Ensina-me

Capítulo cinquenta e nove - Sem pensar.

Esse capítulo estou escrevendo pelo celular. Então irá ficar um pouco diferente nas pontuações.
Estou muito sem tempo para me dedicar e fico triste por isso, porém, irei dar um jeito nisso e nem que seja por aqui, tentarei atualizar mais.

MARC NARRANDO:

Antes de partir, havia pedido algo simples que Alice não acatou. Enquanto estive dia após dia resolvendo problemas e contratos da empresa, sua avó veio a falecer e sei que ela necessitava de alguém para ampara-la, porém, ela tinha Jess.
A razão de correr para Jonas simplesmente não entra em minha cabeça e não consigo engolir esse fato, pois ela teve a chance de me ouvir e não chegar onde chegou. E não fazer o que fez...

A foto publicada em sua rede social mostrava ambos se beijando. Quando a liguei e ouvi sua voz, confesso que algo estava estranho, porém, certamente devia-se ao fato dela saber que o que fez era traição. É porquê diabos, Alice mudou tanto e decidiu fazer isso?

O silêncio em sua linha somente servia para me irritar ainda mais.

- Vai explicar ou o quê? - cobrei mais uma vez.

- É isso mesmo... Eu acabei ficando com ele e... - sua voz ficava cada vez mais trêmula enquanto tentava se explicar - eu resolvi que temos que ficar juntos dessa vez.

- Resolveu ficarem juntos? É isso mesmo?

- Sim.

É então me pus a rir. Talvez até exageradamente, entretanto, não condizente com o que eu realmente sentia vontade de fazer.

- E seu novo namorado está aí do seu lado? - perguntei inconformado.

- Nã... - após não terminar o que ia dizer, a ouvi soltar um gemido - sim, está! Marc... Sinto muito...

Eu não sabia o que estavam fazendo, mas Alice não parecia tão decidida quanto queria mostrar estar. Essa não era minha menina...

- Entao passe a ligação a ele, agora!

Já nem sabia mais o motivo e o que eu falaria com um lixo daqueles, mas queria ouvir o tom de voz que ele usaria comigo, talvez sentir que Alice estivesse sendo ameaçada ou...

Achei por um momento que o maldito não teria coragem, pelo silêncio que se estendeu eu ja estava prestes a desistir e mandar ambos se foderem e seguir minha vida.

- Como vai, amigo? - finalmente, a voz do miserável...

- Eu não estou afim de brincar na ligação, só quero dizer uma coisa e que esteja ciente disso.

- Sem delongas, fala logo!

- Primeiramente, abaixe o tom. Você continua sendo um perdedor... - sua risada soou alto e tive de retribuir à altura - Segundo, é que você nunca e jamais irá me intimidar, pois sabe que não passa de um merda querendo o que é meu. E terceiro... Essa é a melhor!

- Estou ansioso, acredite.

- Terceiro é que daqui 3 dias eu estarei bem perto de vocês, e vou falar com Alice. Se essa decisão for por espontânea vontade dela, tudo bem. Mas se tiver um dedo seu por trás disso... Corre!

- Marcus, garanto que é o que ela quer. E olha... Obrigada por tirar a virgindade dela, pois nem precisamos passar pela fase chata da garota estar preparada ou não - e com essas palavras, ele conseguiu me atingir finalmente.

Não tinha mais cabeça pra continuar com a ligação, minha única reação foi de estourar a merda do celular na parede e sair do meu quarto para o da vizinha.

Alice já havia transado com aquele merda enquanto eu tentava agilizar tudo para voltar logo pra ela? Onde estava a menina inocente agora?

Ri. Mas ri pra não sair quebrando tudo ao meu redor e causar más impressões. Minha paciência estava prestes a ultrapassar um limite que aprendi a ter, pois se fosse antes, já teria feito algo quanto a tudo isso.

Atordoado e impaciente, bati sem pausas na porta à minha frente esperando que fosse atendido logo, e com certeza eu seria e fui.

- Sr. Marcus? - Camila estava novamente com os cabelos desgrenhados moldando seu rosto. Porém, dessa vez vestia roupas demais, estava formal demais e preparada para enfrentar um dia longo de trabalho - precisa de algo? Você não parece estar bem...

- Eu estou realmente maluco - passando por ela, caminhei até sua cama desarrumada e sentei-me. Camila pareceu compreender, fechou a porta e sorriu em minha direção.

- Estava indo arrumar meus cabelos e você apareceu.

- Não precisa arrumar, só depois - fiz sinal com a mão para que ela se aproximasse e tive seu corpo cada vez mais próximo, logo, consegui alcançar sua cintura e puxá-la até tê-la entre minhas pernas.

- Achei que você não queria isso... - suas unhas vermelhas roçaram meu maxilar enquanto eu observava sua expressão facial maliciosa.

- Estou aqui pra te contradizer - percebi Camila retirando o próprio blazer, por isso, sem pensar duas vezes, desabotoei sua calça e a desci junto de sua calcinha.

Alice decidiu me atormentar diversas vezes tomando conta de meus pensamentos. A cada peça de roupa que eu tirava de Camila, era um corpo do qual eu apreciava, porém, não o que eu desejava ver. As curvas de Alice eram delicadas, sutis e sua pele mais parecia ser feita de porcelana. Já a de Camila tinha mais cor, suas curvas eram de uma mulher que importava-se em definir o corpo e não havia nada muito sutil que eu pudesse ver ali.

- Sempre quis isso, chefe - a encarei com um sorriso na medida em que ela tirava minha camisa - mas nunca é tarde e impossível de acontecer.

- Não fala nada, só faça... - pedi tentando disfarçar o desgosto de ouvi-la ao invés de Alice.

Camila empurrou-me lentamente para que eu deitasse e não demorou em abrir minha calça para liberar meu membro. Por mais que eu estivesse sem cabeça para me excitar, quando vi seus seios saltando em minha frente, fiquei duro de imediato e ela iria sofrer em minhas mãos.

- Vou te deixar maluco - Camila anunciou e começou lentamente a me chupar com gosto. Não poderia negar que sua experiência a fazia trabalhar muito bem naquela parte sensível de meu corpo.

- Eu já estou... Então cale essa boca e faça seu trabalho bem feito, vagabunda...

Ela sorriu com meu pau ainda em sua boca e me encarou feito uma vadia. Quem diria?

- Vou te fazer sofrer, Marc! - sua ameaça me fez rir em deboche.

Levando minha mão e agarrando seus cabelos, os puxei com força fazendo-a encarar-me.

- Aprenda, vadia... Quem manda sou eu, e você só obedece.

(...)

Desculpem a demora, de verdade. 😣