Capítulo 25

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- Temos que iir. - Desligo a chamada da Luna.

- Porque?

- Vamos. - Tiro o dinheiro da carteira e meto na mesa. A Luna chora abraçada ao pai, faço um aceno que a mão a dizer adeus. Ele apenas ri-se para mim.

- Porque tivémos que vir embora filho?

- Porque a Luna estava a ligar-me, tenho que vir ter com ela. Vamos depressa para casa. - Entro no carro com pressa, enquanto conduzo para casa a o meu telemovél toca, uma mensagem, uma mensagem da Luna.

" Fogo Punkerd, sei que deves estar zangado comigo, mas eu preciso de ti. Por favor, vem ter comigo ao café."

Parte-me o coração saber que ela está chorando e não esotu com ela.

" Já vou para aí gostosa."

- Que se passa filho?

- A Luna precisa de mim. - Paro em casa, os rapazes entram, eles ficaram sem perceber nada, é compreensivél já lhes explico.

Subo para o meu quarto, preciso de levar uns ténis comigo, não posso ir com os mesmo sapatos, no estado que a Luna está não ia reparar, mas não quero arriscar. Ponho os ténis num saco, pego noutro casaco e noutra blusa. Tudo dentro de sacos, está pronto. Vou á casa de banho por as tatuagens rápido. Desço as escadas rapidamente.

- A Luna ligou-me depois daquela vaca ter-lhe falado da mãe, ela precisa de mim, por isso tivémos que ir embora, percebem?

Olho para eles.

- Sim, para que são esses sacos?

- Roupa, não vou assim.

- Como trocas de roupa?

- Dentro do carro a caminho para lá. Adeus.

Entro no carro cheio de pressa, ainda bem que os vidros são pretos e ninguém me consegue ver. Enquanto conduzo descalço os meus sapatos, tirar a roupa enquanto estou a conduzir é realmente complicado. Paro em frente ao café, amanho as sapatos, ponhos os piercings, óculos, gorro e mudo a blusa. Não preciso do casaco está calor. Saio do carro depressa, entro no café ela ainda está a chorar.

- Luna. - Chamo-a ela corre para perto de mim.

- Punkerd. - Ela abraça-me quase caímos os dois. - Não imaginas o que me aconteceu.

- Não chores, que se passou?

- A cabra da Jeniffer veio aqui, e falou da minha mãe, ela disse que tu deixaste-me como a minha mãe, que ninguém me quer aturar. É mentira, não é? Não me vais deixar pois não? - Noto um certo desespero nas suas perguntas.

- Claro que é mentira, achas que ia deixar-te?

- Não sei.

- Não sabes? Como não sabes? Eu adoro-te, nunca te ia deixar.

- Prometes?

- Prometo, agora para de chorar.

- Ok, eu paro.

- Não se faz caso do que aquela rapariga disser, ok? Tu és superior, já disso não sabes?

- Se tu o dizes, é porque sou.

- Não tenhas dúvidas. - Abraço-a.

- Porque desligas-te a chamada?

- Eu estava falando com a minha mãe, não pensei que era importante.

- Estou desculpada? Por te ter mandado embora?

- Claro que sim, desculpa por te ter magoado.

- Não faz mal, eu adoro-te.

- Olha para mim. - Peço.

- Hum? - Ela olha, ques olhos de lindos, lábios convidativos a ser beijados.

- Ficas mais linda quando não choras. - Rio-me.

- Oh obrigada. - Ela cora.

- Não precisas de corar.

- Não gosto que me deiem elogios.

- E porque não? És super linda.

- Punkerd. - Ela avisa.

- Ok, já me calei.

- Tu também és muito lindo.

- Eu sei.

- Convencido.

- Acho que é mais realista.

- Ahahah tens razão. Não sabes quem veio aqui.

- Quem?

- O Niall, o Louis, o Liam, o Zayn, a Anee, a Gemma e o meu amor o Harry.

- Eles vieram cá?

- Sim, eles viram eu a dar a chapada na Jeniffer.

- Deste-lhe uma chapada?

- Sim. ela mereceu. Não admito que falem da minha mãe.

- Fizeste bem.

- O Harry levantou-se e perguntou se eu estava bem, eu chorava descontroladamente, queria tanto um abraço teu. - Ela enrola os braços na minha cintura. - Eles agora não vem mais aqui, depois do que se passou.

- Não fiques triste, o facto de eles terem vindo cá vai trazer-te mais clientes, não é?

- Espero que sim.

- Hum, Olá. - Uma rapariga aparece.

- Olá, precisas de algo? - A Luna pergunta educadamente.

- Eu e as minhas amigas soubemos que o Harry esteve aqui mais o rapazes a Anne e a Gemma, podes-nos dizer aonde ele sentou-se?

- Naquela mesa. - A Luna aponta. - Porque?

- Oh é porque eles são muitos importantes para nós, e sentarmo-nos aonde ele sentou, é...importante para nós.

- Ah está bem, és directioner? Eu também sou.

- Sim sou, como conseguis-te servi-los? Acho que morria.

- Eles não tinham pedidos o que queriam eu já tinha dito que ia buscar o que eles pediram. Foi vergonhoso.

A rapariga mais as amigas riem-se. Rio-me também, o mais engraçado é que eu Harry Styles estou aqui ouvindo isso.

(...)

- As aulas foram uma seca. - A Luna diz deitando-se ao meu lado.

- Quando não são?

- Quando... não sei.

- Estás melhor? - Ponho os braços cada um no lado da sua cabeça, ficando por cima dela.

- Sim, tu ajudaste-me. - Ela põe os braços á volta do meu pescoço.

- És tão linda Luna.

- Já disse para parares de dizer isso.

- Ok, eu não digo.

- Acho bem.

- Amanha quero que venhas comigo a um sitio.

- Tenho que trabalhar no café.

- Mas é sabado, e só vamos ás sete.

- Hum, está bem. Aonde vamos?

- Amanha digo-te.

- Diz lá.

- Não.

- Chato, queres chocolates?

- Quero.

- Sai de cima de mim, para ir buscar.

- Fica aí, eu vou.

- Sabes aonde tão?

- Sim, na tua famosa caixa.

Ambos rimo-nos, já tinha saudades de estar assim com ela.

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