Capitulo 66

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Capitulo 66

- Talvez é cedo para eu falar com ele, não achas? - Ela recua. 

- Não, se não te sentires bem no meio da conversa, saís. Apenas tenta. - Peço-lhe. 

- Eu vou tentar, prometo-te. 

- Obrigado por fazeres isso.

- Faço-o por ti, se não tivesses falado eu não falaria mais sobre isso. 

- Eu espero que queiras também faze-lo.

- Claro que sim, quero resolver mesmo tudo. Agora saí que tenho que me arranjar tenho um buraco no estômago.

Mas antes roubo-lhe um beijo sufocante. Gosto de a ver com a respiração acelerada. 

Tomo um banho rápido enquanto ela mexe no seu piercing ou penteia o seu cabelo, saio da banheira nu. Os olhos dela para em mim e damos um sorriso malicioso. 
Visto-me assim que ela começa a reclamar de fome.

- Vamos estou pronto. - Puxo o meu cabelo para trás que ainda está ligeiramente molhado.

- Não precisas de tomar banho de manhã, estavas cheiroso. - Assusto-me quando ela põe as suas mãos na minha cintura. Está demonstrando melhor os seus 
sentimentos, e estou adorando. 

- Estava era? - Puxo o seu cabelo para trás da orelha.

- Continuas cheiroso. - Ela mete-se nas pontas dos pés. - És muito bonito. 

Ela cora, eu coro. 

- Obrigado princesa, tu também e muito. - Respiro contra o pescoço dela. - É melhor irmos, sim? 

- Sim, estou morta de fome. 

(...)

- Tens fotos nossas a rodar pelas páginas que a fãs fazem para vocês. 

- Isso é mau?

- Não sei, não, penso que não. - Ela está indecisa. 

- Não é amor, vê o quão linda ficas nas fotos. Não vês o quão feliz estou em todas as fotos? 

- Eu sei que estás feliz tanto quanto eu, mas sou insegura.

- É por causa do ódio, não é? 

- Sim. - Ela mexe com os lábios sem falar, está nervosa. - Um dia espero que elas me aceitem.

- E vão todas aceitar-te, eu tenho a certeza. Não te conhecem, não sabem nada de ti mas aos poucos vão conhecendo e gostando de ti.

- Espero que sim, eu desejo muito que elas não me odeiem. - Ela deseja, mais um. - Podemos ir a uma papelaria? 

- Fazer? 

- Eu preciso de comprar um caderno, um caderno preto. - Ela senta-se na cama e está a sorrir, mais um caderno para eu ler.

- Porque preto?

- Dão-me sorte, ahm para estudar. - Ela mente, não importa.

- Claro que sim e depois vamos comprar-te um vestido para os anos do Zayn, okay? - A Gemma irá comprar os outros vestidos mais importantes.

- Okay, okay. - Ela resmunga e pega na sua pequena mala metendo o seu telemóvel lá para dentro. 

Pego no telemóvel e carteira. Ela quase que tropeça no elevador por causa da muletas mas aguenta-se apenas rio-me gozando. 

- Nós vamos de carro? - Saímos do hotel.

- Não, vamos de joelhos. - Digo como se fosse óbvio.

- Oh, eu queria dizer de táxi. 

- Não, temos o nosso motorista. - Pisco-lhe o olho, entramos no carro.

Digo ao motorista, Ben aonde quero ir. 

- Não estou acostumada com tudo isso. 

- Não penses nisso, logo acostumas-te.

- Posso deitar a cabeça no teu ombro? - Ela pede fofa. 

- Claro que podes princesa. 

Ela encosta-se a mim, mostra que quer mimos, carinho. E que realmente precisa disso, seria tão egoísta se não o desse, mas vou dar, amá-la mais do qualquer outra pessoa a amaria. Quero que ela sinta sempre a minha falta quando ela voltar para Londres, assim nunca me deixa e ficará sempre comigo como irá acontecer comigo. 

Aviso-a que estamos chegando ela ajeita o seu cabelo, os seus olhos mostram sono. Parece cansada, se lhe disser para voltarmos para dormirmos tenho a certeza que não vai querer, o seu caderno é mais importante, mal posso esperar para o ler. 

A papelaria é pequena, ela anda para os cadernos, fico a ver algo sem me interessar muito. 

- Já tenho o caderno. - Ela sorri. 

Pego no caderno, é igual ao outro. Andamos para o pagar, tiro o dinheiro mas ela é mais rápida entregando o seu cartão de crédito. A empregada disfarça fazer alguma coisa enquanto a Luna põe o código, olho esperando que ela não se importe. 

- Não me vais roubar dinheiro. - Ela pisca o olho. 

- Não sei, não sei. - Finjo pensar. 

