CAPÍTULO 25 - RAIVA

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DYLAN

Mia disse que não se importava com meu envolvimento com Lucy, mas depois de me esclarecer o que pensava, ela ficou diferente comigo. Só a via a noite quando ela estava pronta para dormir, além de que me dirigia poucas palavras e quando fazia era monossílabos.

Eu não seria presunçoso ao ponto de dizer que isso era por Lucy e eu. Pensando bem, eu seria sim.

Mas já Lucy, não seria exagero se eu dissesse que ela vinha me ligando de cinco em cinco minutos. Eu queria mesmo era trocar de número, para nunca mais se quer ler seu nome, mas não era algo possível, pois esse número além de pessoal era profissional, então minha solução foi bloquear seu o número dela. Porém ela começou a ligar para todos que me conheciam, atacando quem pudesse, inclusive na empresa, para minha assistente a cada minuto.Isso já estava me estressando, a qualquer momento eu seria capaz de explodir, e isso não seria bom para ela.

Tinha acabado de sair de uma reunião e estava indo para minha sala, quando encontrei meu pai no caminho. Ele andou em direção a mim e parou na minha frente.

- Como vai o casamento Dylan?

Não parei para ouvi-lo ou responder, continuei andando.

- Não é da sua conta, pai. A partir do momento em que assinei aquele papel, você não se intromete mais.

Cheguei a minha sala e fui para minha cadeira, tirei o paletó e o coloquei atrás do encosto dela.

- Não me deixei falando sozinho Dylan.

Abri o notebook, continuei na tela inicial, esperando suas falas inconvenientes. Ele suspirou.

- Você tem uma reunião em meia hora Dylan, não se atrase.

- Com quem? - eu chutaria uma resposta, e acertaria.

Peguei uma caneta e comecei a roda-la entre os dedos.

- Kennedy Trell.

Dei risada.

- Ainda com esse orgulho, papai. Pensei que você fosse mais maduro.

Kennedy e senhor Michael, tiveram grandes impasses no começo de carreira do primeiro. Meu pai não concorda com o fato de que na época, o jovem, agora homem, tenha se distanciado da empresa do pai e criado a sua própria, assim sendo seu concorrente. Hoje pais e filho Trell voltaram a conviver como faziam antes das brigas, já meu pai, tem um não amigo.

Nossa empresa ainda trabalha com Kennedy por minha conta, já que o cara tem potencial no que faz, e nossa parceria contribuiu para ambas as empresas.

- Faço isso por você Michael, a companhia de Kennedy é sempre bem vinda.

Meu pai me encarou, revoltado pelo meu deboche, sem me importunar mais ele deu meia volta e saiu por onde entrou.

Voltei para casa mais cedo que o normal, seria a única forma de conversar com Mia, com a surpresa de me ver sem saber ela não me evitaria

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Voltei para casa mais cedo que o normal, seria a única forma de conversar com Mia, com a surpresa de me ver sem saber ela não me evitaria.

Tentei fazer o máximo de silêncio, e a encontrei sentada no sofá assistindo novamente aquele programa de irmãos com um pote de sorvete em mãos. Tirei o terno e a gravata e sentei ao seu lado.

Ela não disse nada e continuou agindo como se eu não estivesse ali. Acredito que tenha passado dez minutos, que durante eles ficamos em completo silêncio. Não tomei iniciativa, e continuei assistindo ao programa, se Mia achasse ruim, ela que mudasse de casa.

- Como foi no trabalho? - raspando o resto do sorvete e sem tirar os olhos da televisão, Mia disse.

Nunca foi um assunto de interesse de Mia, mas ela parecia genuinamente curiosa.

- Tive uma reunião com Kennedy Trell, muito produtiva. - tão produtiva que me rendeu até um convite para um bar.

Ela murmurou algo e se levantou.

- Boa noite Dylan.

Segurei seu cotovelo quando ela começou a caminhar.

- Você não vai continuar me evitando.

Ela arregalou os olhos, deixando ainda maior seus olhos castanhos.

- Não estou evitando você Dylan, só vou jogar isso no lixo. - ela mostrou o recipiente do sorvete.

- Eu vou com você então. - me levantei ainda segurando-a. - Ainda temos o que conversar.

No caminho para cozinha, Mia tentou se desvencilhar de mim várias vezes, eu até pretendia soltar seu braço, mas só por provocação, eu resolvi continuar segurando.

Ela jogou o pote na lixeira, deixei que saísse do meu aperto e foi para a geladeira.

- Eu vou repetir Mia, não adianta ficar fugindo de mim.

- Não estou fugindo Dylan, para com isso - ela bateu a porta da geladeira com raiva.

Me aproximei, um pouco surpreso.

- Sai para lá. Você está com raiva e eu não quero brigar com você!

Dei risada e continuei me aproximando.

- Eu estou com raiva Mia. Você quem quase quebrou a geladeira.- fiquei próximo o suficiente para colocar as mãos lado a lado na bancada em que ela estava, deixando-a sem saída.

Ela colocou ambas as mãos e me empurrou, mas não me mexi nem um pouco.

- Não quero conversar com você Dylan, saí.

Me abaixei um pouco e beijei seu pescoço, Mia suspirou e eu deixei uma mordida leve no lugar.

- Tudo bem, eu também não quero conversar mais. Você está com raiva e eu vou ajudar isso a passar.

- O que você está conseguindo e me fazer ter mais raiva. Me deixa ir Dylan!

- Eu vou deixar Mia. - sussurrei no seu ouvido. - Mas depois que eu te chupar todinha.

Rapidamente eu levantei Mia, sentando ela no balcão, sem tirar as mãos dela eu já desci seu short do pijama junto da calcinha, deixando exposta sua bocetinha.

***

Casamento de um CafajesteOnde histórias criam vida. Descubra agora