Capitulo 47

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Capitulo 47

Aproximo-me dela, dou-lhe um abraço e um beijo. Ela retribuiu. Vejo a pegar delicadamente no meu cordão. Sorri-o enquanto ela o acarici-a. 

- Acho que depois tenho de oferecer um com o nome Harry. 

Ela diz e deixa o meu cordão. Apenas dou-lhe um sorriso e volto para perto do Harry. Voltamos a dizer um adeus. No momento em que ele vai abrir a porta eu paro-o.

- Que foi Luna?

- Harry, as fãs, estão lá fora.

- E que isso tem? 

- Eu não queria que elas soubessem já. 

- Oh, está bem. - Noto desilusão na sua voz. 

- Podemos falar disso depois? - Sussurro. 

- Claro amor. Fica aí, ponho o carro na garagem e depois saímos, pode ser? 

- Sim, claro que pode. 

O Harry saí, volto para a sala. A Anne convida-me para me sentar a seu lado, para que possamos falar um pouco pelos menos enquanto o Harry não vem. 

- Diz-me, como foi a tua semana? 

- Foi má, desconfortavél. 

- Eu percebo. Mas agora tudo está bem, não é? 

- Sim, não tudo não. - Mando a indireta para o Louis. - Mas a vida é assim, feita de injustiças. 

Ouve-se risos, a Gemma levanta-se para ver o Harry a falar com as fãs e a dar autógrafos. Sorri-o, será que ele explicou alguma coisa? 

- Acho que ele está a dar algum tipo de justificação. - A Anne sem saber descança-me interiormente. 

Espero desesperadamente que o Harry apareça rápidamente, não gosto da ideia de estar longe dele. Deixa-me aborrecida. Esfrego os meus próprios braços, brinco com os meus dedos. 

- Tens frio? - A Gemma pergunta-me.

- Hamm, mais ou menos. 

- Posso ir buscar um casaco se quiseres. - Ela oferece.

- Casoco para que? - O Harry aparece. 

- A Luna tem frio. - Ela informa-lhe, vejo-o a despir o seu casaco. 

Ele levanta-me aguentando-me pela mão e põe o seu casaco por cima dos meus ombros. Oh como isso foi tão fofo. Coro com a sua simpatia. 

- Obrigada. - Sussurro, estou cheia de vergonha. 

Ele manda-me um sorriso lindo, estou prestes a chorar. Controla-te Luna. 

- Já tenho o carro na garagem, já podemos ir. 

Dizemos um adeus a todos e andamos até à garagem. Ele abre-me a porta do seu carro para entrar, pego nas roupas que tem por lá espalhadas e amanho-as, dobrando-as. 

- Percebes o porque das roupas por aqui, certo?

Assento que sim, óbvio que percebo. Imaginações de ele a vestir-se dentro do carro vêm-me à cabeça, deve ser lindo, deve. Saímos da garagem, percorremos o caminho até sairmos do portão. O Harry pega numa blusa que está nas minhas mãos. Vejo-o a abrir o porta luvas e tira dois sacos cheios de chocolates com forma de coração. 

- Abate-te amor. 

Abato-me rápidamente. Ele abre o vidro da janela. 

- Devidem entre vocês. Adoro-vos princesas, obrigado por tudo. 

Ele dá a camisa e os chocolates, quando o Punkerd fecha o vidro eu volto a sentar-me no meu banco. 

- Luna. 

- Diz. 

- Chocolate? - Ele dá-me um coração vermelho, pego no chocolate, abro-lhe. Aproximo a minha boca da dela, ele morde o chocolate. Como a outra metade. 

Faço-lhe sinal para prestar atenção na estrada, não quero a nossa primeira viagem de carro aconteça um acidente. A mão dele na minha coxa faz-me bem, faz-me acalmar. Brinco com os nossos dedos, espalmo as nossas mãos uma na outra a dele que sem dúvida é maior do que a minha. 

- Grandes dedos Harry. 

- É para te tocar bem lá no fundo. - A voz dele é seria, e saiu tão rouca. - Não tens a noção do quanto me exitas-te quando metes-te a tua mão na cintura para protestar. Foi tão, fodasse. 

Os olhos dele pretos, porra. Como ele tá gostoso assim. 