- Obrigada. 

Saímos da papelaria, entramos novamente no carro. Mais uma vez a Luna deita a cabeça no meu ombro. Em menos de dez minutos chegamos ao centro comercial, uma lova de vestidos desperta a atenção da Luna, mesmo que ela não queira mostrar muito, vejo que está gostando dos vestidos.

Tem uma que me chama atenção, preto em cima, cor de pele na parte debaixo a parte de baixo é frizada tenho a certeza que ela ficará perfeita. 

- Quero que experimentes esse. - Pego no vestido. 

- É muito bonito. - Ela toca nele.

- Quero ver-te nele. - Digo sério, quero mesmo.

- Eu vou experimentar. - Ela pega sigo-a para os provadores. - Não vais entrar, fica aí. 

Sento-me num banco esperando, ouço-a a resmungar. Merda quero tanto vê-la. Levanto-me, quando ia entrar ela um pouco a cortina. 

- Estou pronta. 

- Deixa-me entrar.

Oh, que porra! Fecho a cortina completamente hipnotizado. Que linda, os vestido fica-lhe mesmo bem, fica perfeitamente na sua cintura. Adoro-a ver com os ombros expostos. 

- Eu acho que é melhor usar o meu soutien sem as alças, não é?

- Estás incrível. - Ainda nem estou em mim. - Está tão gostosa. 

Digo baixo no seu pescoço. 

- Vais levar esse, quero ver-te com esse na festa. 

- Eu gosto tanto dele. - Ela balança como uma princesa. - Estou sexy. 

Ela afirma, está mesmo. 

- Vamos embora, ainda tens que comprar uns sapatos.

- Oh, não, vai ser o pior.

Ela resmunga, infelizmente não me deixa ficar lá dentro. Insisto em pagar e ela aceita completamente feliz com o seu primeiro vestido. Saímos da loja e entramos numa sapataria mostramos o vestido à empregada ela aconselha uns sapatos pretos felizmente não muito altos para a Luna. 

- Acho que não me vou aguentar. - A Luna olha para o tacões. 

- Claro que vais, ficas linda com eles, tenta usá-los um hora antes do dia ou da festa. 

- É uma festa. - A Luna confirma. 

- Sim, é para que não te doía tanto e esses pretos ficam bem com qualquer vestido. 

- Oh, obrigada pelo conselho. 

Novamente insisto em pagar, ela está tão feliz que nem resmunga, disfarçadamente procuro por uma loja de jóias. Quero comprar-lhe algum cordão. 

- Vamos aqui. - Aperto mais a sua mão por cima da muleta, entramos na loja ela olha para mim desconfiada mas não diz nada.

Começo a ver os cordões são realmente lindos. Olho para um de prata, o qual tem medalhas em-baixo para que possamos escolher. Enquanto a Luna vê os brincos do outro lado da loja eu digo à senhora que quero um desses com a letra H. Ela não tem o cordão com a letra do meu nome e tenho do dela. Agora me lembro que nenhum de nós tirou o cordão oferecido pela minha mãe. 

- Aqui tem. - A mulher idosa entrega-me o cordão. 

Pago, deixo os sacos no balcão. Sem a Luna contar ponho o cordão no seu pescoço. Olho-a de frente, que esfrega a medalha entre os seus dedos. 

- É para mim? - Ela está corada e muito emocionada. 

- Sim, não tens nenhum com o meu nome. 

- Muito obrigada, eu gosto muito, mas não precisavas gastar dinheiro.

- Eu quis, não fiques a pensar no dinheiro. Não é importante, não o queres que tires, nunca Luna, quando os tirares é porque não sentes mais amor por mim, pode 
ser?

- E se não ficar bem nas roupas que terei que usar?

- Ficará sempre bem, promete-me que só tiras quando não sentires mais amor por mim, promete-me isso. 

- Nunca os tirarei, eu prometo. 

O meu sorriso acusa a minha louca felicidade. 

- Promete também. 

- Eu prometo, nunca os tirarei também. 

Damos um abraço caloroso. A senhora do caixa olha-nos com uma ruga na testa, deve estar zangada, nunca sentiu amor? Cala-te Harry. 

(...) 

- O Louis já está cá. - Ela diz assim que saio da casa de banho. 

- Quando queres falar com ele?

- Quando houver oportunidade, não quero propriamente combinar, percebes? 

- Claro que sim. - Atiro-me para cima da cama. - Que queres fazer? Dormir?

- Sim, estou com muito sono, abraças-me?

- Claro que te abraço, és a minha princesa. Deita-te, já te abraço. 

Pego rapidamente no meu telemóvel. Twitter.

" É tão bom ter-te para abraçar no lugar da almofada. "

Isso é para a Luna, sempre será para ela. 

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