Capítulo 35

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- Luna. - Separo os nossos lábios. 

- Hum?

- Posso fazer-te uma pergunta?

- Faz.

- Tu, ahm, perdias a virgindade com um dos teus ídolos?

- O que? Não, é óbvio que não. 

- Não?

- Não, do tipo, para mim eu só quero fazer sexo, amor, com uma pessoa. Aquela que seja para sempre e para qualquer um dos meus ídolos se fosse para a cama com eles, eu era só mais uma que eles iam tirar a virgindade, e eles para mim seriam muito mais do que aquilo que já são. Por isso, nunca, mas mesmo nunca me entragava a eles. Só a alguém que eu diga que ame, e que eu ame mesmo. 

- Só dizes a uma pessoa que amas se a amares mesmo?

- Sim, eu até posso amar, mas não estar preparada para dize-lo, percebes?

- Sim, claro que percebo.

As minhas esperanças de ser o primeiro da Luna, desceram consideravelmente, ela não acha que eu a quero para sempre, e que ela só seria mais uma. Óbvio que ela não é só mais uma para mim.

É ela, aquela que quero mesmo. Para mim.

Mas, a "decisão" dela pode mudar, certo? Sim. No meio do que ela "exige" para perder a virgindade, tem o me amor, e o amor que ela sente por mim. 

Existe o nosso amor!

- Em que tanto pensas? - Ela olha atenta.

- No quanto feliz estou. 

- Eu também estou. - Ela ri-se. 

- Tenho que ir.

- Oh, não. - Ela puxa-me. - Sabes quem faz anos hoje?

- Deixa-me advinhar, o Louis?

- Oh como sabes?

- Meu primo, é fã deles e como falei com ele hoje, ele disse-me. E sabes que faz amanhã?

- Não.

- Tu. - Beijo-lhe o nariz.

- Isso não é importante.

- É sim, para mim é. 

- Obrigada. Agora beija-me, antes de ires. 

- Com todo o gosto. 

Junto os nossos lábios, digamos que num beijo nada simpático. Ela geme na minha boca, acho que devido à violência do beijo. Ela puxa-me mais, caio em cima dela. 

Rimo-nos.

- Luna, tenho que ir. - Digo lentamente tentando separar os nossos lábios. 

- Espera. - Ela morde-me o lábio.

Quando penso que ela vai deixar-me ela morde-o com força. 

- Humm. - Gemo de dor. Sinto gosto a sangue, outra vez? Não me estou queixando. - Tu não prestas.

Passo a lingua pelo meu lábio, está mesmo a doer. 

- Desculpa fofo, é que és inrresistivél. 

- Fofo?

- Desculpa. - Ela cora. - Pensei que podia.

- Podes, é claro que podes. 

- Ah, Okay.

- Sabes que me vou vingar, certo?

- Não, tens que ir embora. 

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