- Não digas isso. - Sussurro. As minhas hormonas acordaram com a línguagem fodida dele. 

- Ok, não digo.

Ele suspira, disfarçadamente olho para as suas calças, lá em cima, tem um volume! Para de olhar Luna! Repreendo-me a mim mesma.

- Luna, dormes comigo? 

- Não. - Praticamente grito. 

Sozinha com ele? Na mesma cama? Não, isso nunca. Eu não quero, ou talvez quero, mas apenas dormir. E se ele quer mais? Não me vou entregar a ele, nunca. Ele não é um sempre!

Sei que não, o Punkerd sim, poderia ser um sempre, para além do visual, o Punkerd não era famoso, logo leva-me a querer que poderia querer ficar sempre comigo, já o Harry é famoso e tem montes de famosas, e raparigas lindas atrás dele. Eu faço parte do presente, não do futuro. 

- Porque? - Ele insiste. 

- Não quero. - Minto, devo dizer-lhe a verdade? E se ele fica muito magoado comigo?

- Mentes mal, sabias? 

Oh, calo-me. 

- Eu não estou preparada para nada, que nos envolva nus, sexo. - Minto, preparada estou para isso, mas não com ele. Será com outro homem, se conseguir ter outro namorado depois dele. 

Vou conseguir certo? Penso que sim, mas não quero pensar nisso agora. 

- Amor, não tem de acontecer nada, sabes disso, não sabes? 

- Oh, mas... 

- O máximo, apenas vamos tomar banho juntos. - Ele sorri.

- Eu não vou tomar banho contigo. - Sorri-o. Quero tanto. 

- Vais sim. - Ele afirma. Vou mesmo? Oh hormonas. 

Olho para a estrada. Ele carrega num botão qualquer, um portão abre-se. 

- Não custuma a ter fãs aqui?

- Sim, mas como estava em casa da minha mãe, elas foram para lá. 

Ele explica.

Um segurança, diz acena para o Harry, olho pelo espelho e vejo o portão a ser fechado. O portão da garagem vai abrindo. Quando o carro estaciona, ambos saímos. 

- Estás na minha casa. - Ele informa-me brincando. 

Olho em volta para ver o portão da garagem a fechar-se até ao fim. Ainda é estranho estar na casa dele. 

- Conta-me no que pensas. - Ele diz-me no ouvido. 

Encosto a minha cabeça ao seu tronco. 

- Nada, apenas ainda é tudo novo para mim. 

- Eu percebo. 

Rápidamente viro-me e beijo-o com ternura. Oh como é bom beijar Harry Styles. O meu indicador engata na algibeira dele. Ele sorri nos meus lábios. 

- Não acredito que és o meu primeiro namorado.

Passo as mãos pelo seu queixo, levemente pelo seu pescoço. Encosto-o levemente ao carro, ele olha-me atento. Num movimento rápido faço-o deitar em cima do campô. Continuo a beijar-lhe, não quero parar. Não sei quando o vou perder, mesmo não quero pensar nisso, apenas quero pensar no presente que posso viver com ele. 

O meu corpo deitado em cima do seu, é perfeito. Ambos aquecemo-nos um ao outro. Da-mos amor um ao outro. Somos felizes, por enquanto. 

- Luna, nós temos algumas coisas para falar. 

- Eu sei, mas primeiro podemos aproveitar hoje, sem problemas, e amanhã discutimos?

- Não quero discutir amor. 

- Nem eu, mas quando falarmos do motivo que levou tu a dizeres-me quem eras, vamos discutir. 

- Talvez. - Ele concorda. - Falamos amanhã, sobre isso. 

- E hoje? 

- Podemos apenas falar o porque de não quereres que as fãs de vejam. 

- Não quero, porque tenho medo da reação delas. 

- Luna, não dá para esconder por muito mais tempo, sabes disso. 

- É, quase aposto que elas já juntaram as peças, entre aspas, todas. 

- Mas tenho que explicar mais tu, porque tenho praticamente a certeza que a pergunta principal delas, é como nós nos falavamos.

- Mas isso resolve-se.

- Como?

- Tiramos umas quantas fotos, e meto nas minha contas sociais. Vai ser a minha primeiro foto do Instagram com um rapaz. 

- Com o teu rapaz. - Ele sussurra e volta a beijar-me. 

É com o meu rapaz! 

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