Sai de perto do Henrique e fui atrás do Alex tô na abstinência da verdinha desde o dia do acidente eu não fumei pô.
Olhei em volta e vi uma rodinha de pessoas, playbas fumando maconha, narguilé e cheirando cocaína.
Me juntei a eles e me aproximei olho em volta e vejo Alex.
Chego junto dele e pego a ponta tragando a mesma e segurando.
Devolvi pra ele e fui até às mina que tava cheirando.
Me sentei no meio delas e peguei o tubinho cheirei duas fileiras e joguei a cabeça pra trás.
xxX: tá cheirando agora Ana Júlia?! - alguém diz atrás de mim, me recompondo e olho pra trás.
Márcia.
Eu: desde quando tu tá de volta piranhona?
Márcia: voltei faz dois dias. - ela chama alguém. - aí passa a ponta! - a menina loira entregou pra ela e ela tragou me entregando.
Eu: valeu. - traguei e segurei devolvendo pra loira.
Márcia: tô ligadona que tu tá com o Henrique, não foi ele que detonou você por causa da Sol? - ela parecia confusa e eu assenti.
Eu: deixa isso em off, mas ó passa lá em casa amanhã. - convidei e peguei um Beck saindo dali tragando o mesmo.
Quando me aproximei deles fui pra sentar no colo do Henrique e ele logo estendeu a mão.
Eu: não do, não do, não divido! - falei com a voz molenga.
Ele riu e tomou da minha mão tragando.
03:45 da manhã e eu ainda tô aqui, dançando até o chão com as meninas e fumando um Beck a cada quinze/vinte minutos.
Já virei duas garrafas de catuaba, três garrafas de Skol Beats e duas doses de whisky.
Tô bem louca.
Henrique: bora Ana Júlia! - ele chama pertinho de mim e eu neguei.
Eu: quero a verdinha. - faço manha.
Henrique: Beck Ana Júlia?! Chega de fumar caralho! - pegou eu pela mão e me levou até o carro.
Eu: vou pra minha casa Henrique! - falei alterada.
Henrique: eu vou cuidar de tu, então calada! - ele disse sério e eu assenti sem protestar.
Coloquei minha cabeça no vidro e fechei meus olhos.
Henrique narrando:
Estacionei na frente de casa e vi que ela dormia, sai do carro abri a porta do lado dela e peguei a mesma com cuidado levando ela pra dentro, assim que chego minha mãe e meu pai estão no sofá na maior pegação.
Eu: dispenso curiosos. - escondo o rosto da Ana Júlia e subo pro meu quarto, como imaginado minha mãe logo apareceu na porta.
Mãe: oque a Ana Júlia tá fazendo aqui? - pergunta ela olhando pra mim com um enorme porto de interrogação.
Eu: tô cuidando da minha fiel ué, não pode? - vou no guarda roupa e pego uma camiseta minha.
Mãe: ela tá bêbada ou bêbada e drogada? - ela questiona de braços cruzados.
Eu: a segunda opção, deixando claro que eu não tive nada com isso. - vou até ela. - vou colocar essa blusa nela e cair na cama, boa noite. - dou um beijo na testa dela e ela sai então eu fecho a porta e vou lá trocar ela.
Deito do lado dela e a puxa pra mais perto de mim dormindo em seguida.
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Sub-Dono Do Complexo [CONCLUÍDO]
Ficção Adolescente🔹Livro 1🔹 Eu era uma patricinha mimada mandona, dona de um nariz mais em pé que o Cristo redentor, a mais convencida da face da terra. 🌍A pessoa que só era feliz com a infelicidade dos outros. No final das contas eu sempre vou amar ele, eu sei on...