Capítulo 47 - Cafona

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P.O.V Jamie

Fui com a polícia resgatar a Dakota, rezando mentalmente para que tudo desse certo. Chegamos no local alguns minutos depois. Era uma casa abandonada, bem grande aliás e parecia antiga. Queria porque queria entrar lá pars armar um escândalo e encher de socos aquele filho da mãe do Frankie, mas o delegado me convenceu que não era o certo a se fazer.
Disse que era perigoso eu entrar com eles e que poderia colocar em risco a missão de resgate e só por isso, concordei e fiquei aguardando o desfecho de tudo parado em frente a um dos carros.
Roía as unhas o tempo todo torcendo para que tudo acabasse bem e fazendo tudo quanto é promessa de que se a Dak ficasse bem, seria o melhor marido do mundo. Eu e essa mania de prometer aquilo que não posso cumprir.
A verdade é que fui um marido babaca pra Dak, ela não merecia as minhas infantilidades e as bobagens que fiz, se bem que era divertido tirar onda com ela, isso não dá pra negar.
Quando a vi saindo daquela casa, meu coração se encheu de alegria. Gritei seu nome e corri em sua direção, lhe dando um abraço apertado e beijando o alto de sua cabeça, prometendo que tudo ficaria bem a partir de  agora.
[...]
A polícia nos aconselhou a ir há um hospital e como Dakota estava reclamando de algumas dores, fomos imediatamente para lá, onde ela fez alguns exames que constataram que estava tudo bem com nossos filhos. Ainda bem porque se tivesse acontecido algo com ela, invadiria aquela delegacia e mataria aquele louco que a sequestrou com minhas próprias mãos.
Enquanto Dakota se consultava liguei para familiares e amigos, a fim de dizer que estava tudo bem. Também liguei para James e lhe avisei do ocorrido. Em seguida, pedi a um assessor para que contratasse o maior criminalista do país para que Frankie fique muitos anos preso, de preferência em um hospício.
- Como está se sentindo? - Perguntei assim que entrei no quarto onde Dak estava de repouso.
- Estou bem. - Dei um selinho nela. - Quando vou poder ir embora daqui? Detesto hospital!  - Fez uma careta.
- A doutora achou melhor que você ficasse de observação hoje, amor. - Me sentei na beira da cama e segurei sua mão.
- Saco, não precisava de tudo isso.
- Claro que precisava, amorzinho. É por precaução por causa dos bebês. - Acariciei sua barriguinha.
- Eu sei. - Sorriu toda linda.
- Pois é amor.
- Sabia que você está super cafona hoje? - Zombou de mim.
- Estou mesmo e se prepare porque vou estar assim todos os dias. - Brinquei arrancando uma risada dela.
- Okay cafonildo.
- Opa, gostei desse nome. Podia ser um dos nomes dos nossos bebês. Que tal?
- Para Jamie! - Deu um tapinha no meu braço. - Mas já que você está cafona, que tal dizer que me ama? - Perguntou toda sapeca.
- Ótima ideia. - Me aproximei dela. - Eu te amo, sabia?
- Eu amo mais. - Colou sua testa na minha e fechou os olhos.
- Tive tanto medo de te perder. - Acariciei seu rosto macio.
- Eu também tive, Jamie. - E me beijou carinhosamente.

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