DYLAN
Duas semanas se passaram depois do meu odioso noivado. Meu maravilhoso pai resolveu, fazer uma confraternização em famílias, fez meus dois irmãos de escravos e limpou a piscina, a área do churrasco e o deque. E eu como um filho desvirtuado, fui intimado a comparecer.
Não cheguei cedo, mas, também não cheguei tarde, quem tinha se atrasado, era minha futura esposa.
Fiquei dentro da casa jogando videogame com Eurico, meu sobrinho mais velho, filho de Elias, meu irmão irresponsável, vinte oito anos com três filhos e um na barriga.
— Tio, você vai casar né? – ele perguntou sem tirar os olhos de mim.
— Infelizmente.
— Que legal. Ela é bonita?
— Talvez.
Ele riu e continuou a mexer na manete, ouvi um estardalhaço do lado de fora da casa e acabei me distraindo.
—Ha! Ganhei. – a criança comemorou.
— Você roubou!
— Você que é ruim, velho.
— Mais respeito Eurico. — a barriguda da minha cunhada apareceu ao lado de Vera.
— Bota moral, amor! – Elias disse passando com os casal de gêmeos, cada um em uma mão.
— Onde você estava?
— Saí por aí.
— Fomo na loja mamãe. – Anne disse sorridente.
— Quê que a gente combinou An? – ele perguntou meio desesperado.
— Opss... – ela riu sapeca.
Sara olhou para o marido enfezada.
— "Eu ia comprar sua comida amor!" – ela disse subindo as escadas.
— Quem disse que eu não comprei Sarinha? – ele meio que gritou olhando pra escada.
Sai de mansinho para não sobrar pra mim. Passei pela porta de vidro e acabei encontrando uma cena um tanto quanto não agradável.
Bruno e Mia cheios de papinhos.
Bufei e peguei uma latinha de cerveja. Mary, infelizmente irmã de Mia, uma pé no saco essa garota, chata pra cacete, nunca vi, caminhou até mim.
— Oi, futuro cunhadinho – ela riu debochada. – Me ajuda aqui, vai?
Não tirei os olhos do meu irmão, mas sei que ela está pedindo para passar protetor nela, clichê de puta.
— Não, eu passo, obrigado.
— Que isso, não faz uma desfeitas dessas comigo. Vai, passa aqui.
— Não.
Sai andando e acabei fazendo uma coisa sem pensar. Tirei Mia de Bruno. Quem ela pensa que é pra, fica assim cheia de assunto com ele?
(n/a: essa parte é repetida, se quiser pula pra próxima parte em negrito)
Arrastei-a para o quarto mais próximo. Não quero que fique de papinho com meu irmão.
Abro a porta e a prensei no guarda roupas, Mia me encarou assustada e ofegante. Seu belo rostinho vermelho e seus olhos castanhos arregalados.
— O que você pensa que está fazendo? Tentando me causar ciúmes?
Aperto suas mãos atrás de seu corpo e colei mais nossos corpos.
— O...que você... está fazendo? – ela tentou se afastar.
— O que eu estou fazendo? Me desculpe anjo, mas eu perguntei primeiro.
— Dylan...eu não estava fazendo nada, só conversando com Bruno, ele foi mais...simpático que você desde o começo.
Aproximei nossos rostos, a raiva correndo pelo meu sangue. Mesmo tímida, é toda atrevida.
— Você vai ser a minha mulher Mia, mesmo que por tempo determinado. Então eu determino com quem você vai fazer qualquer que seja a coisa.
Ela contraiu o maxilar.
— Iremos nos casar Dylan, mas você não mandará em mim. Não é meu dono pra tal coisa. É seu irmão, somos só amigos.
— Já subiu de patamar? — debochei — Antes eram desconhecidos, agora amigos, depois vão ser o que Mia? Amantes?
Ela puxa a mão com força, mas aperto-a com mais força.
— Não sou suas putas Dylan, me respeite!
— Ah não? Mas vai virar, Mia, minha putinha particular.
— Seu... seu louco! — suas bochechas coradas denunciam sua raiva.
— Tá louca pra me bater não é Mia? Isso, mostra suas garras gatinha.
Seus olhos me queimam, ela está soltando fumaça, deixando-a mais deliciosa. Tive vontade de fode-la assim que ela chegou com esse short curto e os cabelos soltos.
Mudei meu olhar para seus lábios rosados pelo batom. Mordi seu lábio inferior, ela arregalou os olhos e puxou a cabeça pra trás, mordi com mais força e ela gemeu. Soltei seu lábio, e deixei um selinho na marca dos meus dentes, subi minha boca, e suguei seu lábio inferior começando um beijo, soltei suas mãos e apertei seu rosto com delicadeza juntando-o ao meu, senti sua inexperiência e meu pau acordou na mesma hora, esfreguei minha ereção na sua coxa e Mia gemeu, ela agarrou meus braços desnudos e apertou-os assim que o beijo foi se intensificando, sua língua brigou timidamente com a minha.
A beijei até perde o fôlego.
Ela me encarou, depois que a soltei, sua raiva dando lugar a timidez, ela se encolheu e desviou o olhar, levantei seu queixo trazendo seu olhar para mim.
— Você tem que aprender muito noiva – digo sorrindo, puxei a presilha que prende seu cabelo.– Preferio seu cabelo assim, solto.
Encaro-a pela última vez antes de sair do quarto.
(continua aqui)
Esbarrei em Mary no corredor, ela tentou conversar comigo, mas, ignorei por completo, ela acabou indo ao quarto que eu estive a pouco tempo.
Já deu pra mim, não tô estou agindo com a cabeça certa. Sai da casa pronto pra sumir, mas, acabei encontrando outra pessoa não bem vinda.
Lucy.
Ela estava com o pai e sorriu quando me viu, ninguém sabia do nosso caso, para todos somos meros amigos de longas datas.
— Oi bebê. – ela disse passando a mão pelo meu peito.
— O que você está fazendo aqui? – perguntei segurando sua mão.
— Vim com meu pai.
— Você sabe quem está aqui? Pode ir embora, e parar com essa de marca território.
— Não ia perder a oportunidade de conhecer a nova corninha. – ela sorriu ainda com a mão presa. – Ia ser ótimo dá para você casado.
— Ia ser ótimo se seu pai soubesse das sua intenções, Lucy. Então por favor, me deixe.
— Calma aí garanhão. Estou só brincando. – ela disse sorrindo, mas sei que ficou afetada, a conheço como a palma de minha mão.– Vamos nadar?
— Não
Olhei pra trás no automático, Mia estava nos observando, fez uma careta, prendeu os cabelos e foi até Bruno.
Atrevida!
— Vamos Dylan, vai ser uma delícia.
— Vamos.
💒
Cheguei!
Tão gostando?
Beiju beiju tiau
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Casamento de um Cafajeste
RomanceMia Mendes acabou de completar 18 anos com uma péssima notícia. Virou moeda de troca nos negócios de seu pai. A família Mendes está falindo, e a única saída pra o anfitrião foi dar a mão de sua filha mais nova ao filho do homem mais rico do país. Dy...