•• Novidade! ••

1.3K 71 1
                                    

Levanto com uma leve dor no corpo, vou pro banheiro faço minhas higienes e tomo um banho pra relaxa.

Coloco um vestido preto ele é soltinho e me deixa confortável.

Desço já dou de cara com o meu maninho subindo com uma bandeja de comida pra Lídia, enjôo na hora.

Leonardo: tá tudo bem?

Eu: depois falamos disso. - Fala descendo as escadas e indo pra cozinha.

Depois de comer uma maçã e tomar um copo de suco me deito no café e fico por lá assistindo TV.

___________________________

Fernando narrando...

Levanto já são umas 8:50, tomo um banho coloco u.a bermuda vinho e uma regata branca, me despeço de clara que está na cozinha e vou pra boca.

Quando chego alguns minutos depois escuto tiros.

XxxX: tão invadindo.

Eu: vão buscar armas ninguém vai levar nada daqui.

Pego um fuzil e saiu metendo bala em todos que não dos do morro.

Chego em uma rua onde está o centro do tiroteio, entro em um beco onde estão uns muleque do outro morro atiro em dois até sentir uma dor imensa na parte de baixo, me acertaram, me viro já atiro na cabeça dele quando derrepente sinto outra dor logo em seguida caiu no chão já apagando.

______________________________

Manu narrando...

Estou meio cochilano no sofá com a TV ligada quando a campainha tocou, me levantando e vou até lá abrir.

Derek: Manu você tem que vim comigo agora. - Ele fala sério.

Eu: por que oque aconteceu?

Derek: invadiram o morro, vem rápido. - Ele pega na minha mão mas eu hesito.

Eu: minha bolsa, eu já volto. - Falo correndo pro quarto  segurando as lágrimas.

Se ele veio algo sério aconteceu.

Desço e já entrando no carro ele me leva pro hospital o caminho todo em silêncio, eu aflita querendo saber oque era mas sabia que ele não me diria, então fiquei na minha, ele para na frente do hospital eu desço e ele vai estaciona, entro correndo e me identifico.

Enfermeira: o senhor Fernando Souza está em cirurgia no momento espere na sala de espera ali na porta a direita. - Assenti e caminho até a sala está vazia então me sento lá no fundo e deixo as lágrimas caírem.

Cirurgia, como assim, ele não pode morrer ele tem que fica do meu lado e ver o filho ou filha crescer ele não pode morrer...

Cada lembrança de nós dois vem a tona me fazendo soluçar e chorar cada vez mais, sinto uma mão no meu ombro, levanto os olhos.

Eu: mãe? Pai? - Me levanto e abraço minha mãe que me conforta em seus braços.

Mãe: calma, vai ficar tudo bem, ele é forte o suficiente pra superar isso. - Ela falava no meu ouvido.

Eu: eu não sei se é uma boa hora pra dizer isso, queria que fosse diferente e que fossemos nós dois juntos falar mas eu nem sei oque vai acontecer então eu vou falar. - Olhei para os  meus pais que estavam confusos.

Mãe: oque filha, pode falar! Estamos aqui.

Eu: tá eu vo falar. - Fiz uma pausa. - Eu tô grávida. - Ele me olham com cara de "Q"

Mãe: filha meus Deus quando foi isso Manuela. - Ela me abraça.

Eu: eu acho que já tem umas semanas, ele queria contar junto comigo estávamos planejando falar amanhã assim que ele fosse em casa, tínhamos combinado de assistir uns filmes e comemorar minha gravidez. - Começo a chorar de novo.

Meu pai vem pra perto de nós duas e me puxando dos braços da minha mãe me dando uma abraço, era a primeira vez que via algo assim depois da separação.

Pai: vão ficar tudo bem, ele vai sair dessa. - Ele falou fazendo carinho nos meus cabelos, somos interrompidos.

Enfermeira: parentes do Fernando Souza?

Saiu dos braços do meu pai e dou um passo a frente eles ficam atrás de mim

Enfermeira: A cirurgia foi um sucesso, mas ele entrou em coma, e não sabemos por quanto tempo.

Eu: NAOOOOO. - Gritei, senti minhas pernas vacilarem meu pai me segurou, minha visão embaçou e eu apaguei. Ainda de olhos fechados ouvi vozes na sala.

Mãe: ela não pode ficar nervosa, ela tá gravida Caralho.

Minha mãe??

Tento abrir meus olhos, sem sucesso, escuto alguém abrir a porta e vim pra perto de mim pegar na minha mão, ao julgar pela maciez da pele é uma garota.

XxxX:acorda, Manu, acorda, estamos esperando você. - Essa voz? Claro é a Clara, ela volto.

Tendo devagar abrir meus olhos, com muito dificuldade consigo, é realmente a Clara, ela está com a barriga já grande.

Clara: ela acordo. - Ela falou olha do pra minha mãe, que veio correndo.

Mãe: filha, filha meu Deus,você tá bem?

Eu: como...tá meu... bebê?

Mãe: ele tá bem, vocês estão bem, agora vamos pra casa sim? - Ela se distancia eu me levanto.

Clara: calma, tá vai ficar tudo bem! - ela olha pra minha mãe. - tia Ângela posso ficar na sua casa se você não se emporta pra ajudar ela?!

Mãe: claro que pode Clarinha, eu acredito que vocês duas vão se ajudar e muito. - Ela chega perto de Clara. - Posso tocar?

Clara: claro tia Ângela. - Ela sorri pega a mão da minha mãe e coloca sobre sua barriga. - É um menino, e bem forte. - Ela sorri.

Eu: vamos então. - Falo, meu pai esperava nos do lado de fora ele nos levou pra casa.

[Repostado dia 30/03/2018]
[903 palavras]

Sub-Dono Do Complexo [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora