Capítulo quarenta e quatro - Esperança numa linha tênue.

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Aviso breve: Decidi que essa história não se tornará uma duologia, está quase em seu final também e calma! Não irá acabar amanhã e nem depois. Há muitos acontecimentos para vocês lerem, há muito para acontecer.

Sobre as postagens frequentes: Continuarei assim nessa história, porém, no próximo livro isso irá mudar e farei como a maioria dos autores tão "prestigiados" daqui. Uma vez na semana, ou no máximo duas. Pois eu não estou gostando muito da forma como está se seguindo Ensina-me, não pela história em si, mas sim pelo retorno. Muitas vezes eu acabo me decepcionando com a forma que alguns leitores agem, ou melhor, não agem! Leem, não votam, não comentam... E eu fico punindo à mim mesma, perguntando em meu interior " Será que está tão bosta assim? ", e é nesse momento em que eu fico desapontada esperando mais de mim mesma, e o que era para me ajudar a ocupar a cabeça e sair de pensamentos ruins, acaba me deixando pior.

Aproveitem a leitura, votem e comentem se acharem que devem fazer isso...

Desisto de insistir: mode on.

[...]

— Ali, acorda — uma voz distante me chamava na medida em que algo insistia em me balançar — eles chegaram, acorda — a cada segundo aquele chamado tornava-se mais alto, e mais alto... — Alice!

Com o susto, abri os olhos repentinamente e senti meu coração acelerado. Parecia até que eu podia ver meu peito batendo de baixo de minha blusa, Jess havia me acordado com um grito estridente demais para eu levantar calma, pensei até mesmo que algo de ruim havia acontecido e comecei a tatear minha volta perguntando de minha avó feito louca, quase chorando por não vê-la por perto.

— Minha vó, Jess? Cadê minha avó? — pulei da cama como se houvesse pouco tempo para encontrá-la.

Minha amiga até tentou me acalmar dizendo que estava tudo bem, mas eu insisti em correr para a sala e olhar toda minha volta. Quando decidi parar e observar cada canto da casa, a tontura me pegou de jeito e fez-me cambalear de um lado para o outro parecendo querer encontrar o chão, no entanto, Jess conseguiu me alcançar a tempo e no momento em que me segurou pelos ombros, Marc entrou com vovó ainda sendo amparada pelos braços dele.

— Que horas são? — minha pergunta fez tanto Marc quanto Jess alcançar rapidamente os celulares em seus bolsos para me responder.

— Sete e dez .

— Sete e onze.

Ambos responderam juntos, numa mistura de doçura e amargura assim que as vozes misturaram-se.

— Eu faço a comida, vó. Pode deixar, eu estava dormindo e perdi totalmente a noção do tempo, eu... Me desculpe? Queria ter acordado antes para que chegasse e comesse algo... — bufei desapontada comigo mesma.

— Calma, minha filha. Marcus, me ajude a sentar ali no sofá.

Que raios estava acontecendo com ela, afinal? A cada palavra vovó tossia e ao respirar, notei que seu peito chiava também, mas não acabava aí! Além de tudo isso, ainda não conseguia caminhar sozinha?

Marc a ajudou e a sentou onde vovó pediu, percebi que ela puxou o ar com força após se acomodar no estofado e tinha seus olhos avermelhados como se tivesse chorado por horas.

— Não precisa fazer comida, eu pedi que trouxessem pizza para nós comermos e também virá uma sopa especial para sua avó. Só... Tente alcançar um cobertor para agasalhar ela e espere pelo entregador enquanto eu for fazer uma ligação importante. Certo?

— Mas o que o médico disse? — pergunto antes de deixá-lo ir para o quintal.

— Depois falamos sobre isso — Marc virou as costas para mim, caminhou até a saída e provavelmente fez a ligação que precisava fazer.

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