Capítulo 26

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- Gemma? - Bato á porta do seu quarto. Ela não me responde, suponho que esteja a dormir. Entro, engano meu, ela está ouvindo música, mal me vê tira os auscultadores.

- Bates-te? Não ouvi. - Ela faz um sorriso lindo.

- Sim bati, eu preciso de falar contigo. - Sento-me numa cadeira, enquanto ela se ajeita na cama.

- Sobre o que? Tives-te até agora com a Luna?

- Sim, é sobre ela.

- Diz.

- Eu já a conheço a algum tempo, acho que quero admitir. - Mordo a bochecha.

- Mas já?

- Achas muito cedo?

- Não sei, estás apaixonado?

- Eu acho que sim, ela é tão perfeita. Eu gosto mesmo dela.

- Tens a certeza que não é amizade? Pensa bem, ela é uma fã tua. Quando lhe contares muita coisa vai mudar.

- Como o que?

- As tuas fãs po exemplo, tenho a certeza que bastantes a vão odiar. Não te estou dizendo isso por mal Harry, só quero que saibas mesmo aquilo que penso.

- Eu sei, mas elas também odiaram a Taylor, a Caroline...

- Sim é verdade.

- Que faço?

- Eu acho melhor esperares mais um tempo.

- Porque?

- Oh Harry porque tu podes não ter a certeza daquilo que sentes por ela.

- Eu tenho, eu gosto mesmo dela. Ser só amigo dela está ficando complicado.

- Espera mais um tempo, é a minha opinião. Ela gosta de ti?

- Não sei, nós temos uma relação muito aberta, ela sabe que eu não sinto uma simples atração por ela. Eu já lhe disse isso.

- Oh a sério?

- Sim, ela disse-me que quer te a certeza do que sente por mim. A Luna nunca namorou.

- Oh isso é lindo. - A Gemma ri-se que nem uma tola.

- A sério? Porque?

- Vais ser o primeiro namorado dela, e o seu primeiro namorado é o seu ídolo. É super lindo.

- Os rapazes também são idolos dela.

- Sim eu sei, aliás deu para perceber isso hoje. E já agora, ela está melhor?

- Sim, acalmei-a. - Sorri-o.

- Ainda bem, vais esperar mais um tempo?

- Sim, acho que tens razão. Eu sei o que sinto por ela, mas vou esperar. Obrigado Gemma, tens sido uma boa amiga, para além de uma ótima irmã. - Ando até á cama dela.

- De nada, eu adoro-te Harold.

- Também te adoro. - Abraçamo-nos.

(...)

O dia passa rápido, preparo-me dentro do carro para ir ter com a Luna. Ainda bem que deixei os ténis que usei ontem aqui no carro, sempre é mais prático.

Bato á porta da sua casa, enquanto espero olho em volta. Várias pessoas olham-me de lado, não sabia que o estilo punk era tão estranho para elas. Ainda bem que os rapazes não acharam estranho o facto de "ser punk". Admito que um das características por não lhes ter contado logo no principio foi essa. Pensei que eles iam achar demasiado "louco". Mas, surpreenderam-me e não acharam nada disso.

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