Capitulo 65

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Capitulo 65

" Hello! "

É uma das poucas palavras que sei a tradução, talvez até seja a mais fácil. Até que a gosto de usar.

" Hoje estou muito bem disposta, apanhei 20 no teste de Inglês. Sou tão inteligente, tou brincando, apenas me esforço para conseguir aquilo que quero. 

- Verdade e consequência! Com os One Direction principalmente. Se tivesse lá mais alguém não importava. Era tão exitante o Harry dar-me um desafio, ou então o Zayn, o Niall. E o Louis? Fixe, era que eles me mandassem beijar o Harry. 

Mais um, e que não será concretizado, acho que vou parar de dizer isso. Não? Sim, vou parar. "

- Harry tenho o pé a doer. - A Luna grita da casa de banho. 

Levanto-me rápidamente e arrumo o caderno, volto para a cama. 

- Porque?

- Porque corri para a casa de banho. Culpa tua. 

Ela abre a porta e está sem blusa.

- Vais ficar assim? Em soutien e calções?

- Eu tenho roupa interior não vou vestir a blusa porque raspa no piercing. Tudo bem? - Ela arrasta-se para cima da cama. 

- Na boa. 

Ambos ficamos deitados mexendo no nosso telemóvel. Ela resmunga por ti metido a foto dela no Instagram. Ignoro-a e beijo o seu ombro. 

- Essas tuas mamas estão me irritando. - Resmungo perto delas.

- Estão? E porque? - Ela faz inocente. 

- Estão muito de fora, quase não cabem nesse soutien. 

- Todos os meus soutien são assim. Não devias ter problemas com mamas. 

- E não tenho, mas normalmente sempre que vejo umas de tão perto, posso tocar. 

Estico a mão e toco na parte descoberto. Acarici-o lentamente. 

- Estão a doer, sabias?

- E porque? 

Deito-me no meio das suas pernas, beijando-lhe o pescoço. As suas pequenas mãos puxam o cabelo. Deixo um pequeno chupão no fim do seu pescoço de modo que qualquer blusa que vista tape. 

- Acho que a minha menstruação está quase a vir. 

- Não sabes o dia?

- Não.

- Não devias marcar essas coisas?

- Não, eu não tenho paciência para isso. - A sério? Que normalidade.

- Não és regular?

- Não sei, já disse que não faço contas, mas acho que não sou.

- Como vai ser depois do nosso casamento? Nunca vamos saber se estás grávida ou não. - Pisco-lhe o olho. 

- Quando me vires a vomitar já sabes, estou grávida. 

- Tonta. 

- Eu quero que me beijes, que me faças caricias. - Ela pede baixo. 

Um pequeno sorriso, beijo lentamente os seus lábios rosados apenas querendo dar-lhe amor com pequenas caricias na sua barriga, nos seus ombros. Como sei que gosta. 

- Eu gosto muito de ti. - É a primeira declaração dela desde que sabe quem sou num momento intimo. 

- Eu fico muito feliz por ouvir isso, sabias?

- Eu sei que não demonstro muito os meus sentimentos. - Ela morde o lábio nervosa. - Não é por mal, apenas nunca tive ninguém para exprimir os meus sentimentos.

- Por isso uma amiga ajudava, sabias? - Ralho com ela. 

- Como assim?

- Com uma amizade tu podias dizer à tua amiga que gostavas muito dela e ela a ti, assim exprimias melhor os teus sentimentos. - Explico calmamente, ela observa-me como se fosse um grande exemplo a seguir. 

- Talvez tenhas razão. - Ela aceita. - Preciso de uma amiga.

- A Perrie, tenho a certeza que se vão dar bem. 

- Eu gosto muito dela. 

- Tu gostas de todas as pessoas. - Comento. 

- Oh, eu sou fã dela, logo gosto dela. 

- Depois vê-se qual vai ser a tua amiga ou até amigas, mas agora vou dar-te mimos, sim?

- À vontade. - Ela dá altas gargalhadas. 

(...) 

Tento levantar-me mas a Luna está completamente em cima de mim me abraçando, respirando calmamente. Organizo os seus cabelos para o lado de modo a que possa ver a sua linda cara. 

- Bom dia. - Ela estica-se em cima de mim. 

- Bom dia amor. 

O seu sorriso preguiçoso é impagável. Um simples movimento dela e o seu cabelo está novamente desorganizado, os caracóis das pontas a cair por cima das suas mamas, os ombros ficam espostos, perfeita. 

- Tenho tanto sono. - Ela resmunga e deita-se novamente no meu peito. - E muita fome. 

- Preferes dormir ou comer? - Pergunto, já sei a resposta.

- Eu quero os dois, mas mais comer. 

Ela mete os braços por cima de mim e deita a cabeça ficando cara a cara comigo. Ponho as minha mãos no seu rabo, puxo-a para cima assim fazendo contacto com os nossos lábios, e língua. Ela toma uma pequena iniciativa e beija a minha bochecha lentamente passando depois para a outra. 

Procuro novamento os seus lábios, eu tenho que tentar.

- Posso pedir-te uma coisa?

- Sim.

- Faz as pazes com o Louis. 

Ela suspira e para de ser carinhosa comigo. Calada levanta-se pega na sua roupa e entra na casa de banho. Que merda fui fazer? Devia ter ficado calado, estou a precioná-la e isso não é bom. Nem para ela, nem para a nossa relação. 

Minutos depois ela saí vestida.

- Podes emprestar-me a tua escova de dentes? Se faz favor. Eu usei a caixa de primeiros socorros faz mal? - Está zangada comigo.

- Sim e não. - Digo, olho-a esperando que diga que não está zangada comigo, mas não diz. 

- Não vou mexer nas tuas coisas, não achas? - Diz como se eu soubesse. 

Levanto-me, abro a mala e dou-lhe a escova. Assim que ela pega na escova eu dou um paço predendo-a contra a parede, com cuidado pois ela não está usando as muletas agora. 

- A tua mão ainda doí? Porque tiraste o penso?

- Já não doí e estava a irritar-me enquanto me vestia. Agora larga-me. - Ela tenta empurrar-me mas aguento-a, por fim desiste. - Que queres mais para além de me teres estragado o nosso momento? 

- Pedir desculpas. 

- Não quero que peças nada, deixa-me ir. - Ela está fria comigo, hoje vai ser uma grande merda de uma dia, aposto. 

- Vamos ficar assim?

- Para de falar do Louis! - Ela grita. - Eu não quero saber dele, ele magoou-me muito não imaginas o quanto, julgou-me sem pensar na porra dos meus sentimentos e queres que o perdoe? E o pior é que sinto que o vou perdoar mesmo sem querer, sim, já estive mais longe disso. Porra ele é o meu ídolo eu amo-o como tal e, o que queria era esquecer tudo o que se passou, mas não consigo vem sempre tudo ao de cima. Estou revoltada comigo por estar prestes a perdoá-lo, eu não sou assim! Não perdo-o sem ser merecido!

- Ele está arrependido, logo merece.

- Merece aos olhos de Deus, quem está arrependido ao olhos de Deus merece uma segunda oportunidade, ele não! - Ela chora. - Eu choro todos os dias com a dor de ele me ter magoado.

- Como não vejo?

- Estás a dormir, ou estou a tomar banho isso não importa. 

- Porque não partilhas a tua tristeza comigo?

- Porque, sei lá porque. Talvez porque só estás preocupado que o perdooe e que fique tudo bem, e não pensas nem um pouco nos meus sentimentos, é apenas isso, não é Harry? - Agora chora por minha culpa.

- Não é amor, mas tu amostras que isso não te abala e penso que não mesmo. Eu preocupo-me contigo, sabes disso. 

- Eu mostro ser forte, mas não sou. Eu preciso de carinho, de muito amor, de alguém que me ame, alguém eu preciso de alguém. Preciso de ajuda para superar isso do Louis, ou talvez apenas preciso de falar com ele. Sinto necessidade de resolver as coisas com ele, mas ao mesmo tempo sinto raiva dele por não ter parado para pensar em mim, estou completamente confusa. 

- Esse alguém sou eu, eu vou amar-te, dar-te todo o amor que mereces, prometo. 

- Não prometas, apenas dá-me esse amor. - Ele pede acariciando o meu queixo. 

- Quanto ao Louis, tu queres falar com um psicólogo? Ou apenas queres tempo para pensar em tudo?

- Quero o teu amor e que te tornes o meu psicólogo. Consegues? 

- Claro que sim, por ti até me torno stripper. - Faço-a rir.

- Apenas o meu stripper. - Ela beija-me. 

O som da escova a cair é insignificante para o nosso momento. Para o nosso beijo forte. Deito-a na cama.

- Diz ao teu psicólogo o que sentes. - Brinco um pouco com a situação, mas estou sério.

- Nesse momento.. - Ela finge pensar. - Tesão. 

Ambos caímos na gargalhada, nem num momento sério ela não para de brincar.

- E para além de tesão, que a minha paciente sente mais?

- Confusão. 

- Não achas melhor, falares com o Louis? - Pergunto receoso.

- Sim, eu quero. 

- Eu tenho quase a certeza que vão resolver tudo. 

- Eu espero que sim.

Abraço-a tentando passar boas energias, mostrar que vou ser tudo o que ela precisar, que vou dar-lhe o amor que ela nunca teve de nenhum amigo. Eu posso ser esse alguém que ela tanto pediu naquela parede e vou ser. 

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Eu disse que a Luna e o Louis não se iam tornar amigos? Não me lembro se disse numa das minha notas, eles vão tentar resolver as coisas, mudei a história na minha mente. 

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