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[...]
Com os olhos fechados, cada toque em minha pele causava-me sensações indescritíveis. As mãos que roçavam lentamente a lateral de meus quadris não eram bruscas, mas também estavam longe de serem tão gentis. Havia um desejo em Marc, um desejo que parecia sair dele e impregnar-se em mim igualmente, mesmo nunca tendo a oportunidade de estar com um homem à sua altura, mesmo nunca tendo feito isso numa sobriedade. Eu o considerei o primeiro, o único capaz de me tocar e fazer de mim uma mulher. Era em seus braços onde queria me sentir experiente, me tornar completa em questões sexuais.
Seus lábios deslizaram-se dos meus até chegarem em meu pescoço, ali sua língua brincou em círculos viciantes que arrancavam de mim mais suspiros. Sua boca agora subia numa lentidão divina até parar próxima de minha orelha, pude sentir sua respiração ofegante contra minha pele, e com isso, meu corpo se contorceu por si próprio sem meu consentimento.
— Tem certeza? — sua pergunta soprou em meu ouvido num gemido irresistível.
Àquela altura, já não havia um pingo de razão em meu ser. A única coisa da qual eu tinha certeza, era de que tudo não deveria parar por ali, não mais.
— Eu te amo... — o que mais o daria a certeza do que eu queria?
Um suspiro, um aperto firme em minha cintura, um quadril apertando-se com força contra o meu.
Marc se escorrega de meu corpo até encontrar o chão novamente. O vejo em pé diante da cama com uma feição séria e sensual, seus cenhos franzidos não demonstravam raiva, era diferente dessa vez. Seus olhos continham um ardor capaz de me queimar, não era fácil descrever o quanto ele exalava sexo. Seu peito estufava e se recompunha diversas vezes mostrando o quanto estava ofegante, apenas o desejo era capaz de deixá-lo naquele estado. Isso me fez questionar sobre como seria sua reação caso estivéssemos finalmente como um só – como duas pessoas num só corpo.
— Engatinhe até a beira da cama — ordenou-me com seu tom de voz grave.
Senti minhas bochechas corando-se.
Ajeitei-me na cama feito uma gata, ajoelhada e apoiada com as mãos sobre o colchão. A cada engatinhada, eu percebia que seu olhos brilhavam em aprovação. Quando finalmente cheguei à beira da cama, Marc segurou meu maxilar com força e mergulhou em meus olhos com os dele, a forma como me fitava era semelhante à uma perfuração. Ele estava dentro de mim.
Sentei-me em minhas panturrilhas assim que parei de engatinhar, era como se meu corpo estivesse submisso à ele, feito uma moçoila indefesa pronta para obedecer o seu senhor.
— Não desvie seus olhos — seu pedido me fez congelar, nem se eu quisesse poderia ser capaz de desviar meu olhar dos teus.
O dorso de sua mão livre pousou em minha face acariciando-a em seguida, sua pele deslizava em minha bochecha com gentileza. Havia um carinho imensurável em seu gesto carinhoso que nada tinha a ver com o a forma que sua outra mão apertava meu maxilar, eram ações completamente opostas que transformavam-se num misto de prazer. Mas as caricias pararam de repente, dessa vez eram apenas seu dedo médio e indicador que, unidos, afagavam minha testa até as bochechas, das bochechas até meus lábios – e foi ali onde pararam seus dedos.
Nossos olhos ainda estavam numa conexão sem fim, era como se o silêncio tivesse inundado o quarto e deixado também tudo em câmera lenta para que sentíssemos e apreciássemos cada mínimo detalhe do que estava prestes a acontecer.
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Ensina-me
RomancePara aqueles que gostam de um cliché cercado de drama e aventuras perigosas no amor, a história vem recheada com romance proibido e momentos dramáticos. Maria Alice foi criada no interior e se viu encantada ao pisar pela primeira vez num colégio d...