•• Livro 2 - Tortura ••

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Ana Júlia narrando:

Me tranquei no banheiro e comecei a chorar até alguém entra no quarto e bater na porta.

Tia Fer: sou eu Ana, pode abrir. - ela pede e eu destranco a porta.

Eu: porque ele fez isso comigo tia? Eu não mereço isso. - falei enquanto caminhavam os abraçadas até a cama.

Tia Fer: não querendo passar a mão na cabeça do meu filho, mas, você não achou estranho a maneira que ficou sabendo, pela boca delas é não dá comunidade? Ele tá de quatro por você, eu posso dar errada mas acredito nele, e acho que você devia acredita também. - ela diz passando a mão nos meus cabelos.

Eu: mas tia...

Tia Fer: ele saiu com sangue nos olhos, batendo porta e tudo, se ele tivesse errado ele estaria diferente, mas ele não errou filha, dessa vez ele tá sendo sincero. - diz ela e eu a olho com os olhos lacrimejados.

Eu: eu amo seu filho tia, mas é tão difícil saber que ele pode procurar outra por eu ficar gorda e feia...

Tia Fer: pode parar, olha pra mim, pra tua mãe, tivemos filhos e estamos mais gostosas, olha a Mikaela, ela tem sua idade e tá com um corpão, você não vai ficar gorda e feia, vai ser uma tremenda mulher e uma ótima mãe. - ela diz sorrindo e isso de alguma forma me acalma e me passa segurança.

Eu: preciso pedir desculpas pra ele. - digo.

Tia Fer: deixa ele voltar. - ela se levanta. - vem comer.

Henrique narrando:

Espero pela Esther sentado, ela chega se anunciando e eu peço pra ela se sentar na cadeira ali no meio.

Me viro segurando uma faca pontuda, a qual vou usar pra torturar ela.

Eu: então você andou espalhando discórdia entre eu e a minha fiel?! - me pronuncio.

Esther: amorzinho eu não disse nada de mais, só a verdade.

Me abaixei ficando na altura dela.

Eu: e que verdade é essa? - enterrei a faca na perna esquerda dela, que grita alto. - eu não toquei em você e no entanto fui acusado pela Ana Júlia de ter a traído contigo? - tirei a faca e ela já chorava.

Esther: me desculpa eu desminto tudo, por favor não me mata. - ela suplica.

Eu: você gosta de inventar neurose né não, tu tem sangue de puta nas veias e acha que vai bota banca no meu morro! - gritei enterrando a faca na outra perna dela, enquanto isso destribui socos pela cara dela que chorava e pedia pra parar.

Eu: você sabe que minha mulher tá grávida, sabe do risco dela perder meu filho e foi lá inverter essa caozada! Tu tá morta na minha mão vadia. - peguei o radinho e mandei chamar o BH.

Ele entra na sala e ela olha assustada, ele é o famoso cura estrupador aqui do morro, negão 1,97 de altura bombadão.

Esther: não ele não por favor Henrique. - pede ela tentando se soltar.

Eu: aproveita até às 18:00, depois leva ela se ainda tiver viva pro microondas, me abaixei perto dela.

Eu: manda um abraço pro capeta pra mim vadia. - sai de lá escutando os gritos dela.

Subi na moto e arrastei pra casa, precisava ver a minha fiel.

Sub-Dono Do Complexo [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora