Capitulo 46

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Capitulo 46 

Depois de ver o seu quarto mais organizado sento-me na sua cama enquanto ele acaba de se ajeitar. 

- Podias era atacar-me as calças. - Ela comenta e ri-se tarado. 

Nego, ele faz beiço. Ambos rimo-nos com as nossas palhaçadas. O Punkerd pega na sua carteira, telemóvel, todas as coisas que pode precisar. Estou nervosa por voltar a encarar o Louis, será que ele vai querer contar ao Harry?

Espero que não, eu não vou contar. 

Não sei, mas acho que o Harry iria ficar disiludido com o Louis, visto que ele discutiu comgio sem motivo algum. Eu apenas tinha que pensar, e se o próprio harry compreendeu-me, porque o Louis não? 

A minha é tão complicada, nunca está tudo bem, o facto de ter discutido com um dos meus ídolos, está sendo mais normal do que aquilo que devia ser para mim. 

No momento em que descemos as escadas o Harry para apenas para dar-me um beijo, e dizer que me adora muito. 

- Eu não queria, estou tão arrependido. - Ouço o Louis dizer, tenho a perfeita noção que ele está a falar de mim. 

O Harry olha-me sem perceber, faço um sorriso, para o destrair da conversa e para poder beijá-lo mais uma vez, beijo-o. 

No momento em que Anne vê o Harry a entrar pela sala, os olhos dela brilham de alegria. Ela abraça-o com força. Desvio-me um pouco para ver a felicidade de ambos.

- Oh filho, fiquei tão preocupada. 

- Desculpa mãe. 

- Tudo bem filho. - Ela passa a palma da mão pela bochecha dele. - Agora está tudo bem, entre vocês? 

- Sim, tudo ótimo. - Ele afasta-se da mãe e vem ter comigo. - Estamos namorando. 

- Oh, fico tão feliz. - A Gemma levanta-se. 

- Nós vamos para minha casa. - O Harry avisa. 

No momento que os meus olhos encontram-se com os do Louis sinto um aperto no coração. Ele é o meu ídolo, mas não o vou perdoar! Não! Ele não merece o meu perdão, não que eu seja alguém importante, mas tenho respeito por mim, e não o desculpo. 

Desvio o olhar. Olho para o chão castanho, enquanto sinto olhares em cima de mim, estou envergonhada por estar aqui em frente aos meus ídolos. 

- Luna? - Ouço o riso do Harry, ele dá-me com o cotovelo na barriga. 

- Au! - Gemo de dor. - Dódó. - Esfrego a barriga por cima da blusa. 

Asssuto-me quando ouço a gargalhada de todos, qual é a piada? Franzo a sobrancelha sem perceber. As covinhas do Harry são tão atraentes para serem beijadas. 

- O que foi? - Resmungo para o Harry que ainda é o único a rir-se. 

- Dódó? Sério Luna? Isso não é para a tua idade. 

Ponho a mão na cintura pronta para protestar, os olhos dele escurecem olhando para mim, que foi agora? 

- Não tem nada haver as idades. 

- Tem sim, as crianças à que o dizem. 

- Que mentira, eu digo! - Protesto. 

- És a minha criança. - O braço dele por cima dos meus ombros é tão bom. 

- Oh. - Coro. 

A Anne olha para mim com os olhos de alegria. Dou-lhe um pequeno sorriso. 

- É melhor irmos. - Digo ao Harry. 

- Bom, obrigado por tudo rapazes.

Os rapazes sorriem para ele, digo um adeus. A Gemma sorri para mim, vejo que ela está bastante feliz. Quando chego perto da porta a Anne chama-me.

- Diga. - Digo educadamente. 

- Não me cumprimentas? - Sei que ela não está zangada. 

- Tenho vergonha. - Digo a verdade. 

- Não tenhas, agora sou a tua sogra. - Ela ri-se, minha sogra.

A Anne Cox é minha sogra, quem diria. 

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