CAPÍTULO 12 - FIDELIDADE

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DYLAN

— Contrato de fidelidade pai? Isso é golpe baixo. – Elias disse olhando o velho. Eu preferi ficar mudo, não seria bom uma grande discussão familiar.

Meu pai riu e pegou uma taça de champanhe cheia.

— Você leu os contratos Dylan? – ele perguntou debochando.

— Pai, isso é sacanagem!

— Elias, menos. Cadê o Bruno? – ele perguntou.

Também queria saber. Olhei ao redor e meus olhos acabaram pousando em Bruno, junto da minha mulher!

Saí sem me despedir, e caminhei até os dois, quando me aproximei deles vi um sorrisinho nos lábios de Mia.

— Boa noite Bruno, com licença – eu disse e peguei Mia pelos braços.

Se eu não posso trair, ela também não pode. Assinei um contrato de fidelidade, junto ao de casamento. Fui ao escritório para que meu irmão me contasse, e saí de lá puto! Golpe baixo. Todavia, um papel não me impede de nada.

— Dylan seu sem educação! Eu não sou sua cachorrinha! Me larga.

Parei de andar e fiquei parado na sua frente.

— Eu estava falando sério, Mia. Bruno não vai ser seu amante.

Ela teve um mix de reações, primeiro arregalou os olhos, depois riu ainda com os olhos arregalados.

— Você se acha muito Dylan, eu também já disse, você não manda em mim! Se eu quiser te trair, eu que vou escolher meu amante, não você! – apertei seu braço com um pouco mais força.

— Seu troglodita me lar...

— Mia querida. – ela gela, seus olhos quase caem, ficou mais pálida que já é.

Ela puxa o braço. Virei-me para o homem, acompanhado.

— Oi – ela disse fria.

A moça continua com a cara fechada, segurando a bolsa em frente as pernas, o cabelo preso em um coque, o corpo esguio coberto por um vestido longo feio tampando todo seu corpo. Já o cara, não é só o seu olhar pra Mia que é nojento.

— Não vai nos apresentar? – o homem perguntou.

Coloquei as mãos nas costas de Mia, quando ela tremeu.

— Dylan esses são, Angela minha prima e Eithor marido dela. – a moça desviou o olhar, olhando para o chão.

Mia abaixou o rosto, como se o chão fosse mais interessante que essa história.

— Prazer em conhecê-lo Dylan – o homem me estendeu a mão. Apertei a contra gosto.

— Digo o mesmo, Eithor. – puxei Mia para mais perto de mim. E sussurrei – Levante o rosto, não é uma cachorrinha amedrontada.

Ela demorou um pouco, mas logo encarava o casal a nossa frente.

— Eithor, não estavam fora? – ela perguntou, depois de ficar um tempo tomando coragem.

— Chegamos a pouco, voltaremos a morar nessa cidade – o homem disse. – Já tenho planos para novos negócios com seu pai, Dylan.

Mia gelou.

— Certo, todavia, hoje não é um jantar de negócios, e sim de boas vindas a Mia, depois conversamos sobre isso – fui o máximo educado possível, e me despedi. Sai de perto dele com Mia abraçada a mim.

Andamos um pouco cumprimentando alguns conhecidos meu.

— Você está melhor agora? – perguntei pouco depois. – O que foi que aconteceu ali?

Ela tentou sair de perto de mim, segurei seus dois braços olhando nos seus olhos.

— Não é da sua conta! Me solte!

A fitei furioso, tentando ajudar, e ela com cem pedra nas mãos.

— Você é uma chata garota. Deveria tê-la deixado lá, com eles.

Ela me olhou, seus olhos marejando, desviou os olhos para a porta e voltando a me encarar com fúria.

— Vá atrás da sua amante Dylan, você ganha mais. Ela acabou de chegar.

Puxou os braços com raiva, se afastando.

Lucy não demorou muito a aparecer em meu campo de visão, vestida em um curto vestido rosa choque, saltos alto rosa claro e os claros cabelos loiros soltos.

— Você disse que me encontraria e sumiu, o que houve gatão?

Sua unha grande acariciando meu peito coberto pelo terno.

— Venha comigo.

Arrastei-a pelo braço, até uma parte mais afastada da festa.

— Assinei um contrato de fidelidade. – despejei tudo de uma vez.

Ela parou e arregalou os olhos.

— Isso significa...

— Estou virgem durante oito mês ou transarei com Mia, o que é uma boa ideia.

Ela bufou e apertou a bolsa com força.

— Você vai transar é comigo Dylan. Nem pense em ter algo com aquela vadia.

Ela disse e saiu.

É cada uma que me aparece.

Casamento de um CafajesteOnde histórias criam vida. Descubra agora