A vingança de Munik

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Anjos são criaturas celestiais que tem asas, uma aura luminosa, são muito belos e devem ajudar os seres humanos a evoluírem. São seres de pura bondade e mansidão...Nem sempre...

Os celestiais

Quando começaram a fazer isso novamente, tudo já tinha avançado rapidamente em Harlok, já existia eletricidade, veículos motorizados e aparelhos de comunicação por ondas de frequência e armas de fogo sofisticadas. Pela máquina, receberam finalmente novas instruções dos celestiais. Desta vez deveriam ser construídas as primeiras máquinas voadoras e os anjos teriam que aprender a usa-las em missões de paz para ajudar outros reinos mais pobres. O que Gameth e os outros mentores também deturparam, começando a usar as aeronaves como transporte de seus guerreiros para atacar ao invés de ajudar. Munik nesse tempo, fingiu que tinha superado a violência que os quatros guardas fizeram a ela. E pediu dissimuladamente para ir só, sem Esdrak e Perth numa missão de ataque contra um reino inimigo.

Aos quatro, ela prometeu satisfaze-los sexualmente quando fossem comemorar o sucesso da missão. Os celestiais pouco antes já haviam enviado pela máquina, trajes que só os anjos poderiam usar que tinha recursos negados aos guerreiros de Harlok. Estes trajes tinham a forma de cilindros e nunca se acionavam com os guardas de Harlok que tentaram usa-los, e desapareciam de onde quer que eles escondessem, e sempre retornavam aos anjos.

Quatro aeronaves decolam cada uma com 14 guerreiros, iam atacar uma pequena vila apenas para mostrar ao reino inimigo o que acontecia com os que não aceitavam o domínio de Harlok e Munik ia numa delas.

Neste tempo, tanto ela quanto Esdrak e Perth ocultavam aos mentores que a cada noite no sono, os celestiais se comunicavam como eles.

Os celestiais instruíam, treinavam e os orientavam em sonhos que eram tão reais como a própria realidade e com isso, iam gradativamente, ampliando a inteligência, raciocínio rápido assim como força física, rapidez, agilidade e estratégias.

Na vila inimiga os guerreiros de Harlok, massacram, saqueiam e estupram mulheres. Munik assiste tudo indiferente matando rapidamente sem sofrimentos alguns poucos que resistiram mais aguerridamente para não despertar suspeitas.

Estava com vontade de matar, mas não aqueles simples aldeões. De qualquer forma, ela não tinha nenhum apreço pelos humanos mesmo, fossem de Harlok ou de qualquer outro lugar.

Ainda não tinha o poder de disparar os mortais pontos de luz, nem de acionar suas asas, mas os mentores ignoravam que ela já era extremamente inteligente, forte e ágil e sabia que o traje tinha duas armas escondidas que ela já havia testado.

Os celestiais que não revelaram nada disso aos mentores de Harlok instruíram os anjos a manter segredo.

As aeronaves decolam. Apenas a que Munik estava quando o piloto tentou acionar os motores as hélices não funcionaram, e assim permaneceram não até que as outras sumissem no céu, ficando esta para trás.

Munik sorriu satisfeita quando os pilotos conseguem ligar os motores e decolar normalmente também. Os guerreiros comemoravam satisfeitos o sucesso de sua infame missão que era impor o medo pela violência extrema.

Nesse tempo, os guerreiros de Harlok já usavam armas muito idênticas às pistolas automáticas que Terra um dia teria, armas que disparavam metais em alta velocidade por meio de explosivos comprimidos em cartuchos. Munik por precaução era mantida desarmada sem mesmo a espada que era a única arma que ela usava.

Nunca havia sequer pego numa dessas armas de fogo. Sua espada sempre era recolhida por Varlog, o brutal comandante dos guerreiros de Harlok em missões que envolvem assassinatos e torturas.

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