-te uns comprimidos para tomares, está bem? E tens de ficar em casa um semana pelo menos.
- Mas eu tenho que trabalhar, não posso.
- Nós passmos a justificação, não és muito nova para trabalhar?
- Eu tenho dezoito anos, logo não.
- Ah, está bem, pareces bem mais nova. - A médica senta-se na sua cadeira.
Aparece uma enfermeira e trata dos cortes da mão da Luna. Ela já não chora e ainda bem. Não gosto de a ver assim.
- Bom a tua mão já está em tratamento. Tens de tomar esses comprimidos todos os dias, e tens de comer.
- Eu como. - Ela diz e eu tosso. - Não muito.
- Mas tens de comer, esses comprimidos são fortes.
- Está bem, já posso ir?
- Sim. Aqui tens a muletas.
A Luna faz-me rir quando tenta andar.
- Assim Luna. - Aguento-a ajudando-a. Ela encosta o rabo a mim de propósito, óbvio que a médica não reparou. Aperto-lhe com força a perna. - Vês.
Sorri-o assim que ela já anda mais normalmente. Tenho que ir comprar os remédios, vai ser complicado sair do hospital.
- Luna eles já sabem. - Eu preparo-a antes de sairmos do hospital.
- Dá para perceber, já seria muita coincidências não achas? - Ela sorri.
- Estás bem com isso?
- Sim, isto teria que acontecer. - Ela suspira. - E agora como vou trabalhar?
- Eu ainda tenho uma semana, ficamos em casa os dois.
- Que queres dizer com isso?
- Que vou em turnê daqui a uma semana. - Digo triste.
- Oh, é melhor irmos. - Eu pu-la triste. Outra vez.
Saímos do hospital os fotógrafos voltam a atacar, a fazer perguntas. Mesmo assim os seguranças proibem que eles toquem na Luna e ajudo-a.
- Isso não presta. - Ele refere-se às muletas atirando-as para o banco de trás. - Tudo doí-me.
Ele quase grita.
Olho lá para fora, porque fui dizer-lhe aquilo? Devia apenas ter dito no dia, não agora. Sei perfeitamente quando ela disse "Tudo doí-me" que está a referir-se há dor que sente no coração por ir-me embora e também a fisica.
- Desculpa Luna, eu disse mas não te queria magoar.
- Desculpa eu, eu apenas tenho que acostumar com isso, não é?
- Sim, tens mesmo.
- Bom, vamos esquecer isso. - Ela sorri. - Eu tenho dores.
- Vou comprar-te os remédios, já vai passar.
- Eu não trouxe dinheiro.
- Mesmo que trouxesses não irias pagar. - Aviso e saio do carro.
Algumas fãs estão na farmácia e vem ter comigo.
- Oh meu deus Harry, namoras com uma irmã nossa?
- Sim, eu apaixonei-me pela Luna.
- É aquela que foi ao concerto não é? Quer dizer a que ficou lá em cima porque lhe roubaram o bilhete.
- Sim, é ela. - Coro.
- Ela magoou-se? - Elas preocupam-se.
- Sim, caiu com uma tigela de cereais apenas para me ver a entrar em casa, e magoou-se no pé e fez cortes na mão.
- Oh, ela vai ficar bem, certo?
- Sim.
- Estás feliz?
- Muito.
- Estamos por ti também. - Elas sorriem. Tiramos uma foto e elas vão embora.
Compro os remédios e volto para o carro. Nem todas odeiam a Luna. Conto-lhe tudo a caminho de casa e ela sorri. Peço para ela por um tweet no meu twitter atravéz do meu telemovél apenas para prevenir que as minhas fãs pensam coisas ao contrário.
- É suposto explicar o que se passou comigo certo?
- Sim amor.
- Já está, e disse como fosse tu a falar, está bem?
- Sim.
(...)
A Luna dorme ligeiramente contra mim, o pé dela está inchado, a mão ligada fazendo com que me sinta culpado. O tapete tem uma mancha branca de leite faz-me pensar noutra coisa como disse à Luna e ela riu-se alto. Ela prometeu que o íamos limpar assim que estivesse bem do pé, e sinceramente estou ancioso por brincar com ela com uma mangueira no quintal.
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YOU 1
FanfictionA YOU é uma Fanfic portuguesa da minha autoria. Neste álbum está a primeira temporada. Não admito que copiem a minha história, plágio é crime. Se alguém quiser postar em alguma página peçam, ou então apenas dêem os créditos. Se és Larry Shipper Roma